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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

ENERGIA EÓLICA/ DINAMARCA



Dinamarca produz a partir do vento 140% de sua demanda por energia elétrica


Tanta energia foi produzida nos parques eólicos da Dinamarca em um único dia que o país foi capaz de atender sua demanda internar de eletricidade e ainda exportar energia para a Noruega, Alemanha e Suécia.
Em um dia com ventos excepcionais a Dinamarca produziu 116% das suas necessidades nacionais de eletricidade a partir de turbinas eólicas. Logo apos, por um período de três horas quando a demanda de eletricidade caiu, esse número passou para 140%. Interligações permitiram que 80% do excedente de energia fossem compartilhados igualmente entre a Alemanha e a Noruega, que possuem um sistema hidrelétrico onde é possível armazena-la para uso posterior. A Suécia também recebeu uma parte da energia.
offshore_wind_record_ energia eolica dinamarca
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------"Isso mostra que um mundo movido 100% por energia renovável não é nenhuma fantasia”, disse Oliver Joy, um porta-voz do corpo de comércio da Associação Europeia de Energia Eólica. “A energia eólica e renováveis podem ser uma solução para a descarbonização – e também a segurança do abastecimento em momentos de alta demanda.”
Os números surgiram no site do operador do sistema de transmissão dinamarquês,energinet.dk, que fornece um relatório  minuto a minuto de energia renováveis na rede elétrica nacional. O site mostra que os parques eólicos da Dinamarca nem sequer estavam operando em sua capacidade total de  4.8GW nos momentos de picos de produção. Um surto de instalações de parques eólicos significa que a Dinamarca pode potencialmente estar produzindo metade de sua eletricidade a partir de fontes renováveis ​​bem antes da meta, ate 2020, de acordo com Kees van der Leun, o diretor comercial da Ecofys Energy.
energia eolica dinamarca
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Eles têm um forte programa de construção de novas instalações, com um ganho líquido de 0.5GW em novos parques eólicos onshore antes do fim da década”, disse ele. “Um equivalente a 1.5GW em novos parques eólicos off-shore também serão construídos, mais do que dobrando a capacidade atual. Estamos vendo um crescimento anual de 18% na energia eólica.”
A indústria eólica britânica pode olhar a realização dinamarquesa com inveja, depois que o governo de David Cameron anunciou a retirada do apoio para parques eólicos onshore a partir do próximo ano, e de planejar obstáculos para as novas construções.

 Imagens de Shutterstock

www.engenharia/dinamarca-produz-a-partir-do-vento-140-de-sua-demanda-por-energia-eletrica-2.htm




domingo, 30 de agosto de 2015

RESÍDUOS SÓLIDOS/ESTUDO DE CASO



Gestão de Resíduos de Poda: Estudo de Caso da Fundação Parques e Jardins do Município do Rio de Janeiro

Pequena mostra do estudo realizado na UERJ
(Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Dissertação de Mestrado do Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental, realizada  por Barbara L. G. Alves.




RESULTADOS

Propostas apresentadas:

O paisagismo urbano deve exercer outras funções no padrão de sustentabilidade de      uma cidade
Olhar diferenciado das políticas públicas em relação à diversidade de ações
Gestão participativa
Retiradas prévias das sementes
Condução dos resíduos de poda para o CTRS de Gericinó
Otimização da área do CTRS de Gericinó: congregando disponibilidade espacial e destinação final dos resíduos e aproveitamento dos mesmos
Apresentação de modelo eficiente de aproveitamento dos resíduos de poda de árvores urbanas
Contribuição com a revitalização da área aterrada
Produção de composto orgânico e mudas nos aterros, sem gastos com transporte e insumos
Utilização de espécies promissoras em aterros sanitários
Produção de equipamentos paisagísticos e outros mobiliários urbanos
Absorção da mão-de-obra dos ex-catadores


BIBLIOGRAFIA RESUMIDA:



ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental Brasileiro. Rio de Janeiro: Ed. Lumien Juris, 2005.
BAIARD, Colin. Química Ambiental, trad. Maria Angelis Recio e Luiz Carlos Marques Carrera. – 2. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2002.
CERVO A. L., BERVIAN P.A.. Metodologia Científica. 3 ed.. São Paulo: Mc Graw-Hill do Brasil,1983
CURSO DE ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL EM ARBORIZAÇÃO URBANA. Realização APEFERJ – Associação de Profissionais de Engenharia  Florestal do Rio de janeiro – Rio de janeiro: ed. Luiz O. L. Pedreira,1998.
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. SEMADS-FEEMA-SEE. Cadernos Pedagógicos I, II, III, IV . Rio de Janeiro: CEPUERJ, 2000.
LERNER, Walter. Organização, Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas,1982
LORENZI, Henrri, Árvores exóticas do Brasil: madeireiras , ornamentais e aromáticas. São Paulo: Instituto Plantarum, 2003.
LORENZI, Henrri. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. São Paulo: Editora Plantarum, 1992.
MACHADO, Paulo A. L. Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo: Humanitas, 1999.
MADEIRA, José Maria Pinheiro. Administração Pública Centrada e Descentralizada - 2ed -  Rio de Janeiro: América Jurídica, 2003.
MEDAUAR, Odete. Constituição Federal, coletânea de legislação de direito ambiental. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2002.
PAISAGISMO carioca. Fundação Parques e Jardins. Disponível em www.rio.rj.gov.br/fpj  Acesso em: 19 de jun. 2006.
PLANO ESTRATÉGICO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. As cidades da Cidade. Rio de Janeiro: Imprinta Express LTDA, 2004.
SANDERS, R. A. Some determinants of urban forest structure. Urban Ecol.: 1984.
SISINNO, Cristina Lúcia Silveira, OLIVEIRA, Rosária Maria de. Resíduos Sólidos Ambiente e Saúde. Rio de janeiro: Editora Fiocruz, 2000.
VOLPATO, Gilson Luiz. Ciência: da filosofia à publicação - 4a ed.- Botucatu: Tipomic, 2004.


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Terminamos dessa forma uma breve exposição sobre os resíduos de podas urbanas (2006). Temos a certeza que  a implementação da gestão  sugerida em prefeituras poderá trazer grandes benefícios para a estruturação dos planos diretores das cidades, para o meio ambiente local e ao mesmo tempo exercer sua função social junto aos catadores. Fato já comprovado recentemente no sul do Brasil e na Alemanha (sem o enfoque social) , citados anteriormente aqui no Blog em 24/072015.

sábado, 29 de agosto de 2015

RESGATE DE TARTARUGAS NA AMAZÔNIA







A equipe do Parque Nacional do Viruá (RR) com apoio da Polícia Militar resgatou 66 tartarugas da Amazônia que estavam em poder de uma quadrilha de traficantes e seriam vendidas em Roraima.


Saiba mais:http://goo.gl/q7vLy2

#ICMBio #UnidadesdeConservação #Biodiversidade#fiscalização
/www.facebook.com/ICMBio/photos/a.639168019484354.1073741837.130716810329480/895686887165798/?type=1&theateros reservados. Fotos: Samuel Rodriques e Beatriz Lisboa


RESÍDUOS SÓLIDOS/ESTUDO DE CASO

Gestão de Resíduos de Poda: Estudo de Caso da Fundação Parques e Jardins do Município do Rio de Janeiro

Pequena mostra do estudo realizado na UERJ
(Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Dissertação de Mestrado do Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental, realizada  por Barbara L. G. Alves.

    DISCUSSÃO




-   Dados Pesquisados:


Não há uma pré-disposição da FPJ em relação ao atendimento as propostas deste estudo.
A instituição analisada está focada, exclusivamente, na conservação do arboreto urbano.
Aproveitamento econômico-ecológico é desconsiderado, salvo raras exceções.
Há dificuldades para a segregação de materiais verdes pela FPJ.
Não há disponibilidade de espaço físico para triagem de materiais na FPJ.
Há possibilidade de aproveitamento econômico das partes de plantas.
Existe área disponível para segregação no CTRS Gericinó.
Há necessidade de recuperação da área aterrada após encerramento de atividades.
Pode-se transportar a galhada sem custos excedentes.
Há espécies promissoras para a recuperação arbórea do CTRS de Gericinó.


-   Parâmetros a Considerar:


A implementação de políticas públicas: distribuição igualitária de investimentos em infra-estrutura.
A disponibilização de recursos financeiros insuficientes para a solução de problemas        ambientais.
Participação conjunta do governo e da sociedade. 
A interpretação multidisciplinar envolvendo diferentes variáveis.
Tendências legislativas: Decreto 5.940, de 25 de outubro de 2006, e da Resolução nº 14 da Secretaria de Estado do Ambiente, de 20 de Abril de 2007.
Limite de capacidade dos aterros regionais.
Atividades para os catadores após encerramento de atividades nos aterros.
Criação de áreas contíguas ao CTRS de Gericinó para recebimento de resíduos.
Gastos com transporte.
Valor das árvores embutido nos resíduos de poda.
-   Limitações Pontuais:
Impossibilidade de segregação dos resíduos na fonte: como alternativa propõe-se a indicação do CTRS de Gericinó.
Limitação de mão de obra: para supri-la sugere-se instrutores e funcionários da administração pública e catadores, gerando gestão participativa e estabilidade sócio-ambiental.

Limitação econômica: propõe-se transporte sem custos extras, dispensando a alocação de recursos para o deslocamento de mudas, insumos e mobiliário urbano para a área a ser revitalizada, traduzindo-se em compensação de custos de investimentos através de benefícios a serem obtidos.




Continua na próxima postagem.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

ÁGUAS RESIDUAIS/ DOWNLOAD IN ENGLISH

Águas residuais são um recurso subestimado que não deveríamos desperdiçar, diz estudo do PNUMA
Estocolmo, 26 de Agosto de 2015 – O tratamento de águas residuais está provando ser um bom investimento, já que exemplos de todo o mundo mostram que os benefícios vão além da saúde humana, como a prestação de irrigação para a silvicultura e indústria, o biogás, água doméstica, calor, eletricidade e fertilizante.
Um novo livro eletrônico, lançado hoje pela organização WaterLex e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), intitulado “Boas Práticas para a regulação do tratamento de águas residuais: legislação, políticas e norma”, detalha exemplos de sucesso na conversão das águas residuais para o lucro.
Em 30 bilhões de dólares por ano, os custos de investimento no tratamento de águas residuais são altos porque as oportunidades de lucro são perdidas. Na América do Norte, por exemplo, 75% das águas residuais são tratados, mas apenas 3,8% é reutilizado, enquanto em países de baixa renda apenas uma média de 8% é tratada.
O livro desafia a imagem negativa das plantas de águas residuais, citando o exemplo de Melbourne, onde a maior instalação de tratamento é também uma reserva natural protegida pela Convenção de Ramsar sobre Zonas Úmidas. A cidade trata mais da metade do seu esgoto – 500 milhões de metros cúbicos ao dia - aproveitando os processos naturais que ocorrem em um sistema de lagoas de 11 mil hectares. Metano, que é o subproduto deste método, é preso e usado para produzir eletricidade, ajudando a mitigar a mudança do clima e reduzir o odor.
O estudo também mostra como os sistemas legais podem influenciar a qualidade e a acessibilidade da água. Por exemplo, o direito humano ao meio ambiente saudável, explicitamente garantido pelas constituições de 177 países, tem contribuído para a limpeza da Bacia do Rio Argentino Matanza-Riachuelo.
O rio, que flui através de Buenos Aires, estava sendo poluído por esgoto doméstico não tratado e efluentes das mais de 3 mil indústrias da cidade - o que representa 24% do PIB do país -, resultando em taxas de mortalidade infantil duas vezes maiores do que em províncias vizinhas. A Suprema Corte da Argentina ordenou a criação de um conselho multisetor de supervisão da sociedade civil que já garantiu a remoção de 70 mil toneladas de lixo do rio e 243.000 m³ de lixeiras.
O livro também explora os diferentes tipos de tratamento de esgoto, como o sistema combinado de planta e cooperativas na Finlândia, onde cidades contam com plantas autossuficientes em calor e 50% autossuficientes em eletricidade, enquanto comunidades rurais remotas instalam cooperativas para trataras águas residuais.
A planta As-Samra na Jordânia, que produz água para agricultura, é 95% autossuficiente em biogás. Singapura, que importa atualmente 40% da água, está explorando soluções inovadoras de tratamento para atingir a meta de independência de água até 2060. Depois de mais de dois anos de testes, tem agora instaladas 4 plantas de recuperação de água, processando 547,200 m³ por dia.
O livro eletrônico, divulgado em Estocolmo como parte das comemorações da Semana Mundial da Água, é uma resposta dentro do prazo para a diminuição de um terço da biodiversidade dos rios, lagos e terras úmidas causada pela deterioração da qualidade da água. Recomenda-se uma reação integrada ao problema, com uma consideração especial para o meio ambiente urbano, já que a projeção é de que a população de habitantes ultrapasse os 6 bilhões nos próximos 40 anos. Atualmente, cerca de 90% do fluxo de águas residuais não tratados são gerados em áreas costeiras densamente povoadas.
Faça o download do e-book (em inglês) aqui:

Download in English here:
http://web.unep.org/%C3%A1guas-residuais-s%C3%A3o-um-recurso-subestimado-que-n%C3%A3o-dever%C3%ADamos-desperdi%C3%A7ar-diz-estudo-do-pnuma



INCÊNDIOS FLORESTAIS


ATENÇÃO AOS MESES DE INVERNO


Essa época de seca é a mais propícias para queima da vegetação, a umidade é baixa, as plantas estão desidratadas, geralmente venta muito. O fogo nessas condições se propaga facilmente. 


Por negligência ou ação criminosa, em sua grande maioria, os incêndios são causados pela ação humana e podem gerar grandes prejuízos à natureza, destruindo a fauna e a flora. Prevenir é a melhor opção 


















Saiba como: http://goo.gl/YDavud


© Todos os direitos reservados. Foto: Palê Zuppani

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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

O TRÁFICO DOS ELETRÔNICOS/RESÍDUOS SÓLIDOS






O CAMINHO DO LIXO ELETRÔNICO




A rota do tráfico dos eletrônicos se amplia no mundo, inclusive no Brasil. Nos lixões mundo afora se intensifica o depósito de lixo eletrônico, podemos citar alguns locais como  Gana, China, África, Ásia, e, na América Central um navio dos EUA procura em países pobres um espaço para deposição desse material como se suas cinzas fossem fertilizantes. O conteúdo é composto por arsênico, chumbo e outras substâncias tóxicas, parte é jogada em uma praia do Haiti e outra é lançada ao mar. Agora pasmem, 353 toneladas de resíduos de televisores em contêiners são trazidos ao Porto de Navegantes em Santa Catarina. Existem dois objetivos: um, lucrar com a venda dos resíduos, o outro, descartar todo o material. 
A geração desses resíduos no mundo, no ano passado, foi de uma monta de 41,8 milhões de toneladas, mas apenas 6,5 milhões foram tratados de forma ideal, segundo estudos da Universidade das Nações Unidas (UNO).
Há falhas na fiscalização da destinação dos resíduos, a UNU estima que apenas 4/7 da população mundial esteja coberta poe leis referente ao tratamento do lixo eletrônico. 
O crime organizado tem se diversificado e investido em resíduos. Globalmente, não podemos afirmar para onde o lixo eletrônico está indo, segundo Christian Nellemann - chefe da Unidade de Resposta Rápida do Programa das Nações Unidas (PNUMA) -.  Seria surpresa se o Brasil estivesse nessa rota ilegal e internacional de eletrônicos em larga escala com a presença do crime organizado no nosso país?
Depois da Política nacional de Resíduos Sólidos em 2010, foi proibida a importação de resíduos perigosos, mas ainda assim  tenta-se burlar a Lei. Nos últimos cinco anos o IBAMA interceptou cerca de 500 toneladas de resíduos eletrônicos entrando no país ilegalmente e as cargas foram devolvidas à origem. Infelizmente as falhas na fiscalização são muitas.
Na Convenção da Basileia (1989), na Suíça, um tratado foi dedicado à comercialização de lixo tóxico entre os países, devendo cada país ser responsável pela gestão interna destes resíduos. O Brasil é signatário de Basileia, portanto  em 2011, começou a ser desenvolvido um acordo setorial específico para o lixo eletrônico, mas um empasse entre governo e empresas vem atrasando sua conclusão. Por ter um custo para tratar o lixo eletrônico, o governo deveria incentivar as empresa que tratam seus resíduos corretamente. Segundo Zilda Veloso - diretora de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente-, há uma expectativa que esse empasse se resolva até o final do ano.
Enquanto o acordo não é concluído, o lixo eletrônico é comercializado. Desde 2010 o IBAMA autorizou mais de 14 mil  toneladas de resíduos eletrônicos para a exportação, passando esse material por catadores ou ferros velhos. Os produtos são vendidos e cinco categorias: placas eletrônicas, alumínio, ferro, plástico e fios de cobre. O destino das placas é a China. Nessa cadeia sugere-se que esse material é bastante valorizado.



Jornal O Globo, 24/08/2015, Pág. 21