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quarta-feira, 24 de junho de 2015

Mangue/Evolução no Plantio de Propágulos

MANGUEZAL


 É um ecossistema costeiro, de transição entre os ambientes terrestre e marinho, uma zona úmida característica de regiões tropicais e subtropicais. Associado às margens de baías, enseadas, barras, desembocaduras de rios, lagunas e reentrâncias costeiras, onde haja encontro de águas de rios com a do mar, ou diretamente expostos à linha da costa, está sujeito ao regime das marés, sendo dominado por espécies vegetais típicas, às quais se associam outros componentes vegetais e animais.
Ao contrário do que acontece nas praias arenosas e nas dunas, a cobertura vegetal do manguezal instala-se em substratos de vasa de formação recente, de pequena declividade, sob a ação diária das marés de água salgada ou, pelo menos, salobra.solo do manguezal caracteriza-se por ser úmido, salgado, lodoso, pobre em oxigênio e muito rico em nutrientes. Por possuir grande quantidade de matéria orgânica em decomposição, por vezes apresenta odor característico, mais acentuado se houver poluição. Essa matéria orgânica serve de alimento à base de uma extensa cadeia alimentar, como por exemplo, crustáceos e algumas espécies de peixes. O solo do manguezal serve como habitat para diversas espécies, como caranguejosbiodiversidade dos manguezais se traduz em significativa fonte de alimentos para as populações humanas. Nesses ecossistemas se alimentam e reproduzem mamíferosavespeixesmoluscos e crustáceos, entendidos os recursos pesqueiros como indispensáveis à subsistência tradicional das populações das zonas costeiras. Esses aspectos peculiares são os que nos fascinam, diferentemente da ideia que habitualmente se faz do mangue. Vale investir neles. Abaixo seguem imagens de uma pequena amostra da evololução do nosso modesto empreendimento.

22/06/2015)





(01/04/2015)

Em:https://pedia.org/wiki/Manguezalt.wikip

terça-feira, 23 de junho de 2015

Floradas/Ipês



O inverno promete maravilhosas floradas de Ipês

Com a presença do El Niño, podem retardar um pouco  o espetáculo, quanto aos amarelos, podem demorar ainda mais, previstos para fins de agosto ou início de setembro.






segunda-feira, 22 de junho de 2015

Floradas/Ipês/Peculiaridades

PECULIARIDADES/IPÊS


                                                         Tabebuia avellanedae


É comum a confusão entre as diversas espécies de ipê-roxo ou ipê-rosa, por este motivo e por razões práticas reuniremos informações comuns às espécies mais utilizadas na arborização urbana. O ipê-roxo é uma árvore decídua, característica das florestas semidecídua e pluvial. Ocorre tanto no interior da floresta primária densa, como nas formações abertas e secundárias. E presenta folhas compostas e palmadas, com 5 folíolos que caem no inverno dando lugar a floração. As flores em forma de trombeta são numerosas, de coloração rósea ou arroxeada, de acordo com a espécie e despontam em volumosas inflorescências. A floração inicia-se no fim do inverno e no início da primavera. A frutificação posterior produz vagens de 25 cm verdes e lisas, que se abrem liberando                                            as sementes aladas.

Seu tronco é elegante e oferece madeira de excelente qualidade, pesada, dura, de cerne acastanhado, própria para a fabricação de arcos de violino e instrumentos musicais, o que lhe rendeu o nome popular de pau-d’arco. Da casca extraem-se substâncias de uso medicinal, utilizadas no combate ao diversos tipos de câncer e infecções de pele e mucosas.
O ipê-roxo é uma ótima árvore ornamental para arborização urbana, de crescimento moderado a rápido, que não possui raízes agressivas. Pode tornar-se inconveniente durante a quedas das folhas ou flores, provocando sujeira na via pública ou ao alcançar a fiação elétrica ou de telefone, devido a sua altura, que podem ultrapassar 12 metros. Sua floração é maravilhosa e recompensadora e atrai polinizadores, como beija-flores e abelhas.
Tabebuia serratifólia
Devem ser plantadas sob sol pleno ou meia-sombra, em covas amplas, bem preparadas com esterco de curral curtido e NPK. Irrigações periódicas durante o primeiro ano de implantação são importantes. As árvores adultas são muito tolerantes à períodos de seca. O ipê-roxo aprecia climas quentes, mas pode ser cultivada em regiões subtropicais, tendo nestes casos uma redução na velocidade de crescimento. Multiplica-se por sementes e estaquia.

Medicinal:

  • Indicações: eczemas, psoríase, câncer, alergias, disenterias, ferimentos, aftas, úlceras, viroses, queimaduras, picadas de cobra
  • Propriedades: antimicrobiana, antitumoral, antiviral, estrogênica, estimulante do sistema imunológico
  • Partes Utilizadas: casca, folha

Alerta:

O uso em excesso pode ser tóxica, deve ser utilizada sob acompanhamento médico.
Em:http://www.jardineiro.net/plantas/ipe-roxo-tabebuia-impetiginosa.html



domingo, 21 de junho de 2015

Desastre Ambiental/ Crime Ambiental?


Vazamento de óleo atinge a Baía de Sepetiba





Esta semana, sexta-feira, devido a problemas  de vazamento na válvula de um duto da Transpretro, em Mangaratiba, no sul fluminense, houve um derramamento de óleo por cerca de oito horas, atingindo além da baía, um manguezal da Área de Proteção Ambiental (APA) do município. Prefeitura e Transpetro divergem na quantidade de óleo derramado, para a primeira foram 30 mil litros, a outra relato apenas 600 litros, dos quais 50 litros chegaram ao mar, na altura de Coroa Grande e Itacuruçá (segundo o INEA). Suscitou-se um arrombamento no cadeado do local, sugerindo roubo de dutos, configurando assim crime ambiental.
Foi feito um trabalho para que o óleo não se espalhasse. Barreiras foram colocadas no rio Itinguçu e foram usadas bombas para aspirar o óleo. A prefeitura de Mangaratiba notificou a Transpetro com um auto de infração que prevê multa de 50 milhões. A empresa tem 15 dias para apresentar a defesa.

Em: Jornal o Globo, 20 de junho, Pág. 18

Solstício de inverno



O inverno começa neste domingo

20 de junho de 2015 às 16h22min.

O inverno começa no dia 20 de junho, às 13h38, horário de Brasília e será marcado pela influência do evento El Niño e isso será o suficiente para mexer com as condições do nosso inverno. Esta situação é bem diferente do registrado, por exemplo, nos anos de 2010, 2011 e 2013, que na época estávamos com a presença da La Niña, ou seja, com o Pacífico Equatorial mais frio que o normal, e tivemos muitas massas polares avançando pelo centro-sul do Brasil. Já nestes últimos anos, a situação é oposta, pois no ano passado o Pacífico Equatorial estava ligeiramente mais quente do que o normal e neste ano estamos em El Niño, ou seja, Pacífico Equatorial mais quente do que a média. Portanto, podemos imaginar um inverno não muito rigoroso.

A chuva continuará escassa na maior parte do país, ou seja, normal ou abaixo da média, como já é normal nesta época do ano. Somente na região Sul a chuva é acima da média por causa do fenômeno. Com relação às temperaturas, a tendência é que o El Niño diminui o frio ou teremos temperaturas acima da média de uma maneira geral. Faltará frio neste ano, exceto nos estados do RS e de SC, onde ficarão perto da normalidade. 
Temos anomalia de chuva e temperatura para os meses de Inverno (Julho, Agosto e Setembro). Anomalia representa um desvio em relação a normalidade. A anomalia pode ser positiva ou negativa.


http://www.climatempo.com.br/noticias/318773/o-inverno-comeca-neste-domingo/

Índios/Violência


sexta-feira, 19 de junho de 2015

Agrotóxicos


Aumento do Uso de Agrotóxicos

Brasil despeja mais de um milhão de toneladas de agrotóxicos nas lavouras por ano. O que daria, em média, 5 quilos de veneno agrícola por pessoa.


Um relatório, divulgado, pelo Instituto Nacional de Câncer, alerta para o risco que os brasileiros correm por viver num país que é o campeão mundial no consumo de agrotóxicos. 
O Brasil despeja mais de um milhão de toneladas de agrotóxicos nas lavouras por ano. O que daria, em média, cinco quilos de veneno agrícola por pessoa.Os números estão em um documento divulgado pelo Inca, o Instituto Nacional do Câncer, que alerta sobre os riscos do excesso de pesticidas no campo. Quem lida diretamente com as lavouras está mais sujeito à intoxicação. Mas o documento afirma que a exposição a resíduos de agrotóxicos nos alimentos e no ambiente, geralmente em doses baixas, pode afetar toda a população.
Os problemas podem aparecer muito tempo depois, entre eles estão infertilidade, impotência, abortos, malformações, efeitos no sistema imunológico e câncer.
O Inca também critica a permissão do uso no Brasil, de agrotóxicos já banidos em outros países. Caso do glifosato, um dos herbicida mais comuns nas lavouras brasileiras, classificado como provável causador de câncer.
Apesar da preocupação com os agrotóxicos, o Inca deixa claro que as pessoas não devem diminuir o consumo de frutas, legumes e verduras, fundamentais para uma alimentação saudável. O Instituto defende a redução do uso de pesticidas e maior incentivo à produção de alimentos orgânicos.
“Os alimentos orgânicos e produzidos sem agrotóxicos têm uma concentração maior de vitaminas, minerais, e de compostos que previnem o câncer”, explica Fábio Gomes, nutricionista – INCA.
A Associação que representa o setor de defensivos agrícolas, diz que o documento do Inca é alarmista. E ressalta que os agrotóxicos usados no Brasil passam por rigorosos métodos de análise e regulamentação dos ministérios da Saúde, Agricultura e Meio Ambiente.
De acordo com a última análise feita pela Anvisa em mais de 1.300 amostras, de 22 alimentos, 75% estavam dentro dos padrões. Mas 25% tinham agrotóxicos não permitidos ou acima do limite. A abobrinha foi a campeã: quase metade das amostras estava irregular.
O que levar para mesa de casa, é uma escolha difícil para o consumidor. “É uma uma roleta russa”, afirma um consumidor.
A Anvisa anunciou que os agrotóxicos citados no relatório do Inca vão ser reavaliados. Segundo o Ministério da Agricultura, a legislação brasileira do setor segue padrões reconhecidos pela comunidade científica internacional. E a fiscalização da venda e do uso de agrotóxicos cabe aos estados e municípios.
Reproduzido na íntegra: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/04/relatorio-alerta-sobre-riscos-do-excesso-de-agrotoxicos-no-campo.html