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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

SISTEMA CANTAREIRA / REFLORESTAMENTO

Fundo Clima ajuda a recuperar o Cantareira



Medidas de reflorestamento, produção florestal e pesquisa científica serão novas aliadas no combate à crise hídrica de São Paulo. Projeto apoiado pelo Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), promoverá a reposição de 50 mil mudas e a recuperação de 25 hectares na região do Sistema Canteira, entre outras ações. Ao todo, R$ 500 mil serão investidos.
 A restauração ocorrerá em nascentes, córregos e rios nos municípios paulistas de Piracaia, Joanópolis e Nazaré Paulista. A Agência Ambiental Pick-upau é a responsável pela execução do projeto. “Há vários relatos de produtores locais de que muitas nascentes situadas nas propriedades dessas regiões estão desaparecendo”, alerta o CEO da instituição, Júlio Andrade. Segundo ele, o processo já foi iniciado em alguns pontos.
 MUDAS
A primeira pesquisa do projeto analisou um processo de mudança de recipientes entre mudas de espécies florestais. Publicado na Darwin Society Magazine, o estudo concluiu que 82% das mudas selecionadas sobreviveram à mudança de sacos plásticos para tubetes. A maioria das espécies analisadas era nativa da Mata Atlântica. Além das pesquisas científicas, o projeto prevê a restauração ecológica com 50 mil mudas de espécies arbóreas e arbustivas.
 A taxa de sobrevivência é alta, na avaliação de Júlio Andrade. De acordo com ele, o método usado é agressivo, porque coloca os indivíduos em um tubo mais apertado e com menos nutrientes. Ainda assim, a maior parte das mudas sobreviveu. “Muitas vezes, o produtor precisa aumentar a produção em um espaço pequeno”, justifica. “Com a pesquisa, ele vai saber o quanto pode perder no transplante de recipiente e avaliar se é vantajoso ou não.”
Em campo, os pesquisadores constatam o empenho da comunidade local em adotar medidas sustentáveis e, com isso, contribuir para a resolução da questão hídrica em São Paulo. “Os proprietários de terras na região têm consciência ambiental e sabem que, sem água, não vão poder continuar produzindo”, constata Andrade. “Todos estão dispostos a cercar uma parte dos terrenos para fazer o plantio.”
 SAIBA MAIS
Pioneiro no apoio a pesquisas e programas de mitigação e adaptação, o Fundo Clima é um dos principais instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). Com natureza contábil e vinculado ao MMA, é administrado por um comitê formado por representantes de órgãos federais, da sociedade civil, do terceiro setor, dos estados e dos municípios.

http://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=1249

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

TUBARÃO MARTELO / EXTINÇÃO



O tubarão-martelo possui distribuição global, em regiões temperadas e tropicais. No Brasil ocorre em maior abundância na região sul. O principal fator de ameaça é a intensa e contínua atividade pesqueira exercida nas áreas de incidência da população. Saiba mais sobre a espécie: http://goo.gl/lVc2In


O Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Tubarões e Raias Marinhos Ameaçados de Extinção tem como objetivo mitigar os impactos sobre os elasmobrânquios marinhos. Conheça as ações do PAN: http://goo.gl/0wr7PV

#ICMBio #PlanodeAçãoNacional#EspéciesAmeaçadasdeExtinção


http://www.ICMBio/photos/a.145941932140301.29207.130716810329480/922273067840513/?type=3&theater


terça-feira, 10 de novembro de 2015

BRASIL SEDIA DEBATE INTERNACIONAL SOBRE MERCÚRIO




O governo brasileiro recebeu entre os dias 26 e 29 de outubro, em São Paulo, 20 especialistas de grupos regionais das Nações Unidas (ONU) – Ásia-Pacifico; Europa Central e Oriental; Europa Ocidental e Outros; América Latina e Caribe; e África – para discutir um novo mecanismo de financiamento para apoiar países em desenvolvimento e com economias em transição a implantar as obrigações da Convenção de Minamata.
Segundo a Diretora de Qualidade Ambiental na Indústria do Ministério do Meio Ambiente, Letícia de Carvalho, o mecanismo inclui o Fundo para o Meio Ambiente Global (GEF) e o programa internacional específico para apoio a capacitação e assistência técnica.
O convite para o Brasil sediar o encontro partiu do PNUMA, considerando o papel central do país nas negociações da Convenção de Minamata. Letícia conta que na próxima sessão do Comitê Intergovernamental de Negociação sobre o Mercúrio (INC7), entre 10 e 15 de março de 2016 na Jordânia, o mecanismo de financiamento será apresentado.
O evento promoveu a discussão de orientações para operacionalizar o programa específico para mercúrio. Isso inclui as atividades que poderão ser financiadas; os critérios de elegibilidade; quem poderá ser tomador dos recursos; quais requisitos devem ser preenchidos para o acesso ao recurso; as fontes de financiamento; os arranjos institucionais; e a duração desse mecanismo.
O Brasil é signatário da Convenção de Minamata desde 2013. Dos 128 países que aderiram, 18 já ratificaram o documento: Djibuti, Gabão, Guiné, Guiana, Lesoto, Mônaco, Nicarágua, Seicheles, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Uruguai, Madagascar, Chade, Mauritânia, México, Mongólia, Panamá e Samoa.
O processo de ratificação da Convenção no Brasil está em andamento. O Congresso Nacional avalia a proposta para a publicação jurídica do ato final de ratificação. “A Frente Parlamentar da Química tem trabalhando para colocar a ratificação da convenção na pauta e esperamos que isso ocorra logo. É muito importante para o Brasil”, disse Letícia de Carvalho.


Sobre o Mercúrio:
O mercúrio é um metal naturalmente encontrado na natureza, podendo estar no ar, no solo e na água. Este metal assume diversas formas químicas. Tem efeitos adversos importantes sobre a saúde humana e o meio ambiente. A exposição a níveis elevados de mercúrio pode afetar o cérebro, o coração, os rins e pulmões e o sistema imune dos seres humanos.
Um dos problemas causados pelo mercúrio é a sua introdução na cadeia alimentar, contaminando as pessoas. Nos ambientes de trabalho, a contaminação também ocorre pela exposição direta dos trabalhadores ao mercúrio e seus compostos.

Sobre a Convenção de Minamata
A Convenção de Minamata é um tratado global para proteger a saúde humana e o ambiente dos efeitos adversos do mercúrio. Foi assinada em Genebra, em 2013. Os principais destaques incluem a proibição de novas minas de mercúrio, a eliminação progressiva das já existentes, as medidas de controle sobre as emissões atmosféricas e a regulamentação internacional sobre o setor informal para mineração artesanal e de ouro em pequena escala.



http://web.unep.org/com-apoio-do-pnuma-brasil-sedia-debate-internacional-sobre-merc%C3%BArio









segunda-feira, 9 de novembro de 2015

EXTINÇÃO / ARIRANHA




A ariranha ocorria nos biomas Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e Amazônia, mas sofreu uma drástica redução populacional no passado devido principalmente à caça. Atualmente, há registros isolados no Cerrado e possivelmente na Mata Atlântica.

Saiba mais sobre a espécie: http://goo.gl/7G1kc4



O Plano de Ação Nacional para Conservação da Ararinha tem como objetivo geral conservar as populações de ariranha nas suas áreas de distribuição atual e iniciar a recuperação da ariranha em sua área de distribuição original.
Conheça as ações do PAN: http://goo.gl/m8wMcQ


© Todos os direitos reservados. Foto: Palê Zuppani




ICMBio/photos/a.145941932140301.29207.130716810329480/922273584507128/?type=3&theater

domingo, 8 de novembro de 2015


TELHADO VERDE É OBRIGATÓRIO PARA PRÉDIOS COM MAIS DE 4 PAVIMENTOS EM RECIFE

Lei sancionada nesta semana vai trazer o aumento das áreas verdes e diminuir os efeitos do calor




prefeitura de Recife (PE) regulamentou  uma prática sustentável que está se tornando comum pelo mundo: os novos prédios residenciais, com mais de quatro pavimentos e com área coberta acima de 400 m², serão obrigados a ter telhados verdes. A Lei Municipal 18.112/2015 exige o plantio de gramas, hortaliças, arbustos e árvores de pequeno porte nas lajes dos edifícios.

Essa ação incentiva o aumento das áreas verdes, reduzindo o forte calor das grandes capitais. O projeto de lei também prevê a construção de reservatórios para captação de água da chuva em novos imóveis, residenciais e comerciais, com área de solo acima de 500 m² e que tenham 25% do terreno impermeabilizado.

O teto verde é uma solução conveniente para os dias atuais, porque reduz as ilhas de calor nas metrópoles. Além disso, o sistema ajuda a prevenir enchentes com a retenção da água de chuva. Mas o morador é o maior beneficiado já que o interior da casa fica muito mais fresco.


jardim.globo.com/Casa-e-Jardim/Dicas/Sustentabilidade/noticia/2015/04/telhado-verde-e-obrigatorio-para-predios-com-mais-de-4-pavimentos-em-recife.html

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

REDUÇÃO DE IPTU / ÁREAS VERDES

Em Belo Horizonte, casas que têm quintal verde estão isentas de IPTU


Em cada ano que passa, ele está cada vez mais caro. O IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) pesa no orçamento de muitos brasileiros. Mas tem novidades por ai, é que em Belo Horizonte, capital mineira, quem possui casas com grandes quintais verdes não precisa pagar mais este imposto à prefeitura.
De acordo com a prefeitura, trata-se de uma espécie de “agradecimento” oferecido aos cidadãos que são donos dessas moradias ecológicas por contribuírem para o microclima da cidade, melhorando a qualidade do ar, diminuindo as ilhas de calor e contribuindo para a absorção da água da chuva, entre outros tantos benefícios trazidos pelas  áreas verdes.
A lei é antiga, tem 20 anos, mas poucos moradores sabem de sua existência. Segundo a prefeitura, menos de 10 donos de chácaras e sítios, que possuem extensa área verde preservada em seus quintais, fazem uso do tal benefício.
Para tornar popular a medida – e, assim, incentivar a conservação do verde no município de BH, que já chegou até a ser chamado de ‘cidade jardim’ e, hoje em dia, está ‘cinza’  -, a prefeitura vai passar a divulgar a lei em seu guia do IPTU. Além do mais, baterá na porta de potenciais candidatos para a isenção da taxa para explicar o benefício.
De acordo com o governo, não é qualquer quintal verde que se enquadra na lei. É preciso que ele seja de acordo com  ‘Reserva Particular Ecológica’,  pela legislação municipal. O que, entre muitas exigências, significa que o imóvel precisa ter “condições naturais primitivas ou semi primitivas recuperadas”.
Ainda assim, é uma boa lei para ser replicada em outros municípios  brasileiros, não é mesmo?
Quem aí poderia ganhar isenção no IPTU?
http://engenhariae.com.br/meio-ambiente/em-belo-horizonte-casas-que-tem-quintal-verde-estao-isentas-de-iptu