http://abes-dn.org.br/
Barbara Lucia Guimarães Alves é Doutora em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social pelo Programa EICOS - UFRJ, Mestra em Engenharia Ambiental pela UERJ, com Especialização em Educação para Gestão Ambiental - PDBG/UERJ. Possui graduação em Licenciatura em Ciências Agrícolas pela UFRRJ e graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Atuando nos seguintes temas: árvores, podas, aterros, consumo, gerenciamento ambiental e resíduos.
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quinta-feira, 3 de setembro de 2015
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
COMO EVITAR DOENÇAS/EFLUENTES
Planos de saneamento podem ajudar a evitar mais de 100 doenças
Dados do Ministério da Saúde revelam que mais de 100 doenças podem ser evitadas com a presença do sistema de esgotamento sanitário. Entre as patologias listadas pelo órgão federal estão: cólera, amebíase, diarreia, hepatite, febre amarela, gripe, dengue, entre outras. Em 2014, por exemplo, Mato Grosso registrou 5.509 internações por doenças infecciosas.
Ainda em pesquisa realizada pelo Instituto Trata Brasil, no ano de 2013, 5.237 internações foram registradas no Estado do Mato Grosso devido a tais doenças. Desde total, o estudo aponta que 1.369 internações poderiam ter sido evitadas, caso existisse saneamento básico nos municípios. Os dados fazem parte do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS).
Para reverter esse quadro, o governo do Estado do Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado das Cidades (Secid), autorizou a contrapartida de R$ 2,5 milhões para realização de planos municipais de saneamento básico. O documento, que será formatado para 105 municípios, abrange o planejamento para os serviços de esgotamento sanitário e resíduos sólidos, tratamento de água e drenagem.
Além da Secid, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) é responsável por investir R$ 6,7 milhões no projeto e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) ficará com o desenvolvimento dos planos municipais de cada uma das localidades. Técnicos irão percorrer o estado para auxiliar os municípios no planejamento.
Conforme explica o superintendente de Saneamento da Secid, Huggo Waterson, com a elaboração dos planos, os municípios estarão aptos a receber recursos financeiros para solucionar as questões referentes ao setor de esgotamento sanitário. “Além disso, com o plano municipal, as melhorias aplicadas na área do saneamento terão continuidade mesmo com a mudança de gestão. A cidade terá um direcionamento nos investimentos”.
Para o secretário Eduardo Chiletto, a elaboração de planos municipais contribui diretamente para a qualidade de vida da população. “A Secretaria já atua nos municípios, por meio de convênio, na área de saneamento. Porém esta é uma oportunidade de planejar como os recursos poderão ser investidos e também as ações a serem desenvolvidas”.
terça-feira, 1 de setembro de 2015
EFÊMERO IPÊ/ÚLTIMAS FLORADAS DE INVERNO
IPÊ AMARELO
Já falamos de Ipê aqui no blog, mas resolvemos dar um destaque especial àquele que se guarda para o finzinho do inverno, suas flores praticamente explodem no início de setembro, e, bastante efêmeras, caem tingindo de amarelo todo o chão a sua volta.
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
ENERGIA EÓLICA/ DINAMARCA
Dinamarca produz a partir do vento 140% de sua demanda por energia elétrica
Publicado em por Engenharia é:
Tanta energia foi produzida nos parques eólicos da Dinamarca em um único dia que o país foi capaz de atender sua demanda internar de eletricidade e ainda exportar energia para a Noruega, Alemanha e Suécia.
Em um dia com ventos excepcionais a Dinamarca produziu 116% das suas necessidades nacionais de eletricidade a partir de turbinas eólicas. Logo apos, por um período de três horas quando a demanda de eletricidade caiu, esse número passou para 140%. Interligações permitiram que 80% do excedente de energia fossem compartilhados igualmente entre a Alemanha e a Noruega, que possuem um sistema hidrelétrico onde é possível armazena-la para uso posterior. A Suécia também recebeu uma parte da energia.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------"Isso mostra que um mundo movido 100% por energia renovável não é nenhuma fantasia”, disse Oliver Joy, um porta-voz do corpo de comércio da Associação Europeia de Energia Eólica. “A energia eólica e renováveis podem ser uma solução para a descarbonização – e também a segurança do abastecimento em momentos de alta demanda.”
Os números surgiram no site do operador do sistema de transmissão dinamarquês,energinet.dk, que fornece um relatório minuto a minuto de energia renováveis na rede elétrica nacional. O site mostra que os parques eólicos da Dinamarca nem sequer estavam operando em sua capacidade total de 4.8GW nos momentos de picos de produção. Um surto de instalações de parques eólicos significa que a Dinamarca pode potencialmente estar produzindo metade de sua eletricidade a partir de fontes renováveis bem antes da meta, ate 2020, de acordo com Kees van der Leun, o diretor comercial da Ecofys Energy.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Eles têm um forte programa de construção de novas instalações, com um ganho líquido de 0.5GW em novos parques eólicos onshore antes do fim da década”, disse ele. “Um equivalente a 1.5GW em novos parques eólicos off-shore também serão construídos, mais do que dobrando a capacidade atual. Estamos vendo um crescimento anual de 18% na energia eólica.”
A indústria eólica britânica pode olhar a realização dinamarquesa com inveja, depois que o governo de David Cameron anunciou a retirada do apoio para parques eólicos onshore a partir do próximo ano, e de planejar obstáculos para as novas construções.
Imagens de Shutterstock
www.engenharia/dinamarca-produz-a-partir-do-vento-140-de-sua-demanda-por-energia-eletrica-2.htm
domingo, 30 de agosto de 2015
RESÍDUOS SÓLIDOS/ESTUDO DE CASO
Gestão de Resíduos de Poda: Estudo de Caso da Fundação Parques e Jardins do Município do Rio de Janeiro
Pequena mostra do estudo realizado na UERJ
(Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Dissertação de Mestrado do Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental, realizada por Barbara L. G. Alves.
(Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Dissertação de Mestrado do Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental, realizada por Barbara L. G. Alves.
RESULTADOS
- Propostas
apresentadas:
•O
paisagismo urbano deve exercer outras funções no padrão de sustentabilidade
de uma cidade
•Olhar
diferenciado das políticas públicas em relação à diversidade de ações
•Gestão
participativa
•Retiradas
prévias das sementes
•Condução
dos resíduos de poda para o CTRS de Gericinó
•Otimização
da área do CTRS de Gericinó: congregando disponibilidade espacial e destinação
final dos resíduos e aproveitamento dos mesmos
•Apresentação
de modelo eficiente de aproveitamento dos resíduos de poda de árvores urbanas
•Contribuição
com a revitalização da área aterrada
•Produção
de composto orgânico e mudas nos aterros, sem gastos com transporte e insumos
•Utilização
de espécies promissoras em aterros sanitários
•Produção
de equipamentos paisagísticos e outros mobiliários urbanos
•Absorção
da mão-de-obra dos ex-catadores
BIBLIOGRAFIA RESUMIDA:
ANTUNES,
Paulo de Bessa. Direito Ambiental Brasileiro. Rio de Janeiro: Ed. Lumien
Juris, 2005.
BAIARD,
Colin. Química Ambiental, trad. Maria Angelis Recio
e Luiz Carlos Marques Carrera. – 2. ed. – Porto Alegre: Bookman,
2002.
CERVO
A. L., BERVIAN P.A.. Metodologia Científica. 3 ed.. São Paulo: Mc Graw-Hill
do Brasil,1983
CURSO
DE ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL EM ARBORIZAÇÃO URBANA. Realização APEFERJ –
Associação de Profissionais de Engenharia
Florestal do Rio de janeiro – Rio de janeiro: ed. Luiz O. L.
Pedreira,1998.
GOVERNO
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. SEMADS-FEEMA-SEE. Cadernos Pedagógicos I, II, III,
IV . Rio de Janeiro: CEPUERJ, 2000.
LERNER,
Walter. Organização, Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas,1982
LORENZI,
Henrri,
Árvores exóticas do Brasil: madeireiras , ornamentais e aromáticas. São Paulo:
Instituto Plantarum,
2003.
LORENZI,
Henrri.
Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas
nativas do Brasil. São Paulo: Editora Plantarum,
1992.
MACHADO,
Paulo A. L. Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo: Humanitas,
1999.
MADEIRA,
José Maria Pinheiro. Administração Pública Centrada e Descentralizada - 2ed
- Rio de Janeiro: América Jurídica,
2003.
MEDAUAR,
Odete. Constituição Federal, coletânea de legislação de direito ambiental. São
Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2002.
PAISAGISMO
carioca. Fundação Parques e Jardins. Disponível em www.rio.rj.gov.br/fpj Acesso em: 19 de jun. 2006.
PLANO
ESTRATÉGICO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. As cidades da Cidade. Rio de Janeiro: Imprinta
Express LTDA, 2004.
SANDERS,
R. A. Some determinants
of
urban
forest
structure.
Urban
Ecol.: 1984.
SISINNO,
Cristina Lúcia Silveira, OLIVEIRA, Rosária Maria de. Resíduos Sólidos Ambiente
e Saúde. Rio de janeiro: Editora Fiocruz, 2000.
VOLPATO,
Gilson Luiz. Ciência: da filosofia à publicação - 4a
ed.- Botucatu: Tipomic,
2004.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Terminamos dessa forma uma breve exposição sobre os resíduos de podas urbanas (2006). Temos a certeza que a implementação da gestão sugerida em prefeituras poderá trazer grandes benefícios para a estruturação dos planos diretores das cidades, para o meio ambiente local e ao mesmo tempo exercer sua função social junto aos catadores. Fato já comprovado recentemente no sul do Brasil e na Alemanha (sem o enfoque social) , citados anteriormente aqui no Blog em 24/072015.
sábado, 29 de agosto de 2015
RESGATE DE TARTARUGAS NA AMAZÔNIA
A equipe do Parque Nacional do Viruá (RR) com apoio da Polícia Militar resgatou 66 tartarugas da Amazônia que estavam em poder de uma quadrilha de traficantes e seriam vendidas em Roraima.
Saiba mais:http://goo.gl/q7vLy2
#ICMBio #UnidadesdeConservação #Biodiversidade#fiscalização/www.facebook.com/ICMBio/photos/a.639168019484354.1073741837.130716810329480/895686887165798/?type=1&theateros reservados. Fotos: Samuel Rodriques e Beatriz Lisboa
RESÍDUOS SÓLIDOS/ESTUDO DE CASO
Gestão de Resíduos de Poda: Estudo de Caso da Fundação Parques e Jardins do Município do Rio de Janeiro
Pequena mostra do estudo realizado na UERJ
(Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Dissertação de Mestrado do Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental, realizada por Barbara L. G. Alves.
(Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Dissertação de Mestrado do Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental, realizada por Barbara L. G. Alves.
-
Dados Pesquisados:
• Não há uma pré-disposição da FPJ em
relação ao atendimento as propostas deste estudo.
• A instituição analisada está focada,
exclusivamente, na conservação do arboreto urbano.
• Aproveitamento econômico-ecológico é
desconsiderado, salvo raras exceções.
• Há dificuldades para a segregação de
materiais verdes pela FPJ.
• Não há disponibilidade de espaço físico
para triagem de materiais na FPJ.
• Há possibilidade de aproveitamento
econômico das partes de plantas.
• Existe área disponível para segregação
no CTRS Gericinó.
• Há necessidade de recuperação da área
aterrada após encerramento de atividades.
• Pode-se transportar a galhada sem custos
excedentes.
• Há espécies promissoras para a
recuperação arbórea do CTRS de Gericinó.
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Parâmetros a Considerar:
•A implementação de políticas públicas:
distribuição igualitária de investimentos em infra-estrutura.
•A disponibilização de recursos
financeiros insuficientes para a solução de problemas ambientais.
•Participação conjunta do governo e da
sociedade.
•A interpretação multidisciplinar
envolvendo diferentes variáveis.
•Tendências legislativas: Decreto 5.940,
de 25 de outubro de 2006, e da Resolução nº 14 da Secretaria de Estado do
Ambiente, de 20 de Abril de 2007.
•Limite de capacidade dos aterros
regionais.
•Atividades para os catadores após
encerramento de atividades nos aterros.
•Criação de áreas contíguas ao CTRS de
Gericinó para recebimento de resíduos.
•Gastos com transporte.
•Valor das árvores embutido nos resíduos
de poda.
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Limitações Pontuais:
•Impossibilidade de segregação dos
resíduos na fonte: como alternativa propõe-se a indicação do CTRS de Gericinó.
•Limitação de mão de obra: para supri-la
sugere-se instrutores e funcionários da administração pública e catadores,
gerando gestão participativa e estabilidade sócio-ambiental.
•Limitação econômica: propõe-se transporte
sem custos extras, dispensando a alocação de recursos para o deslocamento de
mudas, insumos e mobiliário urbano para a área a ser revitalizada,
traduzindo-se em compensação de custos de investimentos através de benefícios a
serem obtidos.
Continua na próxima postagem.
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