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domingo, 6 de dezembro de 2015

AGRICULTURA GLOBAL PODE REDUZIR EMISSÕES





Paris, 1º de Dezembro de 2015 - A produção agrícola global é o setor mais gravemente afetado pela mudança do clima, já que o aumento da variabilidade climática causa secas e inundações mais graves, que ameaçam os meios de subsistência e a segurança alimentar. Por outro lado, a agricultura é uma grande parte do problema, responsável por 24% das emissões de gases de efeito estufa (GEE), que causam as mudanças climáticas.
Delegados de um evento da Agenda de Ação Lima-Paris (LPAA) foram apresentados a iniciativas que ajudam os agricultores a se adaptarem às mudanças climáticas e a reduzir emissões. O evento teve por objetivo mostrar quão efetivo e concreto pode ser o progresso, quando um amplo e internacional conjunto de partes interessadas trabalha junto para construir sistemas de produção de resiliência e baixo carbono nos sistemas agrícola e alimentar.
José Graziano da Silva, Diretor da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), disse que a mudança do clima dificulta os esforços globais para prevenir a fome e que a agricultura, a segurança alimentar e as alterações climáticas se unem agora como nunca antes.
"Com um aquecimento de mais de 2 graus, vamos passar por muitos pontos críticos no mundo todo, mas é preciso lembrar que há também momentos decisivos para as famílias e comunidades que já estão passando por isso", disse. "Os agricultores estão sendo expulsos de suas terras com a seca, pescadores costeiros estão sendo forçados a se mudar por causa do aumento do nível do mar e os pastores têm de encontrar uma terra melhor para criar o gado. Ações no setor da agricultura podem ser transformadoras, mas a comunidade internacional deve intensificar e ajudar a monitorar os próximos passos. A FAO está pronta para ajudar os países a implementar ações."
A FAO está trabalhando em duas frentes: a Iniciativa Blue Growth, que apoia a resiliência do clima, segurança alimentar, redução da pobreza e gestão sustentável dos recursos aquáticos vivos nas comunidades costeiras, em especial nos pequenos Estados insulares em desenvolvimento; e a Iniciativa SAVE FOOD - uma Iniciativa Global sobre a perda de Alimentos e redução de Resíduos, com mais de 500 empresas e organizações, incluindo o PNUMA, da indústria e da sociedade civil ativas na perda de alimentos e redução de resíduos.
Craig Hanson, Diretor Global de Alimentos, Florestas e Água no Instituto Mundial de Recursos (WRI), parceiro da SAVE FOOD, disse que o desperdício de alimentos foi um enorme problema com 1,3 bilhão de toneladas de alimentos deliberadamente descartados no caminho da fazenda até a nossa mesa.
"Este desperdício de alimentos cobriria uma área do tamanho da China, o consumo de 1/4 da quantidade de água utilizada na agricultura, e a emissão de 8% de todos os gases de efeito estufa", disse Hanson. "Se a perda de alimentos fosse um país, seria o terceiro maior emissor de GEE."
O Ministro Francês da Agricultura, Alimentação e Florestas, Stéphane Le Foll, ajudou a lançar a Iniciativa 4/1000, que visa proteger e aumentar os estoques de carbono nos solos.
"Estamos garantindo que o solo esteja sempre coberto por plantas, para que o carbono seja fixado e devolvido à terra", disse M. Le Foll. "Isso é algo que estamos fazendo na França para impulsionar o carbono do solo e é algo que poderia ser importante para muitos países da África."

No foco da Agenda de Ação Agrícola, estão seis grandes iniciativas de apoio aos agricultores, entre elas:

A Iniciativa 4/1000: Solos para a Segurança Alimentar e o Clima
Oficialmente lançada no dia 1º de dezembro por cem parceiros (estados desenvolvidos e em desenvolvimento, organizações internacionais, fundações privadas, fundos internacionais, ONGs e organizações de agricultores), a 4/1000 tem o objetivo de proteger e aumentar os estoques de carbono nos solos. Os solos podem armazenar grandes quantidades de carbono e contribuir para limitar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera, suplementando os esforços necessários para reduzir as emissões globalmente e geralmente por toda a economia.
Life Beef Carbon
Agricultores de quatro países europeus estão unindo forças e assumindo a liderança para reduzir a pegada de carbono do setor pecuário. Inicialmente lançado em outubro de 2015, a iniciativa “Life Beef Carbon” tem como objetivo a promoção de sistemas de pecuária inovadores e práticas associadas a garantir a sustentabilidade técnica, econômica, ambiental e social das explorações de carne bovina, e, assim, reduzir a contribuição da pecuária para as emissões de GEE. A iniciativa tem o objetivo de reduzir a pegada de carbono da carne em 15% ao longo de 10 anos na França, Irlanda, Itália e Espanha.
Programa da Adaptação da Agricultura Familiar (ASAP)
Através desta iniciativa, o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola  (FIDA) e seus parceiros se comprometem a investir o financiamento do clima nos pobres e pequenos agricultores dos países em desenvolvimento para gerar múltiplos benefícios. Os pequenos agricultores estão entre os melhores clientes possíveis para o financiamento do clima. Tais investimentos podem aumentar a produtividade agrícola e, ao mesmo tempo, restaurar e manter uma base de recursos naturais resilientes, além de reduzir a pegada de carbono da agricultura. Essa iniciativa está sendo reforçada por 12 outros países que entraram na lista atual de 44 países parceiros, aumentando a quantidade total de fundos comprometidos com a ASAP até US$ 285 milhões. Até 2034, este financiamento adicional vai evitar ou separar 80 milhões de toneladas de emissões de gases de efeito estufa (CO2) e irá reforçar a capacidade de resistência de oito milhões de pequenos agricultores.
15 países do oeste africano em transição para a agroecologia
A Promoção da Transição para a Agroecologia no Oeste da África é uma iniciativa regional comandada pela ECOWAS. A parceria engloba 15 países, incluindo, Burkina Faso, Gana e Senegal. Os principais parceiros financeiros incluem a União Europeia, o Banco Mundial e a Nova Parceria para o Desenvolvimento da África (NEPAD, na sigla em inglês) da União Africana. Esta iniciativa de impacto entrega benefícios de adaptação e de mitigação de emissões, e permitirá a adoção de práticas agroecológicas por 25 milhões de lares até 2025.
A Iniciativa Blue Growth (BGI)
Uma iniciativa de múltiplos parceiros guiada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), que apoia a resiliência sobre o clima, a segurança alimentar, o combate à pobreza e o manejo sustentável de recursos aquáticos vivos em comunidades costeiras, especialmente em pequenas ilhas de estados em desenvolvimento. As ações focam em uma redução de 10% nas emissões de carbono de cadeias de valor de pesca em 10 países durante 5 anos (e 25% em 10 anos), e na redução da sobrepesca em 20% em 5 anos (50% em 10 anos).
A Iniciativa SAVE FOOD
Esta é uma parceria única guiada pela FAO, com mais de 500 empresas e organizações da indústria e da sociedade civil ativas na redução do desperdício de comida e do lixo. A iniciativa foca em dirigir inovações, promover um diálogo interdisciplinar e estimular debates para gerar soluções por toda a cadeia de valor, “do campo ao garfo”. Esta iniciativa desenvolveu recentemente uma plataforma técnica que será lançada nos próximos dias para medir e reduzir o desperdício de comida e o lixo.
Isso deve permitir uma grande redução nas emissões agrícolas, assim como o desperdício global de alimentos para o equivalente a 3,3 gigatoneladas de CO2 por ano.
Sobre a LPAA
A Agenda de Ação Lima-Paris (LPAA, na sigla em inglês) é uma junta que engloba as presidências da COP no Peru e na França, o escritório do Secretário-Geral da ONU e o Secretariado do UNFCCC. O objetivo da iniciativa é fortalecer a ação para o clima ao longo de 2015, em Paris em Dezembro e muito além: mobilizar uma ação global robusta para sociedades resilientes e de baixo carbono, fornecendo apoio aperfeiçoado para iniciativas existentes, como as lançadas durante a Cúpula do Clima de Nova York, em setembro de 2014; mobilizar novos parceiros e fornecer uma plataforma para a visibilidade de suas ações, compromissos e resultados no caminho para a COP21. Saiba mais no link (em inglês): http://newsroom.unfccc.int/lpaa/about/ 
http://web.unep.org/agricultura-global-pode-reduzir-emiss%C3%B5es

sábado, 5 de dezembro de 2015

COP21 /EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Indústria do transporte estimula eficiência energética para barrar crescimento de emissões
Crédito da Foto: Bruno Maia © NaturezaFotos.org

Paris, 3 de dezembro de 2015 – Reconhecendo que o transporte tem o maior crescimento de emissões de CO2 do que qualquer área industrial, representantes do setor apresentaram 10 iniciativas na COP 21, em Paris, para reduzir as emissões e construir sistemas mais sustentáveis de transporte.
Com a previsão de que as emissões de CO2 relacionadas à energia aumentem de 1/4 do total que é registrado hoje para 1/3 até 2050, muitos estão procurando mudanças significativas que possam ser feitas no transporte para integrar o esforço global de manter o crescimento médio da temperatura abaixo dos 2ºC.
O esforço é uma demanda para que o transporte público e de mercadorias seja projetado para crescer rapidamente, sobretudo nos países emergentes e em desenvolvimento do mundo.
No entanto, as projeções revelam uma redução de 50% das emissões de CO2 no setor de transportes, se comparado a cenário “transporte comum” que pode ser alcançado até 2050, sem prejudicar o crescimento econômico sustentável.

Grandes iniciativas incluem:
65 países comprometidos em melhorar a eficiência de veículos, uma oportunidade de alto impacto!
Em 2015, 40 países aderiram à Iniciativa Global de Economia de Combustível (GFEI) lançada pela Fundação FIA, ITF, IEA e PNUMA, o que eleva para 65 o número de países comprometidos com o desenvolvimento de políticas e regulamentações sobre eficiência energética dos veículos. Isto representa uma forte aceleração em direção ao objetivo da Cúpula do Clima da ONU de 100 países em 2016. A GFEI visa dobrar a eficiência de combustível da frota mundial de veículos ligeiros até 2050, o que resultará em uma redução acumulada de mais de 30 giga toneladas de CO2 .
Planos de Mobilidade Urbana Sustentável em 100 cidades e 20 países
Lançado hoje, o MobiliseYourCity - Mobilize Sua Cidade tem como finalidade apoiar 100 cidades e 20 países em desenvolvimento até 2020 para o desenvolvimento e a implementação de Planos de Mobilidade Urbana Sustentável e Políticas Nacionais de Transporte Urbano. Cada cidade engajada nesta iniciativa está comprometida com o alcance de 50 a 75% de redução nas emissões relacionadas a transporte urbano até 2050. Uma fase piloto a ser lançada em 2016 apoiará 20 cidades em 13 países da África, Ásia, América do Sul e Oriente Médio). Parceiros doadores já prometeram 5,5 milhões de Euros para apoiar esta iniciativa transformadora.
50 parceiros embarcam na transformação de cargas, as maiores contribuidoras para as emissões de transportes:
O Global Green Freight Action Plan – Plano de Ação Global para Cargas Verdes, da Coalizão para o Clima e o Ar Limpo (CCAC, em inglês), é uma parceria múltipla que fornece um modelo global para a redução de emissões de dióxido de carbono, carbono negro e outros poluentes do setor de cargas até 2015. Treze novos países se comprometeram a estabelecer um programa de cargas verdes, dobrando a resposta desde a Cúpula do Clima de Nova York, em 2014.
Novos esforços nas iniciativas de transporte público anunciadas na Cúpula do Clima de Nova York
Para estabilizar as emissões da indústria de aviação até 2020, 74 planos de ação para avançar a implementação de medidas de mitigação pelos Estados foram recebidos pela Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO, na sigla em inglês), contabilizando 80,6% das emissões globais de CO2 pela aviação internacional. Os membros do Grupo de Ação para o Transporte Aéreo (ATAG, na sigla em inglês) – que representam mais de 1.860 aeroportos, 258 companhias aéreas internacionais e outras entidades – estão implementando programas e comprometendo bilhões de dólares em recursos para novas aeronaves, eficiência operacional no ar e no solo e fontes de energia alternativas. A Organização Internacional para o Transporte Público (UITP, na sigla em inglês), agregou 125 novos comprometimentos ao seu objetivo de duplicar a fatia de mercado do transporte público até 2025. Como parte da iniciativa da União Internacional de Estradas de Ferro (UIC, na sigla em inglês), um crescente número de CEOs vem comprometendo suas empresas a desenvolverem planos para a redução do consumo final de energia e das emissões de CO2 por parte de operações de trem.

Para saber mais sobre todas as iniciativas apresentadas no evento Foco no Transporte, acesse o Press Kit online da LPAA: http://newsroom.unfccc.int/media/509508/lpaa-primer.pdf
• Global Fuel Economy Initiative - Iniciativa Global de Economia de Combustível (GFEI)
• Paris Declaration on Electro-Mobility and Climate Change & Call to Action – Declaração de Paris sobre Eletromobilidade e Mudança do Clima
• MobiliseYourCity – Mobilize Sua Cidade
• Global Green Freight Action Plan (CCAC) – Plano de Ação Global para Cargas Verdes
• Zero Emission Vehicles (ZEV) Alliance – Aliança de Veículos de Emissão Zero
• C40 Clean Bus Declaration – Declaração da C40 para Ônibus Limpos
• Worldwide Taxis Initiative – Iniciativa Global de Táxis
• Low Carbon Rail Transport Challenge by the International Union of Railways (UIC) – Desafio do Transporte de Baixo Carbono pela União Internacional das Estradas de Ferro (UIC)
• UITP Declaration on climate leadership, (The International Association of Public Transport, UITP) – Declaração sobre a Liderança do Clima  da Associação Internacional de Transporte Público (UITP)
• Collaborative Action Across the Air Transport World by ICAO and ATAG – Ação Colaborativa pelo Transporte Aéreo Mundial, pela ICAO e ATAG.
• Airport Carbon Accreditation Initiative – Iniciativa de Acreditação de Carbono em Aeroportos

Sobre a LPAA
A Agenda de Ação Lima-Paris (LPAA, na sigla em inglês) é uma junta que engloba as presidências da COP no Peru e na França, o escritório do Secretário-Geral da ONU e o Secretariado do UNFCCC. O objetivo da iniciativa é fortalecer a ação para o clima ao longo de 2015, em Paris em Dezembro e muito além: mobilizar uma ação global robusta para sociedades resilientes e de baixo carbono, fornecendo apoio aperfeiçoado para iniciativas existentes, como as lançadas durante a Cúpula do Clima de Nova York, em setembro de 2014; mobilizar novos parceiros e fornecer uma plataforma para a visibilidade de suas ações, compromissos e resultados no caminho para a COP21. Saiba mais no link (em inglês): http://newsroom.unfccc.int/lpaa/about/

Para mais informações:

Programação do evento: http://newsroom.unfccc.int/lpaa/cop-21/
Plataforma de comprometimentos Nazca - mais de 10.000  ações concretas de cidades, empresas, investidores, fundações e ONGs: http://climateaction.unfccc.int/
Oficial de Imprensa da LPAA: Diane Gaillard | +33 6 99 62 49 79 | presse@cop21.gouv.fr
Twitter da UNFCCC: @UNFCCC
Twitter da LPAA: @LPAA_Live | #LPAA
YouTube da COP21: http://bit.ly/1G7HWW
Flickr (fotos com direitos livres para uso): https://www.flickr.com/photos/136161474@N05/albums
http://web.unep.org/ind%C3%BAstria-do-transporte-estimula-efici%C3%AAncia-energ%C3%A9tica-para-barrar-crescimento-de-emiss%C3%B5es

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

RESERVA BIOLÓGICA DO JARU (RO)




A grande vocação da Reserva Biológica do Jaru (RO), assim como de toda reserva biológica, é a pesquisa científica voltada para a biodiversidade. Saiba mais sobre os trabalhos desenvolvidos na unidade na série "Nossos bosques tem mais vida": http://goo.gl/N1v2Na

#ICMBio #UC #Biodiversidade#NossosBosquesTêmMaisVida

https://www.ICMBio/photos/a.145941932140301.29207.130716810329480/934657539935399/?type=3&theater

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

TIJOLOS SUSTENTÁVEIS À PARTIR DE GARRAFAS DESCARTÁVEIS



garras platicas 1
O aumento alarmante de resíduos de plástico é uma preocupação constante que afeta o meio ambiente, animais selvagens e, consequentemente, os seres humanos.
Todos os anos, milhões de toneladas de plástico são acumuladas e tudo isso leva cerca de 500 anos para se decompor. Confrontado com este problema, o pesquisador  argentino Rosana Gaggino do Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Tecnológica (CONICET) e sua equipe projetaram um processo que recicla garrafas plásticas descartadas transformando-os em  “tijolos eológicos (ladrilhos Ecológicos).
Processo de fabricação é muito simples, porque, ao contrário dos tijolos convencionais (feitos de cimento e areia), substitui a areia para tereftalato de polietileno (PET).
garras platicas
O uso de garrafas de PET em construção tem expandido enormemente nos últimos anos, e esses tijolos representam um avanço na indústria da construção, porque eles têm propriedades de isolamento de calor 5 vezes maior do que o dos tijolos tradicionais.
Além disso, eles são muito mais leves, têm maior resistência ao fogo e pode construir paredes mais finas. Cada tijolo ecológico usa 20 garrafas de plástico, criando uma alternativa ecológica aos tijolos convencionais que consomem solo fértil, madeira e poluem o ar. Estes tijolos já têm sido utilizados em casas construídas para teste e que foi aprovada pelo governo para uso em construções públicas.

http://engenhariae.com.br/meio-ambiente/tijolos-sustentaveis

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

CURSOS ONLINE SOBRE HORTA CASEIRA


Estes são alguns benefícios de ter uma horta em casa: produção e consumo de alimentos saudáveis livres de agrotóxicos, contato com a natureza, economia de dinheiro e decoração do ambiente.
Para você adquirir conhecimentos a fim de fazer sua horta caseira indicamos 4 cursos online e gratuitos que abordam este assunto, a saber:

  1. Curso de Horta do Canal do Youtube Borellistudio;
  2. EcoHorta Online – Curso de Produção Orgânica de Alimentos da Universidade Estácio de Sá;
  3. Como fazer uma horta do Minicursos Acessa SP;
  4. DIY – Como fazer uma horta em casa do Learncafe.

1 – Curso de Horta do Canal do Youtube Borellistudio

Este curso online e gratuito disponibilizado pelo BorelliStudio – um canal de vídeos educativos e de entretenimento de alta qualidade – é composto de 10 videoaulas. A duração de cada videoaula é de cerca de 30 minutos. Veja abaixo:
Aula 1 – A Horta Orgânica – (27m:23s);
Aula 2 – Composição do Solo e Adubos – (27:15);
Aula 3 – O Plantio (Primeira parte) – (28:24);
Aula 4 – O Plantio (Segunda parte) – (25:54);
Aula 5 – As culturas – (24:48);
Aula 6 – A Horta em Vasos – (27:27);
Aula 7 – Controle de pragas e doenças (Primeira parte) – (25:52);
Aula 8 – Controle de Pragas e Enfermidades (segunda parte) – (25:52);
Aula 9 – Cuidados e manutenção de uma horta orgânica – (28:22)
Aula 10 – A Colheita – (26:58).
Assista o vídeo da 1ª videoaula do Curso de Horta apresentado acima:
Acesse: http://mapadecursosonline.com/horta-caseira/

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

AS CRIANÇAS E A NATUREZA

Crianças que não brincam na natureza, não se preocupam em protegê-la, diz artigo

Os ativistas ambientais costumam ser pessoas que passaram a infância imersos na natureza.


Crianças que não brincam na natureza, não se preocupam em protegê-la, diz artigo
A cada ano que passa, as crianças estão mais presas dentro de suas casas | Foto: iStock by getty Images



Se um futuro melhor depende das gerações que ainda estão por vir, então algumas coisas precisam mudar. Em artigo escrito por George Monbiot no jornal britânico The Guardian, o autor coloca em cheque as consequências da falta de contato das crianças atuais com a natureza.
A cada ano que passa, as crianças estão mais presas dentro de suas casas. Segundo Monbiot, no Reino Unido, apenas uma em cada dez crianças têm o hábito de praticar atividades ao ar livre em ambiente natural. Em contrapartida, os adolescentes que têm entre 11 e 15 anos gastam metade do dia em frente a uma tela, seja ela de computador, televisão ou smartphone. A situação é semelhante em diversas partes do mundo.
O autor cita várias hipóteses para essa mudança. Enquanto nas décadas passadas as crianças tinham mais autonomia para brincar na rua e até mesmo se deslocarem sozinhas, hoje os pais têm que lidar com o medo da violência, do trânsito e de pessoas estranhas. Assim, ficar dentro de casa é a opção mais prática, mas não a melhor delas.
Monbiot coloca esse novo hábito “doméstico” como algo perigoso, principalmente para a saúde. A inatividade dos jovens resulta em doenças como diabetes, obesidade, raquitismo e declínio das habilidades cardio-respiratórias. Muitos desses problemas seriam evitados se as brincadeiras em meio à natureza fossem mantidas, como é possível concluir em um estudo conduzido pela Universidade de Illinois, nos EUA. A pesquisa sugere que brincar na grama, entre árvores, ajuda até mesmo a reduzir os sintomas do déficit de atenção e dos problemas de hiperatividade.
| Foto: iStock by Getty Images
| Foto: iStock by Getty Images
Além da saúde, a falta de contato das novas gerações com a natureza pode se transformar em um problema muito maior. Como ter cuidado ou se preocupar com algo que você não conhece e não tem intimidade? Esta é a questão levantada pelo britânico. Para ele, os ativistas ambientais costumam ser pessoas que passaram a infância imersos na natureza. “Sem um sentimento pelo mundo natural e sua função, sem uma intensidade de envolvimento nas experiências da infância, as pessoas não vão dedicar suas vidas à proteção”, conclui o artigo.
http://ciclovivo.com.br/noticia/criancas-que-nao-brincam-na-natureza-nao-se-preocupam-em-protege-la-diz-artigo/