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domingo, 13 de setembro de 2015

TEMPO DOS DESLOCAMENTOS

DESLOCAMENTOS CASA/TRABALHO


O tempo do deslocamento casa-trabalho-casa vem crescendo ano após ano nas principais áreas metropolitanas do Brasil. Um estudo do Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), divulgado nesta quarta-feira (09.09), mostra que, considerando os deslocamentos acima de 30 minutos, mais de 17 milhões de trabalhadores demoram, em média, 114 minutos nessas viagens. O tempo perdido nos deslocamentos tem um impacto para a economia, a chamada produção sacrificada, superior a R$ 111 bilhões. 


A pesquisa analisou os dados de 601 municípios em 37 áreas metropolitanas do país. O Rio de Janeiro foi a que apresentou o maior tempo de deslocamento (141 minutos). São Paulo está em segundo lugar (132 minutos). Em relação ao custo, no Rio de Janeiro, deixam de ser produzidos mais de R$19 bilhões (5,9% do PIB metropolitano). Em São Paulo, o prejuízo é de quase R$45 bilhões (5,7% do PIB metropolitano).

O tempo das viagens casa-trabalho-casa na área metropolitana fluminense aumentou 11 minutos em relação a 2011, apesar de o número de pessoas que perdem mais de 30 minutos no trânsito ter caído. Isso significa que, embora uma parcela dos trabalhadores tenha conseguido emprego em locais mais próximos de casa, para os que continuam trabalhando longe, os deslocamentos ficaram ainda mais demorados.

Na área metropolitana de São Paulo, o número de trabalhadores que levam mais de 30 minutos nesses deslocamentos aumentou 4,5%. Já o tempo da viagem aumentou apenas 1 minuto. Isso mostra que os programas de ampliação do sistema de mobilidade urbana (metrô, trens e corredores exclusivos de ônibus) conseguiram absorver parte do impacto de uma maior demanda por transportes. 

Outras grandes áreas metropolitanas registraram aumento do tempo de deslocamento, como Salvador (4,5%), Belo Horizonte (1,5%) e Recife (6,0%). No entanto, Fortaleza (-1,5%) e Porto Alegre (-1,3%) apresentaram queda no tempo das viagens. 

 
http://www.firjan.com.br/…/o-custo-dos-deslocamentos-nas-pr…


sexta-feira, 11 de setembro de 2015

DIA NACIONAL DO CERRADO/COMEMORAÇÃO




HOJE (11) É O DIA NACIONAL DO CERRADO

Tão discreta quanto a beleza é a destruição da savana brasileira. Saiba mais na reportagem "Cerrado: um drama em silêncio".





QUEIMADAS/ MESES DE MAIOR PERIGO


MONITORAMENTO DE QUEIMADAS

www.radios.ebc.com.br

Monitoramento de queimadas realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PrevFogo) aponta que, de janeiro a setembro deste ano, a soma de queimadas em todo o país chegou a 76.192 focos.
 O número de queimadas tem um aumento considerável entre os meses de junho e setembro devido à estiagem prolongada e a baixa umidade. Em setembro, a região Metropolitana de Salvador (BA) entrou em estado de emergência ambiental. Em outubro é o estado de Roraima que deve ficar alerta. O objetivo é prevenir as queimadas, visando proteger o meio ambiente e evitar emissões de gás carbônico.


https://www.facebook.com/ministeriomeioambiente?ref=profile

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

CURIOSIDADE/ ROSA ABRACADABRA

HIBRIDISMO




A Rosa Abracadabra é um tipo de flor híbrida, derivada de um intenso trabalho de polinização cruzada entre duas espécies distintas. 

Embora sua origem seja incerta, acredita-se que tenha surgido na Alemanha. Uma de suas características mais marcantes é o aroma bastante doce!

É muita cultivada por colecionadores para fins ornamentais. Cruzas variadas de espécies diferentes de rosas fazem que as abracadabras tenham diversos tipos de coloração a partir de cada mistura.



https://www.JornalCiencia/photos/pcb.976403549082411/976402889082477/?type=1&theater

NÍVEL DOS RESERVATÓRIOS/ ATENÇÃO PARA O NORDESTE!



Com chuva forte, nível sobe em todos os mananciais da Grande SP, mas os reservatórios  no Nordeste estão em colapso


chuva forte que atingiu na terça-feira (8) a capital paulista, a região metropolitana e o Estado de São Paulo ajudou na recuperação dos mananciais que abastecem a população. Eles registraram aumento em seus níveis de armazenamento e acumularam mais de 50 milímetros de chuva em um intervalo de um dia. O índice do Cantareira subiu de 11,6% para 11,9%. Entre ontem e esta quarta-feira (9), o Cantareira acumulou 45,8 milímetros de chuva, mais da metade (53%) da média histórica para todo o mês. O índice do Alto Tietê teve alta de 0,7 ponto percentual, passando de 13,1% para 13,8%. O sistema armazenou 57,3 milímetros de chuva, 70% da média histórica de setembro. O nível do Guarapiranga aumentou 3,5 pontos percentuais, subindo de 67,2% para 70,7%. O manancial recebeu 53,2 milímetros de água, o que corresponde a 68% da média de setembro. Os índices do Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro também registraram alta, subindo para 56,3%, 83,9% e 58,5%, respectivamente. Esses três sistemas acumularam 52,8 milímetros, 67 milímetros e 67,6 milímetros de chuva, nesta ordem. As informações são fornecidas pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).
Em contrapartida, seca faz com que barragens de quatro estado do Nordeste, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba atinjam níveis críticos. Dos 422 reservatórios públicos, 162 estão em níveis alarmantes e pelo menos 60 secaram completamente. Segundo dados da Agência Nacional de Águas (ANA), em 2012, o primeiro ano de estiagem, as barragens do Nordeste estavam com 59% da capacidade de armazenamento. Agora, estão com 25%. A média de armazenamento de água só não é pior devido a Bahia e o litoral terem recebido mais chuvas. É NECESSÁRIO UM OLHAR ESPECIAL PARA O NORDESTE - NÃO PODEMOS MAIS CONVIVER COM ESSE DESCASO!
Uma vez que houve a intenção de se fazer a Transposição das águas do Rio São Francisco, é importante que essa água chegue. Essa previsão é para dezembro de 2016, nesses quatro estados.
O NORDESTE TAMBÉM SOFRE COM A DESERTIFICAÇÃO DO SOLO, o processo está em estágio acelerado, atingindo setenta e cinco cidades de oito dos nove estados da região, sendo exceção o Maranhão.

http://noticias.uol.com.br/ao-vivo/2014/10/16/falta-de-agua.htm#com-chuva-forte-nivel-sobe-em-todos-os-mananciais-da-grande-sp-20150909092446
Jornal O Globo, 08/09/2015, Pág.21

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

CARVÃO ECOLÓGICO

Carvão ecológico: uma alternativa mais sustentável para a região do Semiárido




Carvão e madeira: 30% da matriz energética
BOAS PRÁTICAS//Produção da biomassa de maneira inadequada vem sendo associada, há décadas, ao desmatamento ilegal e à desertificação no País

Por Marta Moraes – Editor: Marco Moreira

A maior parte do carvão vegetal produzido nas áreas suscetíveis à desertificação no Brasil é feita por meio de processos artesanais em carvoarias precárias e, em muitos casos, clandestinas. Normalmente, essas carvoarias funcionam com madeira extraída de forma ilegal.
Diante dessa realidade, a produção do carvão vegetal no Brasil vem sendo associada, há décadas, ao desmatamento ilegal e à desertificação. Mas um novo modelo vem tornando a produção de carvão mais eficiente e em sintonia com a conservação do meio ambiente. É o carvão ecológico, uma atividade sustentável, capaz de gerar lucro sem causar danos à natureza e ao ser humano.

RESPEITO AMBIENTAL

O carvão ecológico nada mais é que o carvão vegetal produzido de forma ecologicamente correta, ou seja, respeitando o meio ambiente na obtenção da matéria prima (lenha), até o produto final, que é feito por um equipamento com uma maior eficiência energética e por meio de um trabalho realizado de forma mais humanizada.
O principal mercado é a indústria de ferro gusa, matéria prima básica para a produção do aço. O carvão entra na liga deste ferro, ou seja, não entra apenas como fonte de calor, mas sim como um componente do produto.

SUSTENTABILIDADE

Para o diretor de Combate à Desertificação do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Francisco Campello, a produção de carvão vegetal pode e deve ser sustentável. “Para que isso ocorra, temos que entender que o termo sustentabilidade vai além da questão ambiental, passando por questões humanas, sociais e econômicas”, destacou. “Cabe aos produtores de carvão vegetal optar por uma linha de produção mais limpa."
Segundo ele, é fundamental apoiar ações que promovam o uso sustentável dos recursos naturais como alternativa ao desmatamento. “Nas áreas suscetíveis à desertificação, por exemplo, as atividades de promoção ao uso sustentável das florestas são uma alternativa de adaptação às secas que podem promover a segurança alimentar dos rebanhos e da população, a segurança hídrica e energética, além de conservar a paisagem e a biodiversidade”, explica.

MATRIZ ENERGÉTICA

O uso sustentável das florestas por meio de sistemas ecológicos é uma alternativa adaptada que promove a convivência sustentável com a semiaridez e assegura a participação da biomassa na matriz energética da região, colaborando na promoção das fontes renováveis de forma sustentável. “Os biocombustíveis sólidos (lenha e carvão) respondem por 30% da matriz energética do Nordeste e podem ser sustentáveis, de baixo custo e de grande inclusão social”, acrescenta Campello.
A produção de carvão ecológico vem surgindo como uma opção promissora na região do Semiárido. O trabalhador da biomassa renovável está sempre ao ar livre, sem exposição ao pó do carvão, diferente do que acontece no sistema tradicional, no qual o trabalhador entra no forno de barro, com o interior a 70º C, temperatura que ameaça sua saúde. Entre os muitos benefícios da atividade se destacam a baixa emissão de gases na atmosfera, devido à diminuição do consumo de lenha, e a não geração de resíduos nos pátios de produção.
EXEMPLO DE ALTERNATIVA
Desde 2009, Victor Teotônio, de 24 anos, vem trabalhando com a produção de carvão ecológico. Tudo começou com a criação, pelo pai dele, Francisco Teotônio Neto Junior, de um equipamento, patenteado, chamado Carbonizador Metálico Semicontínuo, uma revolucionária forma de carbonização de lenha.
Victor instalou em Emas, no Sertão da Paraíba, a primeira unidade de produção de carvão ecológico do Estado, a Ecocarvão. Ele explora uma área de manejo florestal sustentável, totalmente legalizada e licenciada pelos órgãos ambientais.
Em virtude desse trabalho inovador, em junho desse ano, a Ecocarvão foi certificada no prêmio “DrylandChampions – Eu sou parte da solução”, concedido pela Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD), uma iniciativa da ONU, que conta com o apoio do MMA.

COMO FUNCIONA

Atualmente em sua oitava geração, o equipamento representa uma alternativa barata e sustentável, em termos de aproveitamento e eficiência de recursos florestais, para os produtores de carvão vegetal.
“O modelo se propõe a reduzir consideravelmente o consumo de madeira necessária para processar o carvão. Pode ainda, ser montado e desmontado sempre que necessário, aproximando-se do local de produção, conta Teotonio. Ao contrário dos demais fornos, dispensa o contato de trabalhadores no seu interior durante o preparo e arrumação da lenha que antecede cada fornada”, conta Teotonio.

http://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=1118