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sábado, 19 de maio de 2018

SERÁ O RESÍDUO NOSSO LEGADO? DIÁLOGOS PARA A PRÁTICA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

SERÁ O RESÍDUO NOSSO LEGADO?
VII SEMINÀRIO DIÁLOGOS PARA A PRÁTICA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL



21 de maio – 23 de maioUERJ 

As inscrições para os TRÊS DIAS de evento constam como LOTADAS e devido a isto encerramos as inscrições online há algumas semanas.
Porém no dia de cada evento, na área do credenciamento (que ficará próximo ao auditório do seminário), estarão realizando inscrições presenciais de acordo com a quantidade de ouvintes faltantes.
Não haverá garantia de inscrição apenas pelo comparecimento e sim pelo número de vagas que sobrarem.

Este mês, o seminário “Diálogos para Práticas em Desenvolvimento Sustentável” chega à sua sétima edição com um tema que perpassa diversos setores da sociedade: os resíduos. O evento é organizado pelo Programa de Pós-graduação em Práticas em Desenvolvimento Sustentável (PPGPDS), da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). A proposta pretende levantar discussões relevantes dentro de eixos temáticos que discutem os três pilares do desenvolvimento sustentável: social, ambiental e econômico.
O seminário, que já abordou em edições anteriores temas como a Rio+20 e Cidades Sustentáveis, vai trazer tanto o olhar da academia como o do setor público, privado e terceiro setor, estabelecendo pontes para debater questões globais e locais. Esta visão faz parte do objetivo do PPGPDS, um mestrado profissional, o único do Brasil credenciado na rede internacional Global Master's Development Practice, com sede no Earth Institute, na Columbia University, nos Estados Unidos.
O tema desta edição do Seminário “Diálogos para Práticas em Desenvolvimento Sustentável” versa sobre os resíduos. Será tratado como  uma  questão  que  traz problemas  e  oportunidades  nas  áreas  ambiental, social e  econômica.  Para  isso, teremos  em  nossa  programação  palestras,  debates,  oficinas  e  apresentações  de casos de  sucesso  e  trabalhos  acadêmicos. Não se esqueça de curtir nossa página no Facebook www.facebook.com/seminariodialogosppgpds e seguir a gente no Twitter www.twitter.com/seminardialogos!

PROGRAMAÇÃO:
08H00Credenciamento
09H00Abertura e Boas Vindas
09H40Panorama e desafio dos resíduos no Brasil e no Mundo
10H30Esgotamento Sanitário Inadequado e Impactos na Saúde
11H30Os resíduos e a proteção a saúde
12H30Almoço
13H30Gestão de resíduos contaminantes
15H30Pausa para Café
16H00Apresentação dos trabalhos da linha 1

16h: Do desejo ao descarte: reflexões sobre a politização e produtilização do lixo na lógica do consumo

AUTORES: Fred Tavares (Orientador);

Bárbara Lucia Guimarães Alves; 

Marlen Maria Cabral Ramalho
09H00Panorama atual e perspectivas da Política Nacional de Resíduos Sólidos
10H30Reciclagem e Impactos socioambientais
12H00Almoço
13H00Gestão municipal de resíduos no Brasil
14H30Mudanças climáticas e resíduos
15H40Pausa para Café
15H40A.Ch.A qrticulação de Chefs e agricultores
16H00Apresentação dos trabalhos da linha 3


09H00Consumo e Sociedade: uma mudança comportamental é possível?
10H30Economia Circular: superando a economia linear tradicional
12H30Almoço
13H30Gestão de resíduos: inovações e soluções
15H00Será o resíduo o nosso legado?
15H40Pausa para Café
16H00Apresentação dos trabalhos da linha 3


domingo, 6 de maio de 2018

Parte V: COMUNIDADES RURAIS: INICIATIVAS EDUCACIONAIS A PARTIR DE RESÍDUOS SÓLIDOS






COMUNIDADES RURAIS: INICIATIVAS EDUCACIONAIS A PARTIR DE RESÍDUOS SÓLIDOS

AUTORA: Barbara Lucia Guimarães Alves

AS OFICINAS E OS RESÍDUOS SÓLIDOS
- Os Polos de Educação pelo Trabalho ampliam as possibilidades de construção de fazeres relevantes à problemática dos resíduos sólidos e a preservação do meio ambiente.
-À luz dessa reflexão desenvolvi um estudo junto ao PEA/PDBG/UERJ/RJ articulando essa nova proposta para o Polo de Educação pelo Trabalho Gov. Carlos Lacerda:
. Segregação  seletiva de materiais com coletores específicos para  dinamizar oficinas que desenvolvessem as ações de reduzir, repensar, reaproveitar, reciclar, recusar consumir produtos que gerassem impactos socioambientais significativos, proporcionando um efeito difusor.



A INTERDISCIPLINARIDADE
-Nas oficinas os conhecimentos se cruzam, se articulam e se interpenetram 
-Parâmetros Curriculares Nacionais - Educação Ambiental como tema transversal.
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 “Complexidade e holismo são palavras cada vez mais ouvidas nos debates educacionais. Nesta perspectiva, podem-se incluir as reflexões de Edgar Morin, que critica a razão produtivista e a racionalização modernas, propondo uma lógica do vivente. ” (GADOTTI, 2000).
[...] “o homem somente se realiza plenamente como ser humano pela cultura e na cultura. Não há cultura sem cérebro humano (aparelho biológico dotado de competência para agir, perceber, saber, aprender), não há mente (mind), isto é, capacidade de consciência e pensamento, sem cultura” (MORIN, 2004, p.52)

OUTRAS POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DAS OFICINAS

-Para Back Jr. existe uma correlação entre o método Waldorf e os estudos de Paulo Freire (1921-1997).
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-A Metodologia Waldorf, cujos fundamentos teóricos, filosóficos e antropológicos, segundo Back Jr., (2012) foram elaborados pelo filósofo austríaco Rudolf Steiner (1861-1925)  ampliam a concepção de ser humano e de sua finalidade, onde a percepção do mesmo está focada na questão da liberdade do ser humano.
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“Na Escola Rural Dendê da Serra, os ambientes distam fisicamente uns dos outros, pois cada espaço é um núcleo específico de imersão e emersão para o aluno. É o local onde o professor exerce sua transdisciplinaridade. E a interconexão entre esses espaços através da Natureza e dos conteúdos ensinados, através das aulas de matéria (artes, marcenaria, jardinagem, línguas estrangeiras, euritimia) estabelece a interdisciplinaridade.” (COSTA, 2014, p. 176)
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terça-feira, 1 de maio de 2018

Parte IV: COMUNIDADES RURAIS: INICIATIVAS EDUCACIONAIS A PARTIR DE RESÍDUOS SÓLIDOS


COMUNIDADES RURAIS: INICIATIVAS EDUCACIONAIS A PARTIR DE RESÍDUOS SÓLIDOS
AUTORA: Barbara Lucia Guimarães Alves




ENFOQUE NACIONAL CONTEMPORÂNEO
-Paulo Freire:

[...] “uma espécie de anestesia inibindo o poder criador dos educandos; a educação problematizadora, de caráter autenticamente reflexivo, implica em um constante ato de desvelamento da realidade.” (FREIRE, 1987, p. 70)

“Tudo exige que o educador seja um companheiro dos educandos, em suas relações com estes.” (FREIRE, 1987, p. 62)

-Identificação com as oficinas de trabalho:

.  Adaptação à mudanças
.  Possibilidade de lidar com erros e acertos
.  Experimentação, criatividade, liberdade
.  Formação de cidadãos autônomos

-Para Kowaltowsky (2011) os ambientes de ensino devam ser flexíveis o suficiente para possibilitar o desenvolvimento de pelo menos 18 modalidades de atividades de aprendizagem:
1 estudo independente; 2 grupos de trabalhos supervisionados; 3 trabalho em grupos pequenos de 2 a 6 anos; 4 instrução individual; 5 palestra de professor ou de especialista no palco principal; 6 ensino baseado em projetos temáticos previamente estabelecidos; 7 aprendizado com base em tecnologia móvel (notebooks); 8 ensino à distância; pesquisa via internet sem fio; 9 apresentações dos alunos; 10 apresentações teatrais ou de música; 11 ensino por meio de seminários; 12 aprendizado por meio de serviço comunitário; 13 aprendizado na Natureza; 14 aprendizado social e emocional; 15 ensino baseado em artes; 16 ensino por meio da contagem de histórias; 17 construção do próprio aprendizado, 18 construção do aprendizado com alunos em situações práticas. (KOWALTOWSKI, 2011, p. 175).



Parte VI: COMUNIDADES RURAIS: INICIATIVAS EDUCACIONAIS A PARTIR DE RESÍDUOS SÓLIDOS





COMUNIDADES RURAIS: INICIATIVAS EDUCACIONAIS A PARTIR DE RESÍDUOS SÓLIDOS
AUTORA: Barbara Lucia Guimarães Alves


APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS
-Caracterização da releitura da experiência na abordagem sobre lixo, ambiente e trabalho.

-Correlação de uma conceituação de cunho ambiental relativa aos resíduos sólidos às práticas das oficinas do PET Gov. Carlos Lacerda.

-Averiguação dos prováveis benefícios que as oficinas de Educação pelo Trabalho poderiam propiciar nas questões ambientais.


-Percepção de como se dava a conscientização sobre o meio ambiente ou, propriamente, por outro olhar.

CONCLUSÃO
-Em diálogos entre os dinamizadores das atividades – corpo docente – ficou explicito o bom relacionamento com os educandos, fato que gerava satisfação pessoal para cada componente do grupo.

-As entrevistas realizadas nas Chefias do Polo  e na Gerência da Supervisão dos Polos de Educação pelo Trabalho - SME/RJ demonstraram coerências entre os fatores relatados. As propostas nos polos corroboravam para um meio ambiente mais saudável dentro e fora das escolas.

-O estudo realizado sobre o procedimento educacional da unidade escolar contribuiu de uma maneira global para a melhoria dos problemas ambientais.


-As atividades nas quais os Polos de Educação pelo Trabalho estão envolvidos com a esta temática são intensas, e, requerem bastante versatilidade de toda a equipe.

-As atividades dos Polos de Educação pelo Trabalho foram efetivas, propiciando a participação socializada nas atribuições do mundo do trabalho.

-A metodologia utilizada, àquela época, é perfeitamente aplicável aos dias atuais e pode colaborar na organização das escolas rurais visando à minimização do lixo por elas gerados, ajustando-se as relações de trabalho com meio ambiente

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bach, J., Jr. (2012). A Pedagogia Waldorf como educação para a liberdade: Reflexões a partir de um possível diálogo entre Paulo Freire e Rudolf Steiner. Tese de doutorado, Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, Brasil.
CASTRO, E. M. N. V. D., & BRANQUINHO, F. (2003). Complexidade, solidariedade e participação no projeto de educação ambiental do Programa de despoluição da Baía de Guanabara–PEA/PDBG. 26ª Reunião Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, Caxambu, MG.
Costa, S. K. (2014). Discurso arquitetônico e prática de ensino e aprendizagem: Fundamentação, disciplinamento e subjetividades produzidas. Tese de doutorado, Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, BA, Brasil.
de Janeiro, R. I. O. (1996). Multieducação: núcleo curricular básico. Rio de Janeiro: SME.
Escola Waldorf Steiner. Disponível em: <http://www.escolawaldorf.org/web/index.html>. Acesso 22, mar. 2016.
Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.
Freire, P. (1987). Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Freinet, C. (1996). Pedagogia do bom senso (J. Batista, Trad., M. Stahel, revisão e texto final). São Paulo: Martins Fontes.
Foucault, M. (2011). Vigiar e Punir: Nascimento da prisão. (39. ed.) Petrópolis: Vozes.
Gadotti, M. (2000). Perspectivas atuais da educação. São Paulo em Perspectiva, 14(1). 

domingo, 29 de abril de 2018

1º Fórum de Agricultura Familiar Brasil/EUA/Haiti



Esta semana participamos (eu e meu grupo de estudos) do I Fórum de Agricultura Familiar Haiti/ Brasil/EUA, realizado pelo PPGEA - UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Foi um empreendimento arrojado, oferecendo palestras, minicursos, oficinas, visitas guiadas, apresentações orais e em posters. Foram discutidos e veiculados assuntos com grande diversidade em relação ao tema. Nos coube sugerir uma reflexão sobre o tema "consumo" no âmbito do locavorismo, com análise relativa as atividades em feiras orgânicas. A divulgação do conteúdo será liberado mais adiante, quando do alcance dos estudos mais aprofundados pelo grupo. Por enquanto, para dirimir dúvidas sobre o que significa a palavra "locavorismo", posso adiantar que é um conceito atualíssimo, com raríssimos estudos no Brasil e que compreende atividades setorizadas. Isto é, tanto a produção agrícola como a comercialização são feitas localmente, num raio aproximado a 160 Km, segundo Azevedo (2015). Esta valoração estimada para o raio varia de acordo com diferentes autores e de acordo com características geográficas. No nosso estudo, a estimativa e consequentemente a escolha da autora, se dá em função do campo de estudo, e também foi o que consideramos de maior coerência. Parabéns para a Comissão Organizadora pela qualidade das atividades.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Parte III: COMUNIDADES RURAIS: INICIATIVAS EDUCACIONAIS A PARTIR DE RESÍDUOS SÓLIDOS




COMUNIDADES RURAIS: INICIATIVAS EDUCACIONAIS A PARTIR DE RESÍDUOS SÓLIDOS
AUTORA: Barbara Lucia Guimarães Alves

DINÂMICA PARA A CRIAÇÃO DE OFICINAS


A RELAÇÃO DOS PROJETOS DE TRABALHO COM A VIDA
- Que importância tiveram os Projetos de Educação pelo Trabalho?
- Quais respostas pedagógicas que promoveram mudanças que vislumbraram outros saberes não compartimentados?
- O que representariam hoje na sociedade através da geração de novas tecnologias e conceitos para reorganização do mundo do trabalho, na intenção da reutilização dos resíduos?
- Que efeitos estariam sendo impressos numa escola que extrapola a função de alfabetizar?

- Cada etapa educacional tem a seu valor, pois responde às transformações que os alunos vivem e as relações dessas nas suas vidas e com o meio em que estão inseridos.
- Questões como tratar de interessar os alunos ou outros atores pelo trabalho e ensinar-lhes ações substanciais para a vida e conectá-los com o mundo fora, uma vez que a escola é o coração da comunidade.

A APRENDIZAGEM E A PRÁTICA REFLEXIVA

-Schön (1990, p. 89)  - a formação artística, a aprendizagem profissional entre outras práticas revela uma maneira de aprender fazendo, que conduzem os alunos a um “praticum reflexivo”: O que se aprende fazendo fica consolidado.
-Gallo (2012) - uma ampliação da sua autonomia por intermédio da reflexão.

-Freinet:

Pelo Trabalho que se prepara para o Trabalho numa escola e numa sociedade do Trabalho. (SME, 1995/1996, s. p., apud FREINET, Celestin, 1996).

“O trabalho manual não é tudo, por certo. Mas causa em si, latente, o esforço físico e o intelectual necessário a um desenvolvimento harmonioso do homem. E é justamente essa harmonia que a sociedade nova deve pôr no lugar do desequilíbrio atual”. (MAURY, 1993, p.93).