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sexta-feira, 11 de março de 2016

GRAVE: AGROTÓXICOS

Brasil permite consumo de 14 agrotóxicos proibidos mundialmente

Brasil permite consumo de 14 agrotóxicos proibidos mundialmente




O Brasil é o maior importador de agrotóxicos do planeta e permite o consumo de pelo menos 14 tipos de substâncias que já são proibidas no mundo, por oferecerem comprovados riscos à saúde humana. Só em 2013 foram consumidos um bilhão de litros de veneno pela população, o que representa um mercado ascendente de R$ 8 bilhões.
Na lista de “proibidos no exterior e ainda em uso no Brasil” estão Tricolfon, Cihexatina, Abamectina, Acefato, Carbofuran, Forato, Fosmete, Lactofen, Parationa Metílica e Thiram. Sem contar as substâncias que já foram proibidas por Lei – por estarem ligadas ao desenvolvimento de câncer e outras doenças de fundo neurológico, hepático, respiratório, renal ou genético -, mas que continuam em uso nas fazendas brasileiras por falta de fiscalização. 
“São lixos tóxicos na União Europeia e nos Estados Unidos. O Brasil lamentavelmente os aceita”, disse a toxicologista Márcia Sarpa de Campos Mello, da Unidade técnica de Exposição Ocupacional e Ambiental do Instituto Nacional do Câncer, em entrevista ao portal de notícias IG.
Ela explica que o perigo de contaminação está na ingestão desses alimentos, mas também no ar, na água e na terra, o que torna o problema ainda mais grave. Produtos primários e secundários que fazem parte de nossa cadeia alimentar representam grande risco de contaminação.
Pesquisadores da Universidade Federal do Mato Grosso analisaram 62 amostras de leite materno e encontraram, em 44% delas, vestígios de um agrotóxico já banido, chamado Endosulfan, conhecido por prejudicar os sistemas reprodutivo e endócrino. Além disso, também foram identificados outros venenos, ainda não banidos — é o caso do DDT, presente em 100% dos casos.
Nesta mesma pesquisa, conduzida pelo professor Wanderlei Pignati, concluiu-se que em um espaço de dez anos os casos de câncer por 10 mil habitantes saltaram de 3 para 40. Além disso, os problemas de malformação por mil recém nascidos saltaram de 5 para 20.Assustador, para dizer o mínimo! 
Foto: Flávio Costa/Creative Commons
http://www.thegreenestpost.com/brasil-permite-consumo-de-14-agrotoxicos-proibidos-mundialmente/

quinta-feira, 10 de março de 2016

ANA/PROGRAMA PRODUTOR DE ÁGUA

ANA e Santa Catarina firmam parceria para implementar Produtor de Água no estado
Cerimônia de assinatura do acordo
chamada
Para desenvolverem ações conjuntas no âmbito do Programa Produtor de Água, a Agência Nacional de Águas (ANA) assinou cooperação com Santa Catarina através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) e com a Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (ARESC). Por isso, às 15h da terça-feira, 23 de fevereiro, o diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu, se reuniu no gabinete do governador catarinense, Raimundo Colombo, para cerimônia de assinatura da cooperação técnica. Também participam do encontro representantes da SDS e da ARESC.
A parceria busca estabelecer a mútua cooperação entre a ANA, a SDS e a ARESC com foco na adaptação e implementação do Programa Produtor de Água no âmbito da Política Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais do Estado de Santa Catarina. A vigência deste acordo de cooperação técnica é até novembro de 2020 e não há previsão de transferência de recursos financeiros entre as instituições participantes.
Segundo o acordo, cabe à ANA realizar a articulação com a SDS e a ARESC para que os projetos desenvolvidos em Santa Catarina se mantenham alinhados às diretrizes do Programa Produtor de Água, que estimula o pagamento por serviços ambientais (PSA) para ações de preservação da água e do solo. Para esta ação, o governo catarinense realizará o projeto juntamente com os municípios, diferente do que acontece nos outros estados, onde a ANA realiza parcerias diretamente com os municípios.
Outra ação a cargo da Agência Nacional de Águas será a capacitação à equipe técnica indicada pelos dois órgãos catarinenses nas questões relacionadas à implementação do Produtor de Água. Além disso, a ANA deverá fornecer apoio técnico para adaptação da metodologia do programa para as características de Santa Catarina no que se refere às ações a serem implementadas no âmbito da Política Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais.
Produtor de Água

O Programa Produtor de Água foi lançado pela ANA em 2001 e tem foco no estímulo à política de pagamento por serviços ambientais voltada à proteção hídrica no Brasil. A iniciativa estimula práticas conservacionistas em propriedades rurais de forma a melhorar a qualidade da água e aumentar sua vazão, revitalizando as bacias hidrográficas. Estão em andamento cerca de 40 projetos, que beneficiam mananciais usados para abastecimento de grandes cidades, como: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Campo Grande e Goiânia. 


http://www2.ana.gov.br/Paginas/imprensa/noticia.aspx?id_noticia=12941


Texto:Raylton Alves - ASCOM/ANA
Foto: Flávia Grechi / Divulgação ARESC

quarta-feira, 9 de março de 2016

ESCOLA X FAZENDA ORGÂNICA

A escola que fica dentro de uma fazenda orgânica – e não tem salas de aula nem carteiras

A escola que fica dentro de uma fazenda orgânica – e não tem salas de aula nem carteiras
A ideia de conectar crianças à natureza enquanto aprendem lições fundamentais já é conhecida (e adorada) mundialmente. Lembra da Green School Bali, que é feita de bambu e ensina permacultura aos alunos? Tem também a escola sueca que fica, literalmente, em uma floresta, faça sol ou neve!
É fato: o modelo de aprender brincando tem se espalhado mundo afora. Crianças pequenas têm curiosidade natural com tudo que é relacionado à terra, plantas e animais. Por que não se aproveitar disso para ensiná-las matérias importantes ao desenvolvimento, como química, biologia, matemática e história? De quebra, o amor e respeito ao meio ambientecresce junto com o pequeno cidadão.
Foi pensando nisso que Edoardo Capuzzo e alguns outros designers italianos criaram o conceito de “Fazenda Pré-escola” — e ganharam o prêmio de arquitetura AWR International Ideas Competition. Edoardo não quer que a escola simplesmente tenha uma horta, mas que ela seja uma fazenda onde alimentos orgânicos sejam cultivados e animais sejam criados e atraídos.
Conheca-pre-escola-tambem-uma-horta-urbana-sem-salas-de-aulas-carteiras-02
Além de serem responsáveis pelo cultivo (e aprender tudo relacionado ao assunto), as crianças também têm contato com tecnologias supermodernas de energia solar e eólica, que abastecem a escola-fazenda.
O modelo já chamou a atenção de um psicólogo infantil que reside em Roma e está interessado em tirar o projeto do papel. O nome do moço ainda é mantido em sigilo, mas segundo Capuzzo, o maior desafio será lidar com as regulamentações locais, que assumem que escola precisa ter salas de aulas.
“Nós acreditamos que é muito importante criar espaços verdes onde crianças possam interagir, principalmente em cidades grandes, como Londres e Roma”, comenta o designer.
http://www.thegreenestpost.com/conheca-a-escola-fazenda-sem-salas-de-aulas-ou-carteiras/

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ONDE VOCÊ PODE COLHER ALIMENTOS DE GRAÇA NO MUNDO




As hortas comunitárias têm deixado muita gente feliz e trazido novos horizontes para a vida urbana. Agora imagina que ótimo se, na hora que a fome bater, você puder encontrar e colher seu próprio alimento em qualquer lugar do mundo. O mapa colaborativo Falling Fruit te ajuda nesta missão.
Através dele há um rastreio de árvores frutíferas, plantas comestíveis e até lixeiras em parques, vales, vias urbanas e trilhas, mas todos podem colaborar com o que sabem, reunindo ainda mais endereços. O banco de dados com mais de 500 mil locais ao redor do globo foi elaborado pelos ambientalistas Caleb Philips e Ethan Welty.
A contribuição comunitária é a base principal para que o mapeamento funcione, engajando as comunidades. Além de compartilhar informação, os usuários do sistema trocam dicas, criam diálogos e até doam dinheiro para instituições de doação de comida. O site ainda alerta para o não desperdício, as plantas que nunca devem ser ingeridas e lembra a todos que, em se tratando de um espaço público, pode haver chances de contaminação.FallingFruit6

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 fotos: reprodução/Falling Fruit
http://nomadesdigitais.com/mapa-colaborativo-indica-locais-no-mundo-todo-onde-voce-pode-colher-seu-proprio-alimento-de-graca/

terça-feira, 8 de março de 2016

segunda-feira, 7 de março de 2016

COMPOSTAGEM / SÃO JOSÉ DOS CAMPOS









Compostagem reduz lixo orgânico na Secretaria de Meio Ambiente
A Secretaria de Meio Ambiente (Semea), da Prefeitura de São José dos Campos, obteve os primeiros resultados do programa de compostagem doméstica de resíduos orgânicos, iniciado em outubro de 2015. Foram três meses de testes, armazenando os resíduos gerados na secretaria e monitorando a composteira até que o primeiro lote ficasse pronto.

“Foi um período de aprendizado, no qual tivemos a oportunidade de conhecer melhor o processo de decomposição dos diferentes tipos de resíduos e fazer os ajustes necessários. Em geral, o processo de produção do adubo deve ser menor, em torno de 45 dias, por isso, a quantidade de matéria seca misturada, no caso, as folhas secas e a serragem, deve ser bem equilibrada”, destacou a bióloga.

Restos de comida, frutas, legumes, verduras, grãos e sementes, saquinhos de chá, filtro e borra de café, cascas de ovos, inclusive restos de origem animal gerados no dia a dia pelos servidores no refeitório, passaram a ser separados e tratados pelo processo de compostagem, gerando o adubo orgânico, um material rico em nutrientes que auxilia na conservação do hortas e jardins.

A iniciativa contou com a participação de alguns técnicos da Secretaria de Meio Ambiente no desenvolvimento e monitoramento da composteira, com o apoio de todos os funcionários, que auxiliaram  na separação correta dos resíduos.

O diretor de gestão ambiental comemorou o resultado. “O processo se mostrou viável e o resultado bastante satisfatório. Apenas na nossa Secretaria deixamos de enviar por mês cerca de 300 quilos de lixo orgânico para o Aterro Sanitário”, explicou.

Este conhecimento será multiplicado. O Programa de Compostagem deverá ser introduzido em outras secretarias municipais, em um grupo de escolas da rede municipal e também em condomínios residenciais. “Estamos colocando a política de resíduos em prática”, reforçou o secretário interino de Meio Ambiente.

A composteira foi desenvolvida de forma sustentável, com o reaproveitamento de caixas plásticas e materiais de baixo custo. Diariamente, os funcionários descartavam os restos alimentares em recipientes específicos para resíduo orgânico na copa. Dois funcionários da equipe ficaram responsáveis por armazenar os resíduos na composteira e misturá-los com folhas secas e serragem, materiais essenciais para que a decomposição aeróbica aconteça sem gerar cheiro e líquidos.

A compostagem doméstica é a solução para dar destino ambientalmente correto aos resíduos orgânicos, evitando seu acúmulo nos aterros sanitários. Esta técnica integra as estratégias da política municipal de resíduos sólidos, consolidada pelo Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (Decreto 16.762 de 10 de dezembro de 2015).

Plano Municipal de Resíduos

Uma das principais diretrizes do Plano Municipal de Resíduos Sólidos é promover o tratamento de resíduos na fonte geradora, diminuindo consideravelmente a quantidade de lixo domiciliar aterrado na cidade, que hoje gira em torno de 600 toneladas por dia.

Pelo menos 51% do lixo gerado em uma residência é composto por material orgânico. Até 2034, a meta é de que 33% dos resíduos sejam tratados nos próprios domicílios com a utilização da técnica de compostagem.

A3P

A compostagem também tem interface com a Agenda Ambiental na Administração Pública, programa que internaliza a responsabilidade socioambiental nas atividades do poder público. Um dos eixos temáticos da agenda é a gestão adequada de resíduos sólidos. 
http://www.sjc.sp.gov.br/secretarias/meio_ambiente/noticia.aspx?noticia_id=23497


domingo, 6 de março de 2016

CIDADE ALEMÃ: PRIMEIRA A PROIBIR CÁPSULAS DE CAFÉ

capsulas-de-cafe


A moda do momento são as cápsulas de café expresso individuais, utilizadas em máquinas caras e responsáveis por um consumo excessivo de material. Há uma estatística que diz que, caso sejam alinhadas todas as cápsulas de café consumidas no mundo, seria possível circundar o globo 12 vezes. Para piorar, esses pequenos copos são feitos de uma mistura de plástico e alumínio, o que significa que a maioria das usinas de reciclagem em todo o mundo não consegue reciclá-las corretamente.

Por conta disso, a cidade alemã de Hamburgo tornou-se a primeira no mundo a proibir a venda e a utilização de cápsulas de café individuais em todos os prédios administrados pelo governo. “Essas porções geram consumo de recursos e descarte de resíduos desnecessários. As cápsulas não podem ser recicladas facilmente porque são, muitas vezes, feitas de uma mistura de plástico e alumínio. São 6 gramas de café em 3 gramas de embalagem. Nós, em Hamburgo, pensamos que isso não deve ser comprado com o dinheiro dos contribuintes”, relatou Jan Dube, do Departamento de Meio Ambiente e Energia de Hamburgo.

O movimento, que é apenas uma parte da tentativa de tornar a cidade mais sustentável e amiga do ambiente, vem em resposta à recente explosão dessas cápsulas nos últimos anos. As vendas de cafés individuais triplicaram na Europa Ocidental e nos EUA desde 2011, e em 2013, máquinas para tais cápsulas foram vendidas na Europa Ocidental pela primeira vez.

Em 2014, os principais fabricantes venderam cerca de 9,8 bilhões de pacotes de cápsulas, e apenas 5% das pessoas faziam a reciclagem (o que também provavelmente não adiantou muito, por conta da dificuldade do processo). Embora a principal empresa produtora, Keurig, tenha se comprometido a criar uma versão totalmente reciclável do produto em 2020, os próximos 4 anos podem causar um dano terrível ao ambiente, dizem os especialistas. “Não importa o que eles digam sobre a reciclagem, essas coisas nunca serão recicláveis. Eu às vezes me sinto mal por ter criado isso”, disse John Sylvan, fundador da Keurig e inventor da cápsula de café, em entrevista ao The Atlantic.

Atualmente, cerca de 13% das pessoas na Alemanha consomem essas cápsulas diariamente. Nos EUA, a percentagem de pessoas com uma máquina de café encapsulado aumentou de 15% para 25% entre 2014 e 2015. O que é realmente preocupante é saber que as pessoas continuam usando mesmo conscientes sobre seus malefícios. De acordo com uma pesquisa recente, 1 em cada 10 britânicos disse acreditar que as “cápsulas de café sejam muito ruins para o Meio Ambiente”, mas, ao mesmo tempo, 22% dessas pessoas alegaram possuir uma máquina.

No caso de Hamburgo, a importante decisão se aplica apenas a edifícios de propriedade do governo. As cápsulas de café ainda são legais em qualquer outro lugar, mas essa redução pode, além de ser benéfica, estimular a discussão sobre o assunto.
Science Alert ] [ Foto: Reprodução / Thomas Guignard / Flickr ]
http://www.jornalciencia.com/cidade-alema-torna-se-a-primeira-no-mundo-a-proibir-capsulas-de-cafe/