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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

APP AJUDA A DESCOBRIR NOME DE PANTAS À PARTIR DE UMA FOTO




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Quem trabalha com jardinagem, botânica ou simplesmente é apaixonado por plantas já deve ter passado por essa situação antes: você vê alguma flor diferente e fica morrendo de curiosidade de descobrir qual é. Seja qual for a intenção, nem sempre é fácil achar esse tipo de informação, mas um aplicativo promete dar uma ajudinha nesta tarefa.
Conhecido como Pla@ntNet, o app funciona através de um sistema de informações colaborativo, capaz de identificar diversas espécies de plantas. O projeto busca facilitar o acesso à informação, disponibilizando a tecnologia de reconhecimento através de um aplicativo para smartphones disponível para usuários dos sistemas iOS e Android. Com apenas alguns cliques, é possível descobrir o nome das plantas que você desejar.
Para chegar à informação, o sistema compara a imagem subida pelo usuário com as outras existentes em sua base de dados, que conta com mais de 4,1 mil espécies de plantas cadastradas. O funcionamento é bastante semelhante ao do Merlin Bird Photo ID, um banco de dados que permite que você identifique diversas espécies de pássaros.

http://www.hypeness.com.br/2015/07/app-ajuda-a-descobrir-nome-de-plantas-atraves-de-uma-foto/









quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

REPELENTE À BASE DE PLANTAS / COM AUTORIZAÇÃO DA ANVISA

  • O casal Djalma Marques e Fátima Fonseca criou um repelente à base de plantas, que foi aprovado pela Anvisa
A vida harmônica dos índios com os mosquitos na selva serviu de inspiração para um casal de pesquisadores pernambucanos, que desenvolveram um repelente natural contra o temido mosquito Aedes aegypti. O produto recebeu, em 2015, a autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como protetor eficiente e já está próximo de chegar a prateleiras de redes farmacêuticas.
O produto usa plantas como alecrim, cravo, citronela e andiroba e é fruto de pesquisa do dermatologista Djalma Marques e da engenheira química Fátima Fonseca. Naturalista, Marques conta que, quando voltou ao Recife, em 2005, foram morar em uma região cercada por natureza, e começaram a enfrentar problemas.
"Sentimos a necessidade da pesquisa pois vivíamos em área de muito mosquito, muita muriçoca. Os guris andavam dentro do mato e voltavam sempre picados. Como a gente não usa produto químico sintético, começou a tentar uma forma de fazer uma proteção natural testando uns óleos", afirma.
Divulgação
Repelente à base de plantas foi criado após convívio com índios
Os dois criaram então uma empresa para pesquisar produtos naturais sem uso de nada sintético. Quatro anos depois de pesquisas informais, veio então o passo fundamental para a criação do repelente Biorepely: o financiamento do projeto pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.

Ajuda dos índios

O dermatologista relata que para chegar à fórmula do repelente contou com informações de índios que viviam à margem de rios e conviviam harmonicamente com os mosquitos.
Fomos buscar com os índios o que tinham para viver lá, e, para nossa surpresa, soubemos que eles usam vários tipos de óleos. Perguntamos como eles aprenderam, e disseram que viam os próprios animais utilizar, pois roçam suas peles em árvores que têm óleo
Djalma Marques, dermatologista
Em paralelo, o casal pesquisou quais eram os microrganismos existentes na pele das pessoas que vivem no Brasil. Da pesquisa até a aprovação da Anvisa como repelente contra o mosquito Aedes aegypti foram seis anos, até o ano passado.
"O repelente tem eficácia de duração de quatro horas. Um dos grandes segredos é que ele é um hidratante da pele. A pessoa pode usar quantas vezes quiser", afirma.

Grande procura

No final de 2015, com o surgimento das informações da microcefalia causada pelo zika vírus, os pedidos explodiram, e a empresa dos pesquisadores não deu conta: os 2.000 que existiam em estoque foram vendidos. O produto custa, na internet, cerca de R$ 40.
O professor explica que, assim que tiverem matéria-prima, a produção será feita em grande escala. "Já tem rede de farmácia do Sul procurando."

http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2016/01/24/casal-se-inspira-em-indios-e-cria-repelente-natural-aprovado-pela-anvisa.htm

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

TELHA SUSTENTÁVEL






Pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) estão desenvolvendo o protótipo de uma telha sustentável.
Ela é feita, principalmente, com fibras naturais da Amazônia, como a malva e a juta, e com uma argamassa que inclui areia, resíduos de cerâmica e pouco cimento.
Essa composição, segundo o subcoordenador da pesquisa, o doutor em engenharia João de Almeida Melo Filho, dá mais resistência ao material e pode melhorar a sensação térmica nas residências localizadas nas regiões mais quentes do país.
“Além de ter menos cimento em sua constituição, ela tem também areia, que se torna um material mais barato, além das fibras naturais. A matriz que utiliza o cimento é muito frágil e as fibras naturais é que vão dar a verdadeira resistência a esse material. O conjunto que a gente chama de "material compósito" vai produzir um material com maior resistência mecânica. E a gente já verificou que tem maior desempenho térmico devido ao uso de resíduos cerâmicos”, garantiu.
Para o pesquisador, a telha sustentável terá boa aceitação pelos consumidores porque, além de ser mais barata, será parecida com as disponíveis no mercado.
João de Almeida acredita que a utilização das fibras naturais para a produção das ecotelhas também vai estimular o trabalho de produtores ribeirinhos.
“A gente acredita que o fato de o cultivo dessas fibras ser feito, principalmente, por comunidades ribeirinhas, a utilização dessas fibras no desenvolvimento de um material de construção e a possibilidade de que seja usado em grande escala vai incentivar essas comunidades a produzir e aumentar sua renda.
O pesquisador informou que o protótipo da ecotelha deve ficar pronto em 12 meses.
Após esse processo, ele disse que será necessário um patrocínio para adquirir o maquinário destinado à produção em larga escala.
O projeto recebe o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas.
A entidade concede R$ 50 mil, por meio do programa Sinapse da Inovação, para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras.


http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/pesquisadores-do-amazonas-desenvolvem-telha-sustentavel






terça-feira, 26 de janeiro de 2016

QUE TAL REUTILIZAR?

Empresa troca embalagens de cerveja por 30% de desconto


EXAME.com - 13/01/2016
Divulgação
A marca de cerveja Heineken desenvolveu uma ação de reciclagem para os consumidores da bebida em São Paulo. Batizada de Green Tuesday, a iniciativa concede descontos às terças-feiras aos clientes do Pão de Açúcar que apresentarem embalagens vazias, seja de latas e/ou long necks, de qualquer marca de cerveja.

Em troca de 12 embalagens o consumidor recebe um voucher de 30% de desconto na compra de outras 12 unidades iguais (latas 350ml ou 12 long necks de 250ml/ 355ml) da marca Heineken.

O voucher deverá ser entregue no caixa do estabelecimento.

"Queremos incentivar os consumidores a transformar a coleta e separação de materiais recicláveis em uma ação cotidiana. A abordagem da campanha reforça o comportamento positivo do consumidor, que se beneficia ao fazer a coleta e reciclagem de vidros e latas, ao mesmo tempo em que o conscientiza da importância de se envolver com este tema", explica Renata Zveibel, diretora de comunicação externa e sustentabilidade da Heineken Brasil.

A ação teve início na terça-feira (12) e vai até dia 2 de fevereiro. São 50 lojas participantes, confira o regulamento.



http://planetasustentavel.abril.com.br/noticias/heineken-troca-embalagens-cerveja-30-desconto-932466.shtml?utm_source=facebook

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

REFLORESTAMENTO

Projeto refloresta área de 100 hectares próximo ao rio Guapiaçu

Projeto promove o replantio de 166 000 mudas de 209 espécies nativas da Mata Atlântica em Cachoeiras de Macacu

Felipe Fittipaldi
Um caderno amarelado pelo tempo traz em suas páginas o registro do corte de árvores nativas da Mata Atlântica. Cedro, pau-brasil, jequitibá e angelim estão na lista das espécies retiradas das proximidades do Rio Guapiaçu, no município fluminense de Cachoeiras de Macacu. Isso aconteceu no início do século XVIII. Agora, elas voltam a cobrir o solo daquela região graças a um projeto de restauro florestal. Promovida pela ONG Reserva Ecológica de Guapiaçu (Regua), a iniciativa já tem resultados perceptíveis. Ao longo de dois anos, o trabalho conseguiu devolver a cobertura verde a 100 hectares, o equivalente a 100 campos de futebol. Para isso, foram gastos pouco mais de 3 milhões de reais, um investimento do programa Petrobras Socioambiental, que financiou o replantio de 166 000 mudas de 209 espécies. Tudo foi feito com mão de obra local. "Ex-caçadores passaram a plantar. Tão necessário quanto reflorestar é mudar a cultura das pessoas", acredita a veterinária Gabriela Viana, gerente do projeto.
Veja Rio

O processo de restauro florestal empreendido pela Regua começou com a coleta de sementes e a produção de mudas. Com isso, cerca de 85% do que foi plantado saiu da própria ONG e passou a ocupar as áreas no entorno do Parque Estadual Três Picos. Ali foram feitos corredores ecológicos, uma espécie de conexão com partes da floresta que permaneciam preservadas mas estavam isoladas entre si. Dessa forma, foi possível recompor a cobertura vegetal das margens dos rios e o habitat de diversas espécies de animais. Entretanto, a estiagem dos últimos meses tornou-se uma ameaça ao programa. Para contornar o problema, a ONG adotou uma técnica que consistia em aplicar hidrogel na base das mudas. A substância mantém a hidratação e ajuda a reter a água nas raízes. Entre as primeiras espécies plantadas estão o ingá, o pau-ferro e os ipês, que crescem rápido e favorecem a eliminação de espécies oportunistas, como o capim. Só então foram inseridas outras variedades, principalmente aquelas que necessitavam da sombra para crescer.
Veja Rio


A história da Reserva Ecológica de Guapiaçu envolve um complexo enredo protagonizado pelo presidente e fundador da ONG, o inglês Nicholas Locke, de 55 anos. As terras chegaram às mãos de seu bisavô, Hilmar Werner, por meio de uma transação comercial, em 1907. Dono de uma fábrica de tecidos, ele recebeu a propriedade como parte do pagamento de uma dívida. Em visita às terras, em 1979, Locke se apaixonou pelo local. Voltou à Inglaterra e decidiu estudar gestão agrícola com o objetivo de cuidar dos negócios da família no Brasil. A ideia da reserva surgiu em 1996, depois que um amigo, ornitólogo, o alertou de que a região era rica em espécies de aves e precisava ser preservada. Cinco anos depois, a ONG tomou forma, com o investimento de um grupo de amigos britânicos. Ao todo, a área de preservação abrange 7 000 hectares. "Desde criança, a floresta era uma coisa mágica para mim. Depois que passei a plantar árvores, descobri que podia ser também um prazer enorme", diz Locke, morador de Cachoeiras de Macacu.

O Estado do Rio de Janeiro detém hoje 4,6% da cobertura de Mata Atlântica remanescente no Brasil e alcançou a marca de desmatamento zero. Isso significa que a perda anual é inferior a 100 hectares. Segundo a SOS Mata Atlântica, o estado mantém 30,7% (aproximadamente 1,3 milhão de hectares) da sua cobertura nativa. Só na capital, a área é de 34 803 hectares, grande parte dela na Floresta da Tijuca. No entanto, uma das regiões mais importantes está localizada na Costa Verde, nos arredores de Angra dos Reis e Paraty. A variedade de espécies é tanta que muitas plantas são encontradas somente ali. "Iniciativas como essa de Guapiaçu são fundamentais porque envolvem preservação e desenvolvimento regional", afirma Marcia Hirota, diretora executiva da SOS Mata Atlântica. Sem dúvida, um exemplo a ser seguido.


http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/projeto-refloresta-area-100-hectares-proximo-ao-rio-guapiacu-931127.shtml

domingo, 24 de janeiro de 2016

GRAVE / LIXO NO MAR


Oceanos terão mais plásticos do que peixes em 2050


  • NOAA
O uso maciço de plásticos é tamanho que os oceanos abrigarão mais detritos plásticos do que peixes em 2050 - informou o Fórum Econômico Mundial de Davos.

"O sistema atual de produção, utilização e descarte de plásticos tem efeitos negativos importantes: de 80 a 120 bilhões de dólares de embalagens plásticas são perdidos anualmente. E além do custo financeiro, sem nada em troca, os oceanos terão mais plástico do que peixes (em peso) até 2050", informa um comunicado.

O fórum de Davos, cujas reuniões de trabalho começam na quarta-feira, revela um estudo realizado com a fundação da navegadora Ellen MacArthur e a consultoria McKinsey.

Segundo o documento, a proporção de toneladas de plástico-toneladas de peixes era de uma para cinco em 2014, será de uma para três em 2025 e vai ultrapassar uma para uma em 2050.

O fórum estima necessária "uma refundação total das embalagens e dos plásticos em geral" e a busca por alternativas ao petróleo como material de base para sua produção - pois caso nada mude, o plástico representará 20% da produção petroleira em 2050.

Por causa dos sacos de plástico de uso único, "95% do valor das embalagens de plástico, estimado entre 80 e 120 bilhões por ano, se perde", lamenta o WEF, pedindo o estabelecimento de canais de reciclagem verdadeiros e reutilização.

"Os modelos de produção e consumo lineares são cada vez mais questionados e isso é especialmente verdadeiro para os setores onde existem grandes volumes de baixo valor como as embalagens de plástico", apontou em declaração a navegadora Ellen MacArthur, também solicitando a criação de uma economia circular, reutilizando os materiais.

Vários países estão tentando limitar o uso de sacos plásticos. Na França, por exemplo, os sacos de plástico de uso único devem ser proibidos em março.

No Reino Unido, a legislação impõe que os consumidores paguem pelos sacos plásticos, a fim de tentar reduzir sua utilização.

http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2016/01/19/oceanos-terao-mais-plasticos-do-que-peixes-em-2050.htm

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

NOVIDADE/ENERGIA EÓLICA X GRAMA SINTÉTICA

Grama sintética pode ser o futuro da energia eólica

Criada a partir de uma parceria entre China e Estados Unidos, a ″grama″ pode fornecer energia para uma casa inteira

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Ana Luísa Fernandes e Alexandre Versignassi - Superinteressante - 12/01/2016

Wiki Commons


Em breve, não vai mais ser necessário um cata-vento gigante para produzir energia eólica: uma espécie de grama sintética, que poderá ficar no telhado das casas, fará o trabalho. Pequenas tirinhas de plástico flexível são colocadas em um painel. Elas possuem nanofios anexados de um lado, e, do outro, uma camada de óxido de índio-estanho (OIE), que é o principal componente das telas de cristal líquido. Ao contrário do vidro, ele é capaz de conduzir eletricidade. É aí que entra a sacada da nova tecnologia: quando o vento sopra, os nanofios entram em contato com com a superfície de OIE do vizinho. Esse contato permite que que os elétrons passem de um material para o outro, criando uma corrente elétrica.

Até agora, o gerador só foi testado em laboratório, com 60 tirinhas, o que gerou energia o suficiente para iluminar 60 lâmpadas de LED. Ele funciona com ventos a partir de 21 km/h, mas foi mais eficiente com ventos diretos de 100 km/h. Segundo os pesquisadores, a ideia não é só extrair energia dos ventos fracos e constantes, mas também das rajadas fortes.

A ideia é boa, mas, até agora, enfrenta dois grandes problemas: o primeiro é o armazenamento. Para que o sistema funcione com sucesso, ele precisa ser capaz de armazenar energia, já que os fenômenos naturais não podem ser controlados. Em um dia pode ventar muito, no outro pode não ventar nada. O outro problema, como aponta o pesquisador Fernando Galembeck, da Unicamp, em entrevista à New Scientist, é o OIE. Ele é pobre em propriedades mecânicas -é frágil-, custa caro e ainda é tóxico. Ele afirma: "O conceito é altamente promissor, mas a sua realização depende da mudança para outros materiais".



http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/energia/grama-sintetica-pode-ser-futuro-energia-eolica-932323.shtml