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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

REFLORESTAMENTO

Projeto refloresta área de 100 hectares próximo ao rio Guapiaçu

Projeto promove o replantio de 166 000 mudas de 209 espécies nativas da Mata Atlântica em Cachoeiras de Macacu

Felipe Fittipaldi
Um caderno amarelado pelo tempo traz em suas páginas o registro do corte de árvores nativas da Mata Atlântica. Cedro, pau-brasil, jequitibá e angelim estão na lista das espécies retiradas das proximidades do Rio Guapiaçu, no município fluminense de Cachoeiras de Macacu. Isso aconteceu no início do século XVIII. Agora, elas voltam a cobrir o solo daquela região graças a um projeto de restauro florestal. Promovida pela ONG Reserva Ecológica de Guapiaçu (Regua), a iniciativa já tem resultados perceptíveis. Ao longo de dois anos, o trabalho conseguiu devolver a cobertura verde a 100 hectares, o equivalente a 100 campos de futebol. Para isso, foram gastos pouco mais de 3 milhões de reais, um investimento do programa Petrobras Socioambiental, que financiou o replantio de 166 000 mudas de 209 espécies. Tudo foi feito com mão de obra local. "Ex-caçadores passaram a plantar. Tão necessário quanto reflorestar é mudar a cultura das pessoas", acredita a veterinária Gabriela Viana, gerente do projeto.
Veja Rio

O processo de restauro florestal empreendido pela Regua começou com a coleta de sementes e a produção de mudas. Com isso, cerca de 85% do que foi plantado saiu da própria ONG e passou a ocupar as áreas no entorno do Parque Estadual Três Picos. Ali foram feitos corredores ecológicos, uma espécie de conexão com partes da floresta que permaneciam preservadas mas estavam isoladas entre si. Dessa forma, foi possível recompor a cobertura vegetal das margens dos rios e o habitat de diversas espécies de animais. Entretanto, a estiagem dos últimos meses tornou-se uma ameaça ao programa. Para contornar o problema, a ONG adotou uma técnica que consistia em aplicar hidrogel na base das mudas. A substância mantém a hidratação e ajuda a reter a água nas raízes. Entre as primeiras espécies plantadas estão o ingá, o pau-ferro e os ipês, que crescem rápido e favorecem a eliminação de espécies oportunistas, como o capim. Só então foram inseridas outras variedades, principalmente aquelas que necessitavam da sombra para crescer.
Veja Rio


A história da Reserva Ecológica de Guapiaçu envolve um complexo enredo protagonizado pelo presidente e fundador da ONG, o inglês Nicholas Locke, de 55 anos. As terras chegaram às mãos de seu bisavô, Hilmar Werner, por meio de uma transação comercial, em 1907. Dono de uma fábrica de tecidos, ele recebeu a propriedade como parte do pagamento de uma dívida. Em visita às terras, em 1979, Locke se apaixonou pelo local. Voltou à Inglaterra e decidiu estudar gestão agrícola com o objetivo de cuidar dos negócios da família no Brasil. A ideia da reserva surgiu em 1996, depois que um amigo, ornitólogo, o alertou de que a região era rica em espécies de aves e precisava ser preservada. Cinco anos depois, a ONG tomou forma, com o investimento de um grupo de amigos britânicos. Ao todo, a área de preservação abrange 7 000 hectares. "Desde criança, a floresta era uma coisa mágica para mim. Depois que passei a plantar árvores, descobri que podia ser também um prazer enorme", diz Locke, morador de Cachoeiras de Macacu.

O Estado do Rio de Janeiro detém hoje 4,6% da cobertura de Mata Atlântica remanescente no Brasil e alcançou a marca de desmatamento zero. Isso significa que a perda anual é inferior a 100 hectares. Segundo a SOS Mata Atlântica, o estado mantém 30,7% (aproximadamente 1,3 milhão de hectares) da sua cobertura nativa. Só na capital, a área é de 34 803 hectares, grande parte dela na Floresta da Tijuca. No entanto, uma das regiões mais importantes está localizada na Costa Verde, nos arredores de Angra dos Reis e Paraty. A variedade de espécies é tanta que muitas plantas são encontradas somente ali. "Iniciativas como essa de Guapiaçu são fundamentais porque envolvem preservação e desenvolvimento regional", afirma Marcia Hirota, diretora executiva da SOS Mata Atlântica. Sem dúvida, um exemplo a ser seguido.


http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/projeto-refloresta-area-100-hectares-proximo-ao-rio-guapiacu-931127.shtml

domingo, 24 de janeiro de 2016

GRAVE / LIXO NO MAR


Oceanos terão mais plásticos do que peixes em 2050


  • NOAA
O uso maciço de plásticos é tamanho que os oceanos abrigarão mais detritos plásticos do que peixes em 2050 - informou o Fórum Econômico Mundial de Davos.

"O sistema atual de produção, utilização e descarte de plásticos tem efeitos negativos importantes: de 80 a 120 bilhões de dólares de embalagens plásticas são perdidos anualmente. E além do custo financeiro, sem nada em troca, os oceanos terão mais plástico do que peixes (em peso) até 2050", informa um comunicado.

O fórum de Davos, cujas reuniões de trabalho começam na quarta-feira, revela um estudo realizado com a fundação da navegadora Ellen MacArthur e a consultoria McKinsey.

Segundo o documento, a proporção de toneladas de plástico-toneladas de peixes era de uma para cinco em 2014, será de uma para três em 2025 e vai ultrapassar uma para uma em 2050.

O fórum estima necessária "uma refundação total das embalagens e dos plásticos em geral" e a busca por alternativas ao petróleo como material de base para sua produção - pois caso nada mude, o plástico representará 20% da produção petroleira em 2050.

Por causa dos sacos de plástico de uso único, "95% do valor das embalagens de plástico, estimado entre 80 e 120 bilhões por ano, se perde", lamenta o WEF, pedindo o estabelecimento de canais de reciclagem verdadeiros e reutilização.

"Os modelos de produção e consumo lineares são cada vez mais questionados e isso é especialmente verdadeiro para os setores onde existem grandes volumes de baixo valor como as embalagens de plástico", apontou em declaração a navegadora Ellen MacArthur, também solicitando a criação de uma economia circular, reutilizando os materiais.

Vários países estão tentando limitar o uso de sacos plásticos. Na França, por exemplo, os sacos de plástico de uso único devem ser proibidos em março.

No Reino Unido, a legislação impõe que os consumidores paguem pelos sacos plásticos, a fim de tentar reduzir sua utilização.

http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2016/01/19/oceanos-terao-mais-plasticos-do-que-peixes-em-2050.htm

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

NOVIDADE/ENERGIA EÓLICA X GRAMA SINTÉTICA

Grama sintética pode ser o futuro da energia eólica

Criada a partir de uma parceria entre China e Estados Unidos, a ″grama″ pode fornecer energia para uma casa inteira

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Ana Luísa Fernandes e Alexandre Versignassi - Superinteressante - 12/01/2016

Wiki Commons


Em breve, não vai mais ser necessário um cata-vento gigante para produzir energia eólica: uma espécie de grama sintética, que poderá ficar no telhado das casas, fará o trabalho. Pequenas tirinhas de plástico flexível são colocadas em um painel. Elas possuem nanofios anexados de um lado, e, do outro, uma camada de óxido de índio-estanho (OIE), que é o principal componente das telas de cristal líquido. Ao contrário do vidro, ele é capaz de conduzir eletricidade. É aí que entra a sacada da nova tecnologia: quando o vento sopra, os nanofios entram em contato com com a superfície de OIE do vizinho. Esse contato permite que que os elétrons passem de um material para o outro, criando uma corrente elétrica.

Até agora, o gerador só foi testado em laboratório, com 60 tirinhas, o que gerou energia o suficiente para iluminar 60 lâmpadas de LED. Ele funciona com ventos a partir de 21 km/h, mas foi mais eficiente com ventos diretos de 100 km/h. Segundo os pesquisadores, a ideia não é só extrair energia dos ventos fracos e constantes, mas também das rajadas fortes.

A ideia é boa, mas, até agora, enfrenta dois grandes problemas: o primeiro é o armazenamento. Para que o sistema funcione com sucesso, ele precisa ser capaz de armazenar energia, já que os fenômenos naturais não podem ser controlados. Em um dia pode ventar muito, no outro pode não ventar nada. O outro problema, como aponta o pesquisador Fernando Galembeck, da Unicamp, em entrevista à New Scientist, é o OIE. Ele é pobre em propriedades mecânicas -é frágil-, custa caro e ainda é tóxico. Ele afirma: "O conceito é altamente promissor, mas a sua realização depende da mudança para outros materiais".



http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/energia/grama-sintetica-pode-ser-futuro-energia-eolica-932323.shtml

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

SANEAMENTO / PLANOS ADIADOS


Planos Municipais de Saneamento Básico: data limite para entrega pelos municípios é prorrogada para 31 de dezembro de 2017. ABES é contrária ao simples adiamento do prazosanamento basico



sanamento basico
Mais uma vez foi prorrogado o prazo a partir do qual os municípios que não tenham Planos Municipais de Saneamento deixarão de receber recursos federais para esta área, de acordo com o Decreto 8.629/15, de 31/12/2015: o prazo limite agora é 31 de dezembro de 2017. A ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, uma das entidades que propôs o primeiro adiamento, mas atrelado a cronograma de cumprimento de etapas dos planos, manifestou-se contra adiar o prazo novamente e enfatiza a urgência de que governo federal, estados e municípios comprometam-se a abrir um diálogo efetivo para um realinhamento de perspectivas, tanto dos casos de ausência de planos como dos que precisam revisão.
A medida, de acordo com o Ministério das Cidades, busca evitar a descontinuidade de investimentos no setor, o que prejudicaria, em especial, os municípios mais carentes e as populações em áreas periféricas e de assentamentos precários, nas quais estão identificados os maiores passivos em saneamento. Apenas um terço das cidades brasileiras apresentaram seus planos, a mesma porcentagem registrada por ocasião do último adiamento, em 2014.
“O adiamento deveria, ao menos, prever metas intermediárias de cumprimento de etapas, de acordo com o porte dos municípios”, ressalta Dante Ragazzi Pauli, presidente nacional da ABES. “O saneamento continua sendo a principal chaga da infraestrutura do país. Não será possível almejarmos ser uma nação desenvolvida se continuarmos sem conseguir levar água de qualidade e prestar serviços de coleta e tratamento de esgoto a milhões de brasileiros que ainda não são atendidos. Não adianta apenas adiar o prazo, é necessário que o país assuma seriamente o compromisso de modificar esse cenário”, afirma Dante.
O Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), preparado com a participação dos governos federal, estaduais e municipais, concessionárias e empresas, profissionais, acadêmicos e estudiosos do setor no país, prevê universalizar os serviços num horizonte de 20 anos.
Os planos de saneamento, previstos na lei que rege o setor (n° 11.445/07) e em sua regulamentação (decreto n° 7.217/10), são um dos aspectos centrais dentro desta estratégia. São eles que, com base em prioridades socialmente definidas, trarão o diagnóstico das condições sanitárias, epidemiológicas, ambientais e socioeconômicas da área a ser beneficiada e estabelecerão os objetivos e as metas para a universalização, bem como os programas, os projetos e as ações necessárias para atingi-la.
Pela abrangência deste escopo, é fácil perceber que a existência de bons planos é condição imprescindível para que o desejável avanço do saneamento básico no país finalmente aconteça. Ou seja, eles serão o alicerce fundamental para que os necessários investimentos em abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos se realizem da forma mais célere e adequada possível num ambiente com a defasagem e a desigualdade como as que o Brasil ainda exibe.
Com o adiamento, evitou-se mais uma vez que cerca de 70% dos municípios brasileiros que ainda não conseguiram aprontar seus levantamentos sejam penalizados e não tenham acesso a recursos públicos destinados à expansão dos serviços de saneamento. Mas para superarmos este entrave não devemos apenas protelar prazos, mas sim de definir uma forma escalonada e negociada para que os diferentes titulares – conforme suas diferentes condições – consigam estruturar seus respectivos planos. “No Brasil, saneamento é serviço prestado por centenas de empresas dos mais distintos níveis e características. Dar-lhes tratamento uniforme é o caminho mais curto para o fracasso”, afirma Dante.

domingo, 17 de janeiro de 2016

LIXO NOS OCEANOS

Projeto do jovem de 19 anos para limpeza do oceano finalmente será testado em águas abertas

O revolucionário sistema que foi concebido para recolher lixos dos oceanos, criado por Boyan Slat quando tinha apenas 19 anos, será oficialmente testado em águas abertas no verão de 2016, cerca de 23 quilômetros da costa holandesa no Mar do Norte.
A Ocean Cleanup Foundation  irá instalar uma barreira de 100 metros no Mar do Norte, onde ela irá recolher os sacos plástico, garrafas e outros tipos de resíduos. O sistema recolhe o lixo de forma passiva, permitindo assim que animais marinhos – como os golfinhos, focas ou até mesmo peixes – possam passar pela barreira sem problemas.
O principal objetivo do teste no Mar do Norte é monitorar os efeitos das condições do mar na vida real, com foco em ondas e correntes. Os movimentos da barreira e as cargas sobre o sistema será monitorado por câmeras e sensores.
Boyan Slat começou a desenvolver o mecanismo em 2013 e posteriormente adquiriu apoio de uma grande equipe de engenheiros e cientistas. A Ocean Cleanup – Limpeza do Oceano – é uma plataforma flutuante que se move através do oceano e usa suas correntes para concentrar os detritos de plástico para posterior recolhimento. O sistema pode armazenar até 3.000 metros cúbicos de plástico por vez – o equivalente a uma piscina olímpica – que serão coletados para reciclagem.
A Ocean Cleanup é também uma plataforma completamente auto-sustentável que combina a tecnologia com o meio ambiente e que é alimentado através da produção de energia solar e força das correntes oceânicas.

http://engenhariae.com.br/meio-ambiente/projeto-do-jovem-de-19-anos-para-limpeza-do-oceano-finalmente-sera-testado-em-aguas-abertas

sábado, 16 de janeiro de 2016

PERGOLADOS








Um pergolado sobre o jardim: é um pequeno oásis onde você pode relaxar e apreciar a atmosfera romântica que se difunde. É ideal para festas e eventos ou para um simples drink de verão na companhia de velhos amigos ou para uma tarde de jogos com as crianças.
Desta forma você sempre tem uma sombra em um ângulo fresco, ideal para os dias quentes de verão. Formas de inspiração contemporânea e materiais de ultima geração podem criar soluções de design com um charme único, perfeito para enriquecer sua casa e seu jardim com um ponto focal elegante, para passar a maior parte do dia a desfrutar do melhor dos meses mais quentes.

Podem ser compostos com diversos tipos de trepadeiras adaptáveis ao clima do local onde será inserido. Nas ilustrações aparecem com bouganvilleas.
O pergolado retrátil é de fato uma solução de flexibilidade considerável, graças às cortinas móveis, que podem ser colocadas de acordo com as suas necessidades, e para criar rapidamente as áreas acolhedores abrigos do sol, vento e chuva.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

HORTALIÇAS / LIVRO PARA DOWNLOUD


Você ainda não tem essa cartilha??? Baixe logo, ela está recheada de deliciosas receitas com PANCs !!










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