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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

NOVIDADE/ENERGIA EÓLICA X GRAMA SINTÉTICA

Grama sintética pode ser o futuro da energia eólica

Criada a partir de uma parceria entre China e Estados Unidos, a ″grama″ pode fornecer energia para uma casa inteira

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Ana Luísa Fernandes e Alexandre Versignassi - Superinteressante - 12/01/2016

Wiki Commons


Em breve, não vai mais ser necessário um cata-vento gigante para produzir energia eólica: uma espécie de grama sintética, que poderá ficar no telhado das casas, fará o trabalho. Pequenas tirinhas de plástico flexível são colocadas em um painel. Elas possuem nanofios anexados de um lado, e, do outro, uma camada de óxido de índio-estanho (OIE), que é o principal componente das telas de cristal líquido. Ao contrário do vidro, ele é capaz de conduzir eletricidade. É aí que entra a sacada da nova tecnologia: quando o vento sopra, os nanofios entram em contato com com a superfície de OIE do vizinho. Esse contato permite que que os elétrons passem de um material para o outro, criando uma corrente elétrica.

Até agora, o gerador só foi testado em laboratório, com 60 tirinhas, o que gerou energia o suficiente para iluminar 60 lâmpadas de LED. Ele funciona com ventos a partir de 21 km/h, mas foi mais eficiente com ventos diretos de 100 km/h. Segundo os pesquisadores, a ideia não é só extrair energia dos ventos fracos e constantes, mas também das rajadas fortes.

A ideia é boa, mas, até agora, enfrenta dois grandes problemas: o primeiro é o armazenamento. Para que o sistema funcione com sucesso, ele precisa ser capaz de armazenar energia, já que os fenômenos naturais não podem ser controlados. Em um dia pode ventar muito, no outro pode não ventar nada. O outro problema, como aponta o pesquisador Fernando Galembeck, da Unicamp, em entrevista à New Scientist, é o OIE. Ele é pobre em propriedades mecânicas -é frágil-, custa caro e ainda é tóxico. Ele afirma: "O conceito é altamente promissor, mas a sua realização depende da mudança para outros materiais".



http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/energia/grama-sintetica-pode-ser-futuro-energia-eolica-932323.shtml

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

SANEAMENTO / PLANOS ADIADOS


Planos Municipais de Saneamento Básico: data limite para entrega pelos municípios é prorrogada para 31 de dezembro de 2017. ABES é contrária ao simples adiamento do prazosanamento basico



sanamento basico
Mais uma vez foi prorrogado o prazo a partir do qual os municípios que não tenham Planos Municipais de Saneamento deixarão de receber recursos federais para esta área, de acordo com o Decreto 8.629/15, de 31/12/2015: o prazo limite agora é 31 de dezembro de 2017. A ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, uma das entidades que propôs o primeiro adiamento, mas atrelado a cronograma de cumprimento de etapas dos planos, manifestou-se contra adiar o prazo novamente e enfatiza a urgência de que governo federal, estados e municípios comprometam-se a abrir um diálogo efetivo para um realinhamento de perspectivas, tanto dos casos de ausência de planos como dos que precisam revisão.
A medida, de acordo com o Ministério das Cidades, busca evitar a descontinuidade de investimentos no setor, o que prejudicaria, em especial, os municípios mais carentes e as populações em áreas periféricas e de assentamentos precários, nas quais estão identificados os maiores passivos em saneamento. Apenas um terço das cidades brasileiras apresentaram seus planos, a mesma porcentagem registrada por ocasião do último adiamento, em 2014.
“O adiamento deveria, ao menos, prever metas intermediárias de cumprimento de etapas, de acordo com o porte dos municípios”, ressalta Dante Ragazzi Pauli, presidente nacional da ABES. “O saneamento continua sendo a principal chaga da infraestrutura do país. Não será possível almejarmos ser uma nação desenvolvida se continuarmos sem conseguir levar água de qualidade e prestar serviços de coleta e tratamento de esgoto a milhões de brasileiros que ainda não são atendidos. Não adianta apenas adiar o prazo, é necessário que o país assuma seriamente o compromisso de modificar esse cenário”, afirma Dante.
O Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), preparado com a participação dos governos federal, estaduais e municipais, concessionárias e empresas, profissionais, acadêmicos e estudiosos do setor no país, prevê universalizar os serviços num horizonte de 20 anos.
Os planos de saneamento, previstos na lei que rege o setor (n° 11.445/07) e em sua regulamentação (decreto n° 7.217/10), são um dos aspectos centrais dentro desta estratégia. São eles que, com base em prioridades socialmente definidas, trarão o diagnóstico das condições sanitárias, epidemiológicas, ambientais e socioeconômicas da área a ser beneficiada e estabelecerão os objetivos e as metas para a universalização, bem como os programas, os projetos e as ações necessárias para atingi-la.
Pela abrangência deste escopo, é fácil perceber que a existência de bons planos é condição imprescindível para que o desejável avanço do saneamento básico no país finalmente aconteça. Ou seja, eles serão o alicerce fundamental para que os necessários investimentos em abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos se realizem da forma mais célere e adequada possível num ambiente com a defasagem e a desigualdade como as que o Brasil ainda exibe.
Com o adiamento, evitou-se mais uma vez que cerca de 70% dos municípios brasileiros que ainda não conseguiram aprontar seus levantamentos sejam penalizados e não tenham acesso a recursos públicos destinados à expansão dos serviços de saneamento. Mas para superarmos este entrave não devemos apenas protelar prazos, mas sim de definir uma forma escalonada e negociada para que os diferentes titulares – conforme suas diferentes condições – consigam estruturar seus respectivos planos. “No Brasil, saneamento é serviço prestado por centenas de empresas dos mais distintos níveis e características. Dar-lhes tratamento uniforme é o caminho mais curto para o fracasso”, afirma Dante.

domingo, 17 de janeiro de 2016

LIXO NOS OCEANOS

Projeto do jovem de 19 anos para limpeza do oceano finalmente será testado em águas abertas

O revolucionário sistema que foi concebido para recolher lixos dos oceanos, criado por Boyan Slat quando tinha apenas 19 anos, será oficialmente testado em águas abertas no verão de 2016, cerca de 23 quilômetros da costa holandesa no Mar do Norte.
A Ocean Cleanup Foundation  irá instalar uma barreira de 100 metros no Mar do Norte, onde ela irá recolher os sacos plástico, garrafas e outros tipos de resíduos. O sistema recolhe o lixo de forma passiva, permitindo assim que animais marinhos – como os golfinhos, focas ou até mesmo peixes – possam passar pela barreira sem problemas.
O principal objetivo do teste no Mar do Norte é monitorar os efeitos das condições do mar na vida real, com foco em ondas e correntes. Os movimentos da barreira e as cargas sobre o sistema será monitorado por câmeras e sensores.
Boyan Slat começou a desenvolver o mecanismo em 2013 e posteriormente adquiriu apoio de uma grande equipe de engenheiros e cientistas. A Ocean Cleanup – Limpeza do Oceano – é uma plataforma flutuante que se move através do oceano e usa suas correntes para concentrar os detritos de plástico para posterior recolhimento. O sistema pode armazenar até 3.000 metros cúbicos de plástico por vez – o equivalente a uma piscina olímpica – que serão coletados para reciclagem.
A Ocean Cleanup é também uma plataforma completamente auto-sustentável que combina a tecnologia com o meio ambiente e que é alimentado através da produção de energia solar e força das correntes oceânicas.

http://engenhariae.com.br/meio-ambiente/projeto-do-jovem-de-19-anos-para-limpeza-do-oceano-finalmente-sera-testado-em-aguas-abertas

sábado, 16 de janeiro de 2016

PERGOLADOS








Um pergolado sobre o jardim: é um pequeno oásis onde você pode relaxar e apreciar a atmosfera romântica que se difunde. É ideal para festas e eventos ou para um simples drink de verão na companhia de velhos amigos ou para uma tarde de jogos com as crianças.
Desta forma você sempre tem uma sombra em um ângulo fresco, ideal para os dias quentes de verão. Formas de inspiração contemporânea e materiais de ultima geração podem criar soluções de design com um charme único, perfeito para enriquecer sua casa e seu jardim com um ponto focal elegante, para passar a maior parte do dia a desfrutar do melhor dos meses mais quentes.

Podem ser compostos com diversos tipos de trepadeiras adaptáveis ao clima do local onde será inserido. Nas ilustrações aparecem com bouganvilleas.
O pergolado retrátil é de fato uma solução de flexibilidade considerável, graças às cortinas móveis, que podem ser colocadas de acordo com as suas necessidades, e para criar rapidamente as áreas acolhedores abrigos do sol, vento e chuva.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

HORTALIÇAS / LIVRO PARA DOWNLOUD


Você ainda não tem essa cartilha??? Baixe logo, ela está recheada de deliciosas receitas com PANCs !!










https://www.facebook.com/1502405676675368/photos/a.1531760617073207.1073741828.1502405676675368/1639001533015781/?type=3&theater







quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

SAF / SISTEMA AGROFLRESTAL

Sistema agroflorestal gera renda em Italva




Programa é apoiado pelo Rio Rural

Um mês depois da implantação do primeiro Sistema Agroflorestal (SAF) com incentivos do Rio Rural em Varre-Sai, o município de Italva, também no Noroeste Fluminense, está vivendo a mesma experiência. O SAF é uma das práticas apoiadas pelo programa da Secretaria de Agricultura e permite a integração de árvores nativas e exóticas em uma mesma área, com fins econômicos.

- Isso é mais atrativo do que outros sistemas agrícolas porque enquanto as nativas se desenvolvem, o produtor pode ganhar dinheiro com a venda de produtos de árvores exóticas, como é o caso da banana - explicou o extensionista da Emater- Rio, Carlos Marconi.

O produtor Luiz Rangel, da microbacia do Valão do Prata, em Italva, levou isso em consideração na hora de optar pelo SAF para criar a sua reserva legal. De acordo com o Código Florestal (Lei 4.771/65), os proprietários rurais fluminenses devem reservar 20% da área de sua propriedade para preservação ambiental. Luiz tem um terreno de cinco hectares e destinou até mais do que o limite mínimo estabelecido para compor local de recarga. Ele trabalha com pequenas plantações de milho e banana, mas a sua maior fonte de renda vem das hortaliças. O produtor recebeu recursos do Rio Rural para a compra de mudas e material para cercamento da área.

- O homem está acabando com a natureza. Você pode ver que onde tem mata a temperatura é outra e o ar é mais puro. Embora a gente tenha vontade de fazer algo para mudar, sozinho não dá. Então é bom aproveitar essa oportunidade do programa - disse Luiz, que foi o primeiro a implantar o SAF entre 14 produtores rurais de cinco microbacias de Italva.
http://axelgrael.blogspot.com.br/2016/01/sistema-agroflorestal-gera-renda-em.html

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

HORTA COMUNITÁRIA

Horta comunitária garante alimentos frescos em favela de Campo Grande

As crianças participam dos plantios e são os principais agentes da mudança realizada na comuni

A comunidade está localizada próximo ao lixão de Campo Grande, mas esse não é impedimento algum para que alimentos frescos sejam produzidos ali. | Foto: Arquivo pessoal/Carlos Salles

Uma horta comunitária é bem-vinda em qualquer local, mas elas são ainda mais importantes quando instaladas em áreas de vulnerabilidade social. As funções de um simples plantio vão além da produção de alimentos, elas garantem também o fortalecimento de toda a comunidade.
Consciente de toda essa abrangência social que uma horta pode alcançar, o engenheiro agrônomo Carlos Salles teve a ideia de iniciar um plantio comunitário dentro da favela Cidade de Deus, em Campo Grande, MS. O projeto é a sequência de um trabalho já realizado dentro da comunidade, em que voluntários auxiliavam a população local através da doação de cestas básicas e cafés da manhã solidários.
Mas, assim como o ditado diz: não dê o peixe, ensine a pescar, Salles queria ir além. Em setembro deste ano foi criada, então, a horta comunitária da Cidade de Deus. Em entrevista ao CicloVivo, ele explicou que tudo foi possível graças à mobilização de voluntários e dos próprios moradores da comunidade, que ajudaram com a doação de materiais, mudas e com o próprio trabalho.
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Foto: Arquivo Pessoal/Carlos Salles
“Plantamos ao todo 800 mudas de hortaliças, alface, repolho, beterraba, couve, mandioca, entre outros. Toda a comunidade está envolvida e poderá usufruir da colheita. É uma horta comunitária para as famílias da favela”, contou o engenheiro.
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Foto: Arquivo Pessoal/Carlos Salles
A comunidade Cidade de Deus está localizada próximo ao lixão de Campo Grande, mas esse não é impedimento algum para que alimentos frescos sejam produzidos ali. Salles lembra que plantar o próprio alimento garante maior independência às pessoas. “O objetivo é garantir maior soberania alimentar para as famílias da favela, garantindo produção de alimentos e menos dependência de doações de cestas básicas.”
Mesmo que estes resultados sejam evidentes e rápidos, o trabalho ainda enfrenta desafios. Nem todas as pessoas conseguem enxergar esses benefícios, mas o engenheiro acredita que isso vai mudar com o tempo e o apoio só tende a aumentar. Os principais agentes dessa mudança de pensamento são as próprias crianças. “Já tivemos ótimas experiências das crianças felizes em poderem ajudar na horta. Até então, elas estão sendo as mais beneficiadas por este trabalho”, comemora Salles.
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Foto: Arquivo Pessoal/Carlos Salles
O retorno deste esforço não é sentido apenas por quem vive na favela. “[Eu me sinto] muito mais feliz e realizado, além de mais convicto de estar fazendo algo solidário e sustentável”, comentou o idealizador da horta da Cidade de Deus. O engenheiro ainda incentiva outras pessoas a replicarem este tipo de projeto em outros locais. “Através do esforço coletivo podemos avançar na eliminação do individualismo e formar uma sociedade mais altruísta e positiva, visto que, onde implantamos hortas a energia dos ambientes se transformou”, finalizou.
Por Thaís Teisen – Redação CicloVivo
http://ciclovivo.com.br/noticia/horta-comunitaria-garante-alimentos-frescos-em-favela-de-campo-grande/