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terça-feira, 1 de maio de 2018

Parte IV: COMUNIDADES RURAIS: INICIATIVAS EDUCACIONAIS A PARTIR DE RESÍDUOS SÓLIDOS


COMUNIDADES RURAIS: INICIATIVAS EDUCACIONAIS A PARTIR DE RESÍDUOS SÓLIDOS
AUTORA: Barbara Lucia Guimarães Alves




ENFOQUE NACIONAL CONTEMPORÂNEO
-Paulo Freire:

[...] “uma espécie de anestesia inibindo o poder criador dos educandos; a educação problematizadora, de caráter autenticamente reflexivo, implica em um constante ato de desvelamento da realidade.” (FREIRE, 1987, p. 70)

“Tudo exige que o educador seja um companheiro dos educandos, em suas relações com estes.” (FREIRE, 1987, p. 62)

-Identificação com as oficinas de trabalho:

.  Adaptação à mudanças
.  Possibilidade de lidar com erros e acertos
.  Experimentação, criatividade, liberdade
.  Formação de cidadãos autônomos

-Para Kowaltowsky (2011) os ambientes de ensino devam ser flexíveis o suficiente para possibilitar o desenvolvimento de pelo menos 18 modalidades de atividades de aprendizagem:
1 estudo independente; 2 grupos de trabalhos supervisionados; 3 trabalho em grupos pequenos de 2 a 6 anos; 4 instrução individual; 5 palestra de professor ou de especialista no palco principal; 6 ensino baseado em projetos temáticos previamente estabelecidos; 7 aprendizado com base em tecnologia móvel (notebooks); 8 ensino à distância; pesquisa via internet sem fio; 9 apresentações dos alunos; 10 apresentações teatrais ou de música; 11 ensino por meio de seminários; 12 aprendizado por meio de serviço comunitário; 13 aprendizado na Natureza; 14 aprendizado social e emocional; 15 ensino baseado em artes; 16 ensino por meio da contagem de histórias; 17 construção do próprio aprendizado, 18 construção do aprendizado com alunos em situações práticas. (KOWALTOWSKI, 2011, p. 175).



Parte VI: COMUNIDADES RURAIS: INICIATIVAS EDUCACIONAIS A PARTIR DE RESÍDUOS SÓLIDOS





COMUNIDADES RURAIS: INICIATIVAS EDUCACIONAIS A PARTIR DE RESÍDUOS SÓLIDOS
AUTORA: Barbara Lucia Guimarães Alves


APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS
-Caracterização da releitura da experiência na abordagem sobre lixo, ambiente e trabalho.

-Correlação de uma conceituação de cunho ambiental relativa aos resíduos sólidos às práticas das oficinas do PET Gov. Carlos Lacerda.

-Averiguação dos prováveis benefícios que as oficinas de Educação pelo Trabalho poderiam propiciar nas questões ambientais.


-Percepção de como se dava a conscientização sobre o meio ambiente ou, propriamente, por outro olhar.

CONCLUSÃO
-Em diálogos entre os dinamizadores das atividades – corpo docente – ficou explicito o bom relacionamento com os educandos, fato que gerava satisfação pessoal para cada componente do grupo.

-As entrevistas realizadas nas Chefias do Polo  e na Gerência da Supervisão dos Polos de Educação pelo Trabalho - SME/RJ demonstraram coerências entre os fatores relatados. As propostas nos polos corroboravam para um meio ambiente mais saudável dentro e fora das escolas.

-O estudo realizado sobre o procedimento educacional da unidade escolar contribuiu de uma maneira global para a melhoria dos problemas ambientais.


-As atividades nas quais os Polos de Educação pelo Trabalho estão envolvidos com a esta temática são intensas, e, requerem bastante versatilidade de toda a equipe.

-As atividades dos Polos de Educação pelo Trabalho foram efetivas, propiciando a participação socializada nas atribuições do mundo do trabalho.

-A metodologia utilizada, àquela época, é perfeitamente aplicável aos dias atuais e pode colaborar na organização das escolas rurais visando à minimização do lixo por elas gerados, ajustando-se as relações de trabalho com meio ambiente

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bach, J., Jr. (2012). A Pedagogia Waldorf como educação para a liberdade: Reflexões a partir de um possível diálogo entre Paulo Freire e Rudolf Steiner. Tese de doutorado, Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, Brasil.
CASTRO, E. M. N. V. D., & BRANQUINHO, F. (2003). Complexidade, solidariedade e participação no projeto de educação ambiental do Programa de despoluição da Baía de Guanabara–PEA/PDBG. 26ª Reunião Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, Caxambu, MG.
Costa, S. K. (2014). Discurso arquitetônico e prática de ensino e aprendizagem: Fundamentação, disciplinamento e subjetividades produzidas. Tese de doutorado, Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, BA, Brasil.
de Janeiro, R. I. O. (1996). Multieducação: núcleo curricular básico. Rio de Janeiro: SME.
Escola Waldorf Steiner. Disponível em: <http://www.escolawaldorf.org/web/index.html>. Acesso 22, mar. 2016.
Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.
Freire, P. (1987). Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Freinet, C. (1996). Pedagogia do bom senso (J. Batista, Trad., M. Stahel, revisão e texto final). São Paulo: Martins Fontes.
Foucault, M. (2011). Vigiar e Punir: Nascimento da prisão. (39. ed.) Petrópolis: Vozes.
Gadotti, M. (2000). Perspectivas atuais da educação. São Paulo em Perspectiva, 14(1). 

domingo, 29 de abril de 2018

1º Fórum de Agricultura Familiar Brasil/EUA/Haiti



Esta semana participamos (eu e meu grupo de estudos) do I Fórum de Agricultura Familiar Haiti/ Brasil/EUA, realizado pelo PPGEA - UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Foi um empreendimento arrojado, oferecendo palestras, minicursos, oficinas, visitas guiadas, apresentações orais e em posters. Foram discutidos e veiculados assuntos com grande diversidade em relação ao tema. Nos coube sugerir uma reflexão sobre o tema "consumo" no âmbito do locavorismo, com análise relativa as atividades em feiras orgânicas. A divulgação do conteúdo será liberado mais adiante, quando do alcance dos estudos mais aprofundados pelo grupo. Por enquanto, para dirimir dúvidas sobre o que significa a palavra "locavorismo", posso adiantar que é um conceito atualíssimo, com raríssimos estudos no Brasil e que compreende atividades setorizadas. Isto é, tanto a produção agrícola como a comercialização são feitas localmente, num raio aproximado a 160 Km, segundo Azevedo (2015). Esta valoração estimada para o raio varia de acordo com diferentes autores e de acordo com características geográficas. No nosso estudo, a estimativa e consequentemente a escolha da autora, se dá em função do campo de estudo, e também foi o que consideramos de maior coerência. Parabéns para a Comissão Organizadora pela qualidade das atividades.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Parte III: COMUNIDADES RURAIS: INICIATIVAS EDUCACIONAIS A PARTIR DE RESÍDUOS SÓLIDOS




COMUNIDADES RURAIS: INICIATIVAS EDUCACIONAIS A PARTIR DE RESÍDUOS SÓLIDOS
AUTORA: Barbara Lucia Guimarães Alves

DINÂMICA PARA A CRIAÇÃO DE OFICINAS


A RELAÇÃO DOS PROJETOS DE TRABALHO COM A VIDA
- Que importância tiveram os Projetos de Educação pelo Trabalho?
- Quais respostas pedagógicas que promoveram mudanças que vislumbraram outros saberes não compartimentados?
- O que representariam hoje na sociedade através da geração de novas tecnologias e conceitos para reorganização do mundo do trabalho, na intenção da reutilização dos resíduos?
- Que efeitos estariam sendo impressos numa escola que extrapola a função de alfabetizar?

- Cada etapa educacional tem a seu valor, pois responde às transformações que os alunos vivem e as relações dessas nas suas vidas e com o meio em que estão inseridos.
- Questões como tratar de interessar os alunos ou outros atores pelo trabalho e ensinar-lhes ações substanciais para a vida e conectá-los com o mundo fora, uma vez que a escola é o coração da comunidade.

A APRENDIZAGEM E A PRÁTICA REFLEXIVA

-Schön (1990, p. 89)  - a formação artística, a aprendizagem profissional entre outras práticas revela uma maneira de aprender fazendo, que conduzem os alunos a um “praticum reflexivo”: O que se aprende fazendo fica consolidado.
-Gallo (2012) - uma ampliação da sua autonomia por intermédio da reflexão.

-Freinet:

Pelo Trabalho que se prepara para o Trabalho numa escola e numa sociedade do Trabalho. (SME, 1995/1996, s. p., apud FREINET, Celestin, 1996).

“O trabalho manual não é tudo, por certo. Mas causa em si, latente, o esforço físico e o intelectual necessário a um desenvolvimento harmonioso do homem. E é justamente essa harmonia que a sociedade nova deve pôr no lugar do desequilíbrio atual”. (MAURY, 1993, p.93).


terça-feira, 24 de abril de 2018

Parte II: COMUNIDADES RURAIS: INICIATIVAS EDUCACIONAIS A PARTIR DE RESÍDUOS SÓLIDOS




COMUNIDADES RURAIS: INICIATIVAS EDUCACIONAIS A PARTIR DE RESÍDUOS SÓLIDOS
AUTORA: Barbara Lucia Guimarães Alves



OBJETIVOS

-Desenvolver uma modalidade com foco nos resíduos para escolas rurais, através de um trabalho compartilhado envolvendo os próprios professores e/ou atores locais, com destreza nata, que possuam habilidades no trato com a recuperação de materiais, supostos obsoletos.

-Perceber os benefícios da relação do binômio  trabalho/vida no contexto do meio ambiente.

-Suscitar mudanças comportamentais em relação aos resíduos sólidos.

-METODOLOGIA

-A abordagem metodológica é de origem qualitativa, tendo por base a documentação indireta, com coleta assistemática de dados, por meio de observação participante e entrevistas semiestruturadas.


AS OFICINAS
Polos de Educação pelo Trabalho:
-articuladas com as características locais;
-voltadas para a minimização de materiais residuais mais expressivos no ambiente;
-contar com uma revitalização constante ;
-processo de atualização dos docentes ou das pessoas com potencial poder transformador,  interessadas em se inserir no trabalho;
-organização das atividades: acondicionar resíduos reaproveitáveis de acordo com as tendências de geração dos mesmos na localidade
- eco pontos de recepção e de trocas de materiais;
-direcionamento do material para coletores de cores diferenciadas por tipo de resíduos;
-criação de espaço para reuniões e salas-ambiente;
-nomear as oficinas relacionando-as aos dinamizadores, de acordo com suas habilidades específicas;
-divulgação das oficinas, suas disponibilidades e horários fazem parte do processo.





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sexta-feira, 20 de abril de 2018

Parte I: COMUNIDADES RURAIS: INICIATIVAS EDUCACIONAIS A PARTIR DE RESÍDUOS SÓLIDOS



COMUNIDADES RURAIS: INICIATIVAS EDUCACIONAIS A PARTIR DE RESÍDUOS SÓLIDOS
AUTORA: Barbara Lucia Guimarães Alves
  SUMÁRIO

- Introdução
- Objetivos e Metodologia
- As oficinas
- A relação dos projetos de trabalho com a vida
- A aprendizagem e a prática reflexiva
- Enfoque nacional contemporâneo
- As oficinas e os resíduos sólidos
- A interdisciplinaridade
- Apresentação e análise de resultados                                              - Conclusão
- Referências Bibliográficas 
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INTRODUÇÃO
-Relato de experiência: resgate no âmbito pedagógico e ambiental, à luz dos resultados verificados na pesquisa-ação desenvolvida junto ao Programa de Educação Ambiental - PEA - do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara – PDBG – da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ/Brasil.
-Formação especial: objetivo a sondagem de aptidões dos alunos e iniciação dos mesmos para o trabalho, de acordo com a Lei 5692/75.
-SME/RJ -  1996 - MULTIEDUCAÇÃO (Núcleo Curricular Básico/SME/RJ):  criação dos Polos de Educação pelo Trabalho.
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-Oficinas de trabalho: multidisciplinares, porém sem um cunho ambiental específico.
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-Oficinas de trabalho: redimensionadas especificamente para a segregação de resíduos (2000)