https://www.instagram.com/reel/DNO_TwCM9tS/?igsh=bHM2cDRsZ3U3d243
Barbara Lucia Guimarães Alves é Doutora em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social pelo Programa EICOS - UFRJ, Mestra em Engenharia Ambiental pela UERJ, com Especialização em Educação para Gestão Ambiental - PDBG/UERJ. Possui graduação em Licenciatura em Ciências Agrícolas pela UFRRJ e graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Atuando nos seguintes temas: árvores, podas, aterros, consumo, gerenciamento ambiental e resíduos.
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sexta-feira, 22 de agosto de 2025
SECA E CALOR EXTREMO
https://www.instagram.com/reel/DNO_TwCM9tS/?igsh=bHM2cDRsZ3U3d243
terça-feira, 19 de agosto de 2025
MODOS DE REMEDIAÇÃO SOBRE AS AÇÕES CLIMÁTICAS NAS CIDADES
Dando continuidade à postagen anterior verificamos um conglomerado de prédios atualmente nas cidades, provocando inúmeras "ilhas de calor". Recomenda-se para tanto, o aproveitamento de praças e espaços viáveis em mini florestas. Assim como pode-se fazer a inserção do verde no topo de prédios, paredes e incentivo à jardinagem. E, principalmente, dar ênfase na arborização urbana.
Quanto aos alagamentos, temos que empreender na infiltração das águas. Primeiramente, admitir que não dá para continuar retilinizando os rios e que suas margens, já que não há viabilidade de formação de mata ciliar, essas devem ser providas de arborização maciça e formação de "canteiros de chuva". Esses são estruturas dotadas de mecanismos para percolacão das mesmas, que podem promover o escoamento das águas direcionando-as para os rios e lençóis freáticos. Aliás esses canteiros são bem vindos em todas as cidades - porém é um capítulo à parte.
Quanto à manta asfáltica, como já foi dito, deve-se observar estudos acadêmicos que nos remetam à permeabilidade, inclusive com utilização de materiais recicláveis, destaca-se nesse ínterim a borracha dos pneus inutilizados.
Diminuindo-se os desmatamentos e queimadas, florestando e reflorestando viabilizamos a questão de circulação dos "rios aéreos".
Quanto à liberação de gases e efluentes temos que contar também com estudos acadêmicos, fiscalização e aplicação de leis inerentes ao assunto. Estamos nos referindo à poluição de todo tipo. E muita vontade política, como em tudo revisitado por aqui.
Mas, se observarmos bem, muito do que foi relatado não são investimentos com grandes gastos a serem empreendidos. Se cada prefeitura fizesse um mapeamento do ponto de vista ambiental com foco nas mudanças climáticas, não estaríamos rumo ao caos e não comprometeríamos as futuras gerações.
segunda-feira, 18 de agosto de 2025
O CLIMA E AS CIDADES
As ilustrações acima nos remetem à importância da cobertura do solo, qualquer que seja ela.
A partir dessa concepção podemos rever os problemas causados pelas variações do clima, cada vez mais frequentes, e essa é a questão.
Muitos afirmam que tais eventos já ocorriam, sim! Porém não tanto repetidas vezes, em tão curto espaço de tempo e em todos os lugares em momentos concomitantes.
Entendido isso, podemos falar um pouco das estruturas das cidades, ressaltando-se alguns dos problemas pontuais que intensificam os efeitos climáticos.
Primeiramente destacamos as "ilhas de calor", ocasionadas pelo excesso de construções aglutinadas, por vezes, incluindo-se aí asfaltos que impermeabilizam o solo e produzem aquecimento do ar.
Essa questão está também relacionadas às enchentes, porque a infiltração das águas fica prejudicada. Contudo, outro fator de influência no processo é a retilinização dos rios, que perdem seus meandros (curvas), que por conseguinte, correm sem nenhum fator que possa reduzir a velocidade dessas águas.
Quanto à cobertura asfáltica o que pode-se fazer é retornarmos ao passado, numa época que a cobertura era feita por paralelepípedos. Ou nos remetermos ao futuro através da utilização de revestimentos permeáveis. Infelizmente, para qualquer solução em diferentes questões climáticas ficamos a mercê das intenções políticas.
Ainda há a constatação de que os "rios aéreos", que são fluxos de ar provenientes das florestas, ficam com a circulação prejudicada devido aos desmatamentos e incêndios aumenta não o nível de calor.
O aquecimento global está no âmbito dos problemas citados acima, contudo a emissão de poluentes se estende além disso. Diversas indústrias e fábricas não tratam seus resíduos, liberam gases do efeito estufa que não são tratados, portanto as emissões não são nem total ou parcialmente limpas. Nesse contexto temos que lembrar da liberação de efluentes para os rios, Igualmente sem tratamento ideal.
Elencadas algumas fragilidades das cidades, em sequência lançaremos luz sobre possíveis remediaçôes para o problemas evidenciados. Muitas delas de resoluções fáceis e até pontuais.
sábado, 16 de agosto de 2025
IMPORTÂNCIA CLIMÁTICA DOS MANGUEZAIS
Os mangues se descortinam como grandes auxiliadores na contenção de problemas no contexto das mudanças climáticas.
FUNÇÕES DOS MANGUEZAIS FRENTE ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A magnífica ilustração faz referência aos manguezais de Guaratiba, Rio deJaneiro, RJ, Brasil. Nas imagens podemos observar o vasto manguezal por onde as águas percorrem, formando os meandros de circulação. O fator favorece que o movimento lento dos pequenos riachos não arraste a vegetação, pois as curvas por onde correm diminuem a velocidade do fluxo aquífero durante as cheias, de modo a não interferir na flora local. Podemos notar nas próximas postagens o efeito da supressão dos meandros na retilinização dos rios que ocorre nas cidades.Essa área escondida compreende a Reserva Biológica de Guaratiba, que é o maior manguezal da cidade. É um dos ecossistemas vitais que garantem a pesca na Baía de Sepetiba e possui uma biodiversidade relevante. Aqui, cada curva dos rios se torna um caminho vital e cada elemento arbóreo atua como uma barreira para as águas mais turbulentas, causadas pelas variações climáticas. Um pedacinho do céu na terra.
Tudo o que foi mencionado foi para destacar a importância dos manguezais diante das questões climáticas. No entanto, para reverenciar os manguezais, é preciso um post exclusivo, que será publicado depois deste.
XXX
sexta-feira, 15 de agosto de 2025
EFEITOS DAS VARIAÇÕES CLIMÁTICAS SOBRE OS CULTIVOS
As mudanças climáticas interferem grandemente no ciclo das culturas. Não só em relação as catástrofes ocasionadas pelo clima.
Há recorrentemente alterações mais profundas relacionadas aos regimes pluviométricos, modificações das estruturas físicas e químicas do solo, amplitudes diárias de luminosidade, circulação de rios aéreos, variações drásticas de temperatura e umidade.
Concomitantemente, os organismos presentes no solo e toda a diversidade biológica do entorno dos cultivares ficam igualmente afetados.
Temos, então, estabelecido todo um desequilíbrio prejudicial ao regime normal de cultivo. Por vezes não ocorre floração, polinização, cruzamento entre as espécies, predomínio de pragas indesejáveis, pouco desenvolvimento de raízes, entre outros fatores.
Assim, urge a recuperação de florestas, matas ciliares, preservação de manguezais.
- Florestar e reflorestar são as palavras em evidência. Diversos países já investem fortemente neste quesito. Adicionando-se também a perspectiva de preservação da flora e fauna a questão da não poluição, porém o assunto já foi discutido no blog, o que nada impede de retornarmos ao assunto, brevemente.
EFFECTS OF CLIMATE VARIATIONS ON CULTIVARS
Climate change significantly impacts crop cycles. This isn't just due to climate-related disasters.
There are often more profound changes related to rainfall patterns, modifications to the physical and chemical structures of the soil, daily light amplitudes, airflow circulation, and drastic variations in temperature and humidity.
Concurrently, soil organisms and the biological diversity surrounding crops are equally affected.
This has led to a detrimental imbalance in the normal cropping system. Sometimes, there is no flowering, no pollination, no cross-breeding, no undesirable pests, and little root development, among other factors.
Therefore, the restoration of forests, riparian forests, and the preservation of mangroves is urgently needed.
Afforestation and reforestation are the buzzwords. Several countries are already investing heavily in this area. Also adding the perspective of preserving flora and fauna to the issue of non-pollution, however the subject has already been discussed on the blog, which does not prevent us from returning to the subject, briefly.
EFECTOS DE LAS VARIACIONES CLIMÁTICAS EN LOS CULTIVARES
El cambio climático impacta significativamente los ciclos de los cultivos. Esto no se debe únicamente a los desastres relacionados con el clima.
Con frecuencia se producen cambios más profundos relacionados con los patrones de lluvia, las modificaciones en las estructuras físicas y químicas del suelo, la amplitud de la luz diaria, la circulación del aire y las variaciones drásticas de temperatura y humedad.
Al mismo tiempo, los organismos del suelo y la diversidad biológica que rodea los cultivos se ven igualmente afectados.
Esto ha provocado un desequilibrio perjudicial en el sistema de cultivo normal. En ocasiones, no hay floración, polinización, cruzamiento, plagas indeseables y el desarrollo radicular es escaso, entre otros factores.
Por lo tanto, la restauración de los bosques, los bosques riparios y la preservación de los manglares es una necesidad urgente.
La forestación y la reforestación son las palabras de moda. Varios países ya están invirtiendo fuertemente en este ámbito. Añadiendo también a la cuestión de la no contaminación la perspectiva de la preservación de la flora y la fauna, aunque el tema ya ha sido tratado en el blog, lo que no nos impide volver sobre el tema, brevemente.
quinta-feira, 14 de agosto de 2025
RESILIÊNCIA DO PLANETA/Planetary resilience.
O tema do momento é resiliência do planeta. Estamos no limiar entre a capacidade de suporte da natureza e uma provável condição de irreversibilidade das condições ambientais, as quais estão expostas às variações climáticas.
Estamos nos referindo à frequência de ocorrência dos eventos do clima, cuja aceleração nos últimos anos têm surpreendido, cientistas e estudiosos do tema.
Nos dispomos nas próximas postagens tentar elucidar tais questões, porque é necessário lançar uma luz sobre o assunto.
Faremos uma análise pontual para que possibilite, principalmente aos leigos, um melhor entendimento sobre a gravidade da situação atual que nos encontramos.
The current topic is planetary resilience. We are on the threshold between nature's carrying capacity and a likely irreversible state of environmental conditions, which are exposed to climate variations.
We are referring to the frequency of climate events, whose acceleration in recent years has surprised scientists and scholars.
In the following posts, we will attempt to elucidate these questions, as it is necessary to shed light on the subject.
We will provide a detailed analysis to enable, especially for laypeople, a better understanding of the gravity of the current situation we find ourselves in.
El tema actual es la resiliencia planetaria. Nos encontramos en el umbral entre la capacidad de carga de la naturaleza y un estado probablemente irreversible de las condiciones ambientales, expuestas a las variaciones climáticas.
Nos referimos a la frecuencia de los fenómenos climáticos, cuya aceleración en los últimos años ha sorprendido a científicos y académicos.
En las siguientes publicaciones, intentaremos dilucidar estas cuestiones, ya que es necesario arrojar luz sobre el tema.
Ofreceremos un análisis detallado para que, especialmente para el público general, comprenda mejor la gravedad de la situación actual.