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sábado, 27 de setembro de 2025

JARDINS DE CHUVA

 

nathnogueirapaisahismo


🌱💧ENTENDENDO OS JARDINS DE CHUVA

São  de fáceis confecções,  podem ser organizados por condomínios,  residências,  em praças, terrenos, com participação pública ou não. São essenciais frente às mudanças climáticas. Nota-se na figura acima que o cercado no entorno da golas das árvores têm depressões que facilitam ao escoamento das águas para dentro dos canteiros.  Mas também podem ser no nível dos pisos, ou simplesmente sem delimitações. 

🌧️ O que são?

  • Jardins de chuva são áreas rebaixadas (Para facilitar o escoamento das águas) e ajardinadas que captam a água da chuva proveniente de telhados, calçadas e ruas.
  • Funcionam como sistemas naturais de drenagem, permitindo que a água infiltre no solo em vez de escoar diretamente para bueiros.

⚙️ Como funcionam

  1. A água da chuva é direcionada para o jardim.
  2. O solo especial, permeável facilitando que as camadas de drenagem filtrem poluentes.
  3. As plantas (preferencialmente nativas) ajudam na absorção da água e na evapotranspiração.
  4. O excesso de água infiltra no lençol freático ou segue para o sistema de drenagem natural com menor intensidade.

🌿 Benefícios

  • Reduz alagamentos e enchentes urbanas.
  • Filtra poluentes, melhorando a qualidade da água.
  • Recarga de aquíferos e aumento da infiltração.
  • Criação de biodiversidade urbana (habitat para insetos e aves).
  • Beleza paisagística e melhoria do microclima.

⚠️ Desafios

  • Necessidade de espaço adequado em áreas urbanas.
  • Manutenção regular (remoção de sedimentos, cuidado com plantas).
  • Requer planejamento técnico (dimensionamento do volume de água), que de acordo com a permebilidade do solo e as plantas utilizadas, não é tão difícil de confeccionar.

👉 Em resumo: os jardins de chuva são soluções baseadas na natureza para gestão sustentável das águas pluviais, que unem infraestrutura verde e paisagismo funcional.


sábado, 6 de setembro de 2025

RELAÇÃO ENTRE PAISAGISMO E MEIO AMBIENTE


 Já  fomos questionados sobre a escolha do título da página.  Por vezes, alguns acham que deveríamos optar por um dos temas chave. Primeiramente, destacamos que a questão ambiental permeia todos os temas relacionados à vida na terra. E, como somos urbanos, no nosso caso, o paisagismo é a ferramenta para trazer a natureza para os centros de cidade e particularmente uma paixão, um instrumento de contemplação. 

O paisagismo pode estar em todo o lugar, e é uma forma de inserção de espécies nativas - preferencialmente, e exóticas quando não há outras opções. Nesse âmbito gostaria de destacar o trabalho atual de dois mestres que podem servir de referência para o tema, são eles - Harri Lorenzi e Ricardo Cardim. O primeiro é  mais generalista, considera a importância  das espécies, trabalhando na domesticação de nativas de interesse paisagístico.  Já o segundo é extremamente radical na instrução de espécies nativas e endêmicas. Cabe aqui diferenciarmos a classificação anterior - as nativas ocorrem naturalmente numa determinada região, mas podem ser encontradas  em outros locais também, já  uma espécie endêmica é uma espécie nativa que só existe numa área geográfica específica. Resumindo, todas as espécies endêmicas são nativas, mas nem todas as nativas são endêmicas. Nesse ínterim,  não podemos deixar de mencionar a nossa referência maior e mais completa, Roberto Burle Marx, pelo legado deixado pelo mundo, através dos seus desenhos projetados para grandes áreas verdes, pelo seu enorme acervo e sua notória relevância na missão de construção de espaços de contemplação da natureza.

Figura: @papodepaisagista


sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Aphelandra squarrosa




 Características gerais

  • Família: Acanthaceae
  • Origem: Florestas tropicais do Brasil
  • Porte: Arbusto perene, geralmente entre 30–80 cm de altura em cultivo
  • Folhas: Grandes, verde-escuras, com nervuras claras em contraste
  • Flores: Inflorescências em espiga, com brácteas amarelas vistosas que podem durar várias semanas; flores verdadeiras são pequenas e efêmeras

 Luz e ambiente

  • Prefere luz indireta intensa.
  • Sol direto pode queimar as folhas; pouca luz enfraquece a planta e reduz a floração.
  • Ideal em ambientes internos bem iluminados ou varandas protegidas.
  • Sensível a correntes de ar frio e a variações bruscas de temperatura.

Temperatura ideal: entre 18 °C e 24 °C. Não tolera frio abaixo de 12 °C.
Umidade: gosta de alta umidade (60–70% ou mais). Em ambientes secos, usar umidificador, bandeja com água/pedrinhas ou borrifar levemente as folhas.


 Solo e substrato

  • Precisa de substrato rico em matéria orgânica, leve e bem drenado.
  • Uma mistura ideal:
    • 1 parte de terra vegetal
    • 1 parte de turfa ou fibra de coco
    • 1 parte de areia grossa ou perlita

pH: levemente ácido a neutro (5,5–6,5).


 Rega

  • Mantém-se o solo levemente úmido, sem encharcar.
  • Regar quando a camada superficial do substrato começar a secar.
  • Água em excesso causa apodrecimento de raízes.
  • Água em falta provoca murcha rápida e queda de folhas.

 Floração

  • Normalmente floresce no verão e início do outono, quando bem cuidada.
  • Inflorescências amarelas podem durar até 6 semanas.
  • Após a floração, recomenda-se cortar a haste floral para estimular novo crescimento.

Cuidados extras

  • Adubação: quinzenal na primavera e verão com adubo líquido rico em fósforo (para estimular floração) e equilibrado em nitrogênio (para manter folhas bonitas). No outono/inverno, reduzir para mensal.
  • Poda: apenas para remoção de folhas velhas ou secas; pode-se pinçar as pontas para estimular maior ramificação.
  • Replantio: a cada 1–2 anos, preferencialmente na primavera.

Multiplicação

  • Feita por estaquia de caule com pelo menos duas folhas, em substrato úmido e protegido.
  • Enraizamento costuma levar 3–4 semanas.

 Problemas comuns

  • Folhas amareladas: excesso de rega ou substrato encharcado.
  • Folhas murchas: falta de água ou baixa umidade do ar.
  • Não floresce: falta de luz, nutrientes insuficientes ou planta jovem.
  • Pragas possíveis: cochonilhas, pulgões e ácaros — tratar com óleo de neem ou inseticida apropriado.





quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Importância dos oceanos para o equilíbrio climático da Terra


 Relação das Mudanças Climáticas com os Mares

Papel dos mares como reguladores de temperatura e grandes sumidouros de carbono.

2. Impactos Físicos e Químicos nos Mares

1. Aquecimento das águas oceânicas

Aumento da temperatura da superfície do mar.

Alteração nas correntes marinhas.

Intensificação de eventos extremos (furacões, ciclones).

2. Derretimento das geleiras e calotas polares

Elevação do nível do mar.

Risco para zonas costeiras e ilhas baixas.

3. Acidificação dos oceanos

Maior absorção de CO₂ atmosférico.

Alteração do pH marinho.

Impactos na calcificação de corais, moluscos e plânctons.


3. Impactos nos Ecossistemas Marinhos

1. Recifes de corais

Branqueamento devido ao aquecimento das águas.

Perda de biodiversidade.

2. Biodiversidade marinha

Alterações nas rotas migratórias de peixes e mamíferos marinhos.

Mudança na disponibilidade de nutrientes.

3. Pesca e segurança alimentar

Redução de estoques pesqueiros.

Ameaça às populações costeiras dependentes da pesca.


4. Impactos Sociais e Econômicos

1. Comunidades costeiras

Risco de inundação e erosão.

Deslocamentos populacionais (refugiados climáticos).

2. Economia

Prejuízos à pesca, turismo e transporte marítimo.

Custos de adaptação em portos e cidades costeiras.

5. Respostas e Estratégias de Adaptação

1. Mitigação

Redução das emissões de gases de efeito estufa.

Expansão de áreas marinhas protegidas.

2. Adaptação

Construção de barreiras costeiras.

Planejamento urbano sustentável em áreas costeiras.

Fortalecimento da pesca sustentável.

3. Pesquisa e monitoramento

Investimento em ciência oceânica.

Sistemas de alerta precoce para eventos extremos.


6. Conclusão

Os mares estão no centro das consequências das mudanças climáticas.

A relação é de dupla via: os mares sofrem os impactos, mas também ajudam a amortecer os efeitos climáticos.

Ações urgentes são necessárias para proteger tanto os oceanos quanto as populações humanas que deles dependem.



sábado, 23 de agosto de 2025

FLORESTAMENTO E REFLORESTAMENTO

Pela primeira vez, em 2024, a probabilidade

 de aumento da temperatura média global

 excedeu

 temporariamente o limite estabelecido pelo Acordo de Paris, 1,5°C.  



O que falar sobre as árvores que não seja clichê? Estamos cansados de saber da importância e funções delas. Além dos cuidados que temos que ter com o mares (um capítulo à parte), a recomendação para remediação e equilíbrio dos problemas climáticos reside em plantar, cultivar e cuidar das espécies arbóreas, com atenção voltada para os
ecossistemas locais, privilegiando àquelas que são nativas, preferencialmente.

E onde plantar? Em todos os lugares possíveis e até supostamente impossíveis. Temos visto o exemplo de plantio em áreas  de desertificação na África, onde fazem golas aprofundadas visando o acúmulo de águas ao redor das árvores.  Nesse contexto, se  evidecia também a China, outrora tida como grande poluidora, hoje florestando intensamente para remediação dos danos causados pela industrialização massiva. Ainda, generalizando, podemos destacar a importância de proteção de nascentes através da arborização das mesmas, com intuito de incremento dos mananciais e lençóis freáticos. Portanto, urge a estratégia de não se destruir as florestas, recompô-las quando necessário, criar possibilidades de  ampliação de plantio de árvores. O que se recomenda no geral, aplica-se essencialmente às cidades. O mais importante é que esta tática é viável à nível econômico. 

https://www.instagram.com/reel/DNO_TwCM9tS/?igsh=bHM2cDRsZ3U3d243

https://www.instagram.com/p/DNlJhX4gUtk/?igsh=MWRuY2d4NDRxZmpzMw==

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

SECA E CALOR EXTREMO


Assim como no caso das enchentes,  as cidades e o planeta em geral sofrem com o calor causticante.  Estamos sofrendo com os extremos opostos causados pelos desequilíbrios climáticos. 

Essa situação de aquecimento global se estende desde as perdas em plantações e colheitas, desertificação de áreas   produtivas ou não, branqueamento dos corais, derretimento  de geleiras, aumento do nível  do mar, afetação de nascentes e aquíferos, aumento da concentração de gases (óxido nitroso, vapor d'água, dióxido de carbono, metano), empobrecimento e salinização dos solos, desflorestamento, perda da diversidade, desconforto social nas cidades até a ocorrência de incêndios de matas adentrando às cidades, por vezes.  

E as situações desfavoráveis não terminam por aí. Se levarmos em conta as ações  humanas, como por exemplo - o aumento do consumo, a falta de estrutura para o transporte público, queimadas criminosas, o problema dos resíduos...

 Enfim, os relatos acima, em parte, precedem às mudanças climáticas que tendem a se agravar. Estamos com o risco iminente de irreversibilidade das condições de recuperação do planeta. Esse fator, prestes a ocorrer, afetará drasticamente a resiliência da natureza, sua diversidade e as condições humanas de sobrevivência no planeta.


https://www.instagram.com/reel/DNO_TwCM9tS/?igsh=bHM2cDRsZ3U3d243

 

terça-feira, 19 de agosto de 2025

MODOS DE REMEDIAÇÃO SOBRE AS AÇÕES CLIMÁTICAS NAS CIDADES

 


Dando continuidade à postagen anterior verificamos um conglomerado de prédios atualmente nas cidades, provocando inúmeras "ilhas de calor". Recomenda-se para tanto, o aproveitamento de praças e espaços viáveis em mini florestas. Assim como pode-se fazer a inserção do verde no topo de prédios, paredes e incentivo à jardinagem.  E, principalmente, dar ênfase na arborização urbana.

Quanto aos alagamentos, temos que empreender na infiltração das águas.  Primeiramente, admitir que não dá para continuar retilinizando os rios e que suas margens, já que não há viabilidade de formação de mata ciliar, essas devem ser providas de arborização maciça e formação de "canteiros de chuva". Esses são estruturas dotadas de mecanismos para percolacão das mesmas, que podem promover o escoamento das águas direcionando-as para os rios e  lençóis freáticos. Aliás esses canteiros são bem vindos em todas as cidades - porém  é um capítulo à parte.

Quanto à manta asfáltica, como já foi dito,  deve-se observar estudos acadêmicos que nos remetam à permeabilidade,  inclusive com utilização de materiais recicláveis,  destaca-se nesse ínterim a borracha dos pneus inutilizados.

Diminuindo-se os desmatamentos e queimadas, florestando e reflorestando viabilizamos a questão de circulação dos "rios aéreos".

Quanto à liberação de gases e efluentes temos que contar também com estudos acadêmicos, fiscalização e aplicação de leis inerentes ao  assunto.  Estamos nos referindo à poluição de todo tipo. E muita vontade política, como em tudo revisitado por aqui.

Mas, se observarmos bem, muito do que foi relatado não são investimentos com grandes gastos a serem  empreendidos. Se cada prefeitura fizesse um mapeamento do ponto de vista ambiental com foco nas mudanças climáticas,  não estaríamos rumo ao caos e não comprometeríamos as futuras gerações.