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sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Aphelandra squarrosa




 Características gerais

  • Família: Acanthaceae
  • Origem: Florestas tropicais do Brasil
  • Porte: Arbusto perene, geralmente entre 30–80 cm de altura em cultivo
  • Folhas: Grandes, verde-escuras, com nervuras claras em contraste
  • Flores: Inflorescências em espiga, com brácteas amarelas vistosas que podem durar várias semanas; flores verdadeiras são pequenas e efêmeras

 Luz e ambiente

  • Prefere luz indireta intensa.
  • Sol direto pode queimar as folhas; pouca luz enfraquece a planta e reduz a floração.
  • Ideal em ambientes internos bem iluminados ou varandas protegidas.
  • Sensível a correntes de ar frio e a variações bruscas de temperatura.

Temperatura ideal: entre 18 °C e 24 °C. Não tolera frio abaixo de 12 °C.
Umidade: gosta de alta umidade (60–70% ou mais). Em ambientes secos, usar umidificador, bandeja com água/pedrinhas ou borrifar levemente as folhas.


 Solo e substrato

  • Precisa de substrato rico em matéria orgânica, leve e bem drenado.
  • Uma mistura ideal:
    • 1 parte de terra vegetal
    • 1 parte de turfa ou fibra de coco
    • 1 parte de areia grossa ou perlita

pH: levemente ácido a neutro (5,5–6,5).


 Rega

  • Mantém-se o solo levemente úmido, sem encharcar.
  • Regar quando a camada superficial do substrato começar a secar.
  • Água em excesso causa apodrecimento de raízes.
  • Água em falta provoca murcha rápida e queda de folhas.

 Floração

  • Normalmente floresce no verão e início do outono, quando bem cuidada.
  • Inflorescências amarelas podem durar até 6 semanas.
  • Após a floração, recomenda-se cortar a haste floral para estimular novo crescimento.

Cuidados extras

  • Adubação: quinzenal na primavera e verão com adubo líquido rico em fósforo (para estimular floração) e equilibrado em nitrogênio (para manter folhas bonitas). No outono/inverno, reduzir para mensal.
  • Poda: apenas para remoção de folhas velhas ou secas; pode-se pinçar as pontas para estimular maior ramificação.
  • Replantio: a cada 1–2 anos, preferencialmente na primavera.

Multiplicação

  • Feita por estaquia de caule com pelo menos duas folhas, em substrato úmido e protegido.
  • Enraizamento costuma levar 3–4 semanas.

 Problemas comuns

  • Folhas amareladas: excesso de rega ou substrato encharcado.
  • Folhas murchas: falta de água ou baixa umidade do ar.
  • Não floresce: falta de luz, nutrientes insuficientes ou planta jovem.
  • Pragas possíveis: cochonilhas, pulgões e ácaros — tratar com óleo de neem ou inseticida apropriado.





quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Importância dos oceanos para o equilíbrio climático da Terra


 Relação das Mudanças Climáticas com os Mares

Papel dos mares como reguladores de temperatura e grandes sumidouros de carbono.

2. Impactos Físicos e Químicos nos Mares

1. Aquecimento das águas oceânicas

Aumento da temperatura da superfície do mar.

Alteração nas correntes marinhas.

Intensificação de eventos extremos (furacões, ciclones).

2. Derretimento das geleiras e calotas polares

Elevação do nível do mar.

Risco para zonas costeiras e ilhas baixas.

3. Acidificação dos oceanos

Maior absorção de CO₂ atmosférico.

Alteração do pH marinho.

Impactos na calcificação de corais, moluscos e plânctons.


3. Impactos nos Ecossistemas Marinhos

1. Recifes de corais

Branqueamento devido ao aquecimento das águas.

Perda de biodiversidade.

2. Biodiversidade marinha

Alterações nas rotas migratórias de peixes e mamíferos marinhos.

Mudança na disponibilidade de nutrientes.

3. Pesca e segurança alimentar

Redução de estoques pesqueiros.

Ameaça às populações costeiras dependentes da pesca.


4. Impactos Sociais e Econômicos

1. Comunidades costeiras

Risco de inundação e erosão.

Deslocamentos populacionais (refugiados climáticos).

2. Economia

Prejuízos à pesca, turismo e transporte marítimo.

Custos de adaptação em portos e cidades costeiras.

5. Respostas e Estratégias de Adaptação

1. Mitigação

Redução das emissões de gases de efeito estufa.

Expansão de áreas marinhas protegidas.

2. Adaptação

Construção de barreiras costeiras.

Planejamento urbano sustentável em áreas costeiras.

Fortalecimento da pesca sustentável.

3. Pesquisa e monitoramento

Investimento em ciência oceânica.

Sistemas de alerta precoce para eventos extremos.


6. Conclusão

Os mares estão no centro das consequências das mudanças climáticas.

A relação é de dupla via: os mares sofrem os impactos, mas também ajudam a amortecer os efeitos climáticos.

Ações urgentes são necessárias para proteger tanto os oceanos quanto as populações humanas que deles dependem.



sábado, 23 de agosto de 2025

FLORESTAMENTO E REFLORESTAMENTO

Pela primeira vez, em 2024, a probabilidade

 de aumento da temperatura média global

 excedeu

 temporariamente o limite estabelecido pelo Acordo de Paris, 1,5°C.  



O que falar sobre as árvores que não seja clichê? Estamos cansados de saber da importância e funções delas. Além dos cuidados que temos que ter com o mares (um capítulo à parte), a recomendação para remediação e equilíbrio dos problemas climáticos reside em plantar, cultivar e cuidar das espécies arbóreas, com atenção voltada para os
ecossistemas locais, privilegiando àquelas que são nativas, preferencialmente.

E onde plantar? Em todos os lugares possíveis e até supostamente impossíveis. Temos visto o exemplo de plantio em áreas  de desertificação na África, onde fazem golas aprofundadas visando o acúmulo de águas ao redor das árvores.  Nesse contexto, se  evidecia também a China, outrora tida como grande poluidora, hoje florestando intensamente para remediação dos danos causados pela industrialização massiva. Ainda, generalizando, podemos destacar a importância de proteção de nascentes através da arborização das mesmas, com intuito de incremento dos mananciais e lençóis freáticos. Portanto, urge a estratégia de não se destruir as florestas, recompô-las quando necessário, criar possibilidades de  ampliação de plantio de árvores. O que se recomenda no geral, aplica-se essencialmente às cidades. O mais importante é que esta tática é viável à nível econômico. 

https://www.instagram.com/reel/DNO_TwCM9tS/?igsh=bHM2cDRsZ3U3d243

https://www.instagram.com/p/DNlJhX4gUtk/?igsh=MWRuY2d4NDRxZmpzMw==

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

SECA E CALOR EXTREMO


Assim como no caso das enchentes,  as cidades e o planeta em geral sofrem com o calor causticante.  Estamos sofrendo com os extremos opostos causados pelos desequilíbrios climáticos. 

Essa situação de aquecimento global se estende desde as perdas em plantações e colheitas, desertificação de áreas   produtivas ou não, branqueamento dos corais, derretimento  de geleiras, aumento do nível  do mar, afetação de nascentes e aquíferos, aumento da concentração de gases (óxido nitroso, vapor d'água, dióxido de carbono, metano), empobrecimento e salinização dos solos, desflorestamento, perda da diversidade, desconforto social nas cidades até a ocorrência de incêndios de matas adentrando às cidades, por vezes.  

E as situações desfavoráveis não terminam por aí. Se levarmos em conta as ações  humanas, como por exemplo - o aumento do consumo, a falta de estrutura para o transporte público, queimadas criminosas, o problema dos resíduos...

 Enfim, os relatos acima, em parte, precedem às mudanças climáticas que tendem a se agravar. Estamos com o risco iminente de irreversibilidade das condições de recuperação do planeta. Esse fator, prestes a ocorrer, afetará drasticamente a resiliência da natureza, sua diversidade e as condições humanas de sobrevivência no planeta.


https://www.instagram.com/reel/DNO_TwCM9tS/?igsh=bHM2cDRsZ3U3d243

 

terça-feira, 19 de agosto de 2025

MODOS DE REMEDIAÇÃO SOBRE AS AÇÕES CLIMÁTICAS NAS CIDADES

 


Dando continuidade à postagen anterior verificamos um conglomerado de prédios atualmente nas cidades, provocando inúmeras "ilhas de calor". Recomenda-se para tanto, o aproveitamento de praças e espaços viáveis em mini florestas. Assim como pode-se fazer a inserção do verde no topo de prédios, paredes e incentivo à jardinagem.  E, principalmente, dar ênfase na arborização urbana.

Quanto aos alagamentos, temos que empreender na infiltração das águas.  Primeiramente, admitir que não dá para continuar retilinizando os rios e que suas margens, já que não há viabilidade de formação de mata ciliar, essas devem ser providas de arborização maciça e formação de "canteiros de chuva". Esses são estruturas dotadas de mecanismos para percolacão das mesmas, que podem promover o escoamento das águas direcionando-as para os rios e  lençóis freáticos. Aliás esses canteiros são bem vindos em todas as cidades - porém  é um capítulo à parte.

Quanto à manta asfáltica, como já foi dito,  deve-se observar estudos acadêmicos que nos remetam à permeabilidade,  inclusive com utilização de materiais recicláveis,  destaca-se nesse ínterim a borracha dos pneus inutilizados.

Diminuindo-se os desmatamentos e queimadas, florestando e reflorestando viabilizamos a questão de circulação dos "rios aéreos".

Quanto à liberação de gases e efluentes temos que contar também com estudos acadêmicos, fiscalização e aplicação de leis inerentes ao  assunto.  Estamos nos referindo à poluição de todo tipo. E muita vontade política, como em tudo revisitado por aqui.

Mas, se observarmos bem, muito do que foi relatado não são investimentos com grandes gastos a serem  empreendidos. Se cada prefeitura fizesse um mapeamento do ponto de vista ambiental com foco nas mudanças climáticas,  não estaríamos rumo ao caos e não comprometeríamos as futuras gerações. 

segunda-feira, 18 de agosto de 2025

O CLIMA E AS CIDADES


 


As ilustrações acima nos remetem à importância da cobertura do solo, qualquer que seja ela. 

A partir dessa concepção podemos rever os problemas causados pelas variações do clima, cada vez mais frequentes,  e essa é a questão. 

Muitos afirmam que tais eventos já  ocorriam, sim! Porém não tanto repetidas vezes, em tão curto espaço  de tempo e em todos os lugares em momentos concomitantes.

Entendido isso,  podemos falar um pouco das estruturas das cidades, ressaltando-se alguns dos problemas pontuais que intensificam os efeitos climáticos.

Primeiramente destacamos as "ilhas de calor", ocasionadas pelo excesso de construções aglutinadas, por vezes, incluindo-se aí asfaltos que impermeabilizam o solo e produzem aquecimento do ar.

Essa questão está também relacionadas às enchentes, porque a infiltração das águas fica prejudicada. Contudo, outro fator de influência no processo é a retilinização dos rios, que perdem seus meandros (curvas), que por conseguinte, correm sem nenhum fator que possa reduzir a velocidade dessas águas. 

Quanto à cobertura asfáltica o que pode-se fazer é retornarmos ao passado, numa época que a cobertura era feita por paralelepípedos. Ou nos remetermos ao futuro através da utilização de  revestimentos permeáveis. Infelizmente, para qualquer solução em diferentes questões climáticas ficamos a mercê das intenções políticas. 

Ainda há a constatação de que os "rios aéreos", que são fluxos de ar provenientes das florestas, ficam com a circulação prejudicada devido aos desmatamentos e incêndios aumenta não o nível de calor.

O aquecimento global está no âmbito dos problemas citados acima, contudo a emissão de poluentes se estende além disso. Diversas indústrias e fábricas não tratam seus resíduos, liberam gases do efeito estufa que não são tratados, portanto as emissões não são nem total ou parcialmente limpas. Nesse contexto temos que lembrar da liberação de efluentes para os rios, Igualmente sem tratamento ideal.

Elencadas algumas fragilidades das cidades, em sequência lançaremos luz sobre possíveis remediaçôes para o problemas evidenciados.  Muitas delas de resoluções fáceis e até pontuais. 

sábado, 16 de agosto de 2025

IMPORTÂNCIA CLIMÁTICA DOS MANGUEZAIS


 Os mangues se descortinam como grandes auxiliadores na contenção de problemas no contexto das mudanças climáticas. 


Oferecem uma grande barreira contra o mar, nas ressacas que ocorrem nas regiões costeiras.

Regulam o clima através das trocas gasosas, absorvendo e armazenando enormes quantidades de carbono.

As raizes aéreas e submersas dos manguezais ajudam a filtrar a água do mar tornando-a mais pura.

Favorecem a reprodução das espécies, pois funcionam como abrigo na fase inicial de desenvolvimento de animais marinhos. São conhecidos como berçários pela quantidade e qualidade reprodutiva da fauna, promovendo grande diversidade.

Além de tudo que foi relacionado acima  há outras funções  socioeconômicas, provenientes da estruturação que ocorre em seu entorno.

Portanto,  a preservação e reconstrução destes ecossistemas riquíssimos fazem toda a diferença em relação às mudanças climáticas!

Para tanto, deixamos uma pequena mostra de como reconstituir um manguezal. É uma tarefa extremamente fácil,  dado que a germinação de suas sementes são bem promissoras.

Os "Propágulos" são considerados as sementes do mangue" e reproduzi-los para posterior inserção no manguezal seria um dos primeiros passos para recuperar um manguezal



 








Mangroves are proving to be major contributors to climate change.

They provide a significant barrier against the sea during storm surges that occur in coastal regions.

They regulate the climate through gas exchange, absorbing and storing enormous amounts of carbon.

The aerial and submerged roots of mangroves help filter seawater, making it purer.

They promote species reproduction, as they serve as shelter during the early stages of marine life's development. They are known as nurseries due to their reproductive quantity and quality, promoting great diversity.

In addition to everything listed above, there are other socioeconomic functions resulting from the structuring that occurs in their surroundings.

Therefore, the preservation and reconstruction of these rich ecosystems makes all the difference in addressing climate change!

To this end, we offer a brief overview of how to rebuild a mangrove forest. It's an extremely easy task, given that seed germination is quite promising.

"Propagules" are considered the mangrove seeds, and reproducing them for later insertion into the mangrove would be one of the first steps in restoring a mangrove forest.

XXX

Los manglares están demostrando ser importantes contribuyentes al cambio climático.

Proporcionan una barrera importante contra el mar durante las mareas de tormenta en las regiones costeras.

Regulan el clima mediante el intercambio de gases, absorbiendo y almacenando enormes cantidades de carbono.

Las raíces aéreas y sumergidas de los manglares ayudan a filtrar el agua de mar, haciéndola más pura.

Promueven la reproducción de las especies, ya que sirven de refugio durante las primeras etapas del desarrollo de la vida marina. Se les conoce como viveros debido a la cantidad y calidad de su producción reproductiva, lo que promueve una gran diversidad.

Además de todo lo mencionado anteriormente, existen otras funciones socioeconómicas resultantes de la estructuración que se produce en su entorno.

Por lo tanto, la preservación y reconstrucción de estos ricos ecosistemas marca la diferencia en la lucha contra el cambio climático.

Para ello, ofrecemos una breve descripción general de cómo reconstruir un bosque de manglares. Es una tarea extremadamente sencilla, dado que la germinación de las semillas es bastante prometedora.

Se considera que los "propágulos" son las semillas del manglar, y reproducirlas para su posterior inserción en el manglar sería uno de los primeros pasos para restaurar un bosque de manglar.