A proposta principal é aliar a agricultura à sustentabilidade. Nesse ínterim, destaca- se a segurança alimentar e hídrica e a diplomacia ambiental, como também aspectos econômicos e desenvolvimento sustentável, com o foco voltado para as emergências climáticas, energéticas, alimentar e social. O evento ainda conta com expositores de pequenos e grandes empreendimentos agrícolas. E, evidentemente, nós fomos conferir!
Barbara Lucia Guimarães Alves é Doutora em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social pelo Programa EICOS - UFRJ, Mestra em Engenharia Ambiental pela UERJ, com Especialização em Educação para Gestão Ambiental - PDBG/UERJ. Possui graduação em Licenciatura em Ciências Agrícolas pela UFRRJ e graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Atuando nos seguintes temas: árvores, podas, aterros, consumo, gerenciamento ambiental e resíduos.
Me siga!
quarta-feira, 1 de outubro de 2025
Fórum Internacional RIO+AGRO
sábado, 27 de setembro de 2025
JARDINS DE CHUVA
🌱💧ENTENDENDO OS JARDINS DE CHUVA
São de fáceis confecções, podem ser organizados por condomínios, residências, em praças, terrenos, com participação pública ou não. São essenciais frente às mudanças climáticas. Nota-se na figura acima que o cercado no entorno da golas das árvores têm depressões que facilitam ao escoamento das águas para dentro dos canteiros. Mas também podem ser no nível dos pisos, ou simplesmente sem delimitações.
🌧️ O que são?
- Jardins de chuva são áreas rebaixadas (Para facilitar o escoamento das águas) e ajardinadas que captam a água da chuva proveniente de telhados, calçadas e ruas.
- Funcionam como sistemas naturais de drenagem, permitindo que a água infiltre no solo em vez de escoar diretamente para bueiros.
⚙️ Como funcionam
- A água da chuva é direcionada para o jardim.
- O solo especial, permeável facilitando que as camadas de drenagem filtrem poluentes.
- As plantas (preferencialmente nativas) ajudam na absorção da água e na evapotranspiração.
- O excesso de água infiltra no lençol freático ou segue para o sistema de drenagem natural com menor intensidade.
🌿 Benefícios
- Reduz alagamentos e enchentes urbanas.
- Filtra poluentes, melhorando a qualidade da água.
- Recarga de aquíferos e aumento da infiltração.
- Criação de biodiversidade urbana (habitat para insetos e aves).
- Beleza paisagística e melhoria do microclima.
⚠️ Desafios
- Necessidade de espaço adequado em áreas urbanas.
- Manutenção regular (remoção de sedimentos, cuidado com plantas).
- Requer planejamento técnico (dimensionamento do volume de água), que de acordo com a permebilidade do solo e as plantas utilizadas, não é tão difícil de confeccionar.
👉 Em resumo: os jardins de chuva são soluções baseadas na natureza para gestão sustentável das águas pluviais, que unem infraestrutura verde e paisagismo funcional.
sábado, 6 de setembro de 2025
RELAÇÃO ENTRE PAISAGISMO E MEIO AMBIENTE
Já fomos questionados sobre a escolha do título da página. Por vezes, alguns acham que deveríamos optar por um dos temas chave. Primeiramente, destacamos que a questão ambiental permeia todos os temas relacionados à vida na terra. E, como somos urbanos, no nosso caso, o paisagismo é a ferramenta para trazer a natureza para os centros de cidade e particularmente uma paixão, um instrumento de contemplação.
O paisagismo pode estar em todo o lugar, e é uma forma de inserção de espécies nativas - preferencialmente, e exóticas quando não há outras opções. Nesse âmbito gostaria de destacar o trabalho atual de dois mestres que podem servir de referência para o tema, são eles - Harri Lorenzi e Ricardo Cardim. O primeiro é mais generalista, considera a importância das espécies, trabalhando na domesticação de nativas de interesse paisagístico. Já o segundo é extremamente radical na instrução de espécies nativas e endêmicas. Cabe aqui diferenciarmos a classificação anterior - as nativas ocorrem naturalmente numa determinada região, mas podem ser encontradas em outros locais também, já uma espécie endêmica é uma espécie nativa que só existe numa área geográfica específica. Resumindo, todas as espécies endêmicas são nativas, mas nem todas as nativas são endêmicas. Nesse ínterim, não podemos deixar de mencionar a nossa referência maior e mais completa, Roberto Burle Marx, pelo legado deixado pelo mundo, através dos seus desenhos projetados para grandes áreas verdes, pelo seu enorme acervo e sua notória relevância na missão de construção de espaços de contemplação da natureza.
Figura: @papodepaisagista
sexta-feira, 5 de setembro de 2025
Aphelandra squarrosa
Características gerais
- Família: Acanthaceae
- Origem: Florestas tropicais do Brasil
- Porte: Arbusto perene, geralmente entre 30–80 cm de altura em cultivo
- Folhas: Grandes, verde-escuras, com nervuras claras em contraste
- Flores: Inflorescências em espiga, com brácteas amarelas vistosas que podem durar várias semanas; flores verdadeiras são pequenas e efêmeras
Luz e ambiente
- Prefere luz indireta intensa.
- Sol direto pode queimar as folhas; pouca luz enfraquece a planta e reduz a floração.
- Ideal em ambientes internos bem iluminados ou varandas protegidas.
- Sensível a correntes de ar frio e a variações bruscas de temperatura.
Temperatura ideal: entre 18 °C e 24 °C. Não tolera frio abaixo de 12 °C.
Umidade: gosta de alta umidade (60–70% ou mais). Em ambientes secos, usar umidificador, bandeja com água/pedrinhas ou borrifar levemente as folhas.
Solo e substrato
- Precisa de substrato rico em matéria orgânica, leve e bem drenado.
- Uma mistura ideal:
- 1 parte de terra vegetal
- 1 parte de turfa ou fibra de coco
- 1 parte de areia grossa ou perlita
pH: levemente ácido a neutro (5,5–6,5).
Rega
- Mantém-se o solo levemente úmido, sem encharcar.
- Regar quando a camada superficial do substrato começar a secar.
- Água em excesso causa apodrecimento de raízes.
- Água em falta provoca murcha rápida e queda de folhas.
Floração
- Normalmente floresce no verão e início do outono, quando bem cuidada.
- Inflorescências amarelas podem durar até 6 semanas.
- Após a floração, recomenda-se cortar a haste floral para estimular novo crescimento.
Cuidados extras
- Adubação: quinzenal na primavera e verão com adubo líquido rico em fósforo (para estimular floração) e equilibrado em nitrogênio (para manter folhas bonitas). No outono/inverno, reduzir para mensal.
- Poda: apenas para remoção de folhas velhas ou secas; pode-se pinçar as pontas para estimular maior ramificação.
- Replantio: a cada 1–2 anos, preferencialmente na primavera.
Multiplicação
- Feita por estaquia de caule com pelo menos duas folhas, em substrato úmido e protegido.
- Enraizamento costuma levar 3–4 semanas.
Problemas comuns
- Folhas amareladas: excesso de rega ou substrato encharcado.
- Folhas murchas: falta de água ou baixa umidade do ar.
- Não floresce: falta de luz, nutrientes insuficientes ou planta jovem.
- Pragas possíveis: cochonilhas, pulgões e ácaros — tratar com óleo de neem ou inseticida apropriado.
quinta-feira, 4 de setembro de 2025
Importância dos oceanos para o equilíbrio climático da Terra
sábado, 23 de agosto de 2025
FLORESTAMENTO E REFLORESTAMENTO
Pela primeira vez, em 2024, a probabilidade
de aumento da temperatura média global
excedeu
temporariamente o limite estabelecido pelo Acordo de Paris, 1,5°C.
O que falar sobre as árvores que não seja clichê? Estamos cansados de saber da importância e funções delas. Além dos cuidados que temos que ter com o mares (um capítulo à parte), a recomendação para remediação e equilíbrio dos problemas climáticos reside em plantar, cultivar e cuidar das espécies arbóreas, com atenção voltada para os
ecossistemas locais, privilegiando àquelas que são nativas, preferencialmente.
E onde plantar? Em todos os lugares possíveis e até supostamente impossíveis. Temos visto o exemplo de plantio em áreas de desertificação na África, onde fazem golas aprofundadas visando o acúmulo de águas ao redor das árvores. Nesse contexto, se evidecia também a China, outrora tida como grande poluidora, hoje florestando intensamente para remediação dos danos causados pela industrialização massiva. Ainda, generalizando, podemos destacar a importância de proteção de nascentes através da arborização das mesmas, com intuito de incremento dos mananciais e lençóis freáticos. Portanto, urge a estratégia de não se destruir as florestas, recompô-las quando necessário, criar possibilidades de ampliação de plantio de árvores. O que se recomenda no geral, aplica-se essencialmente às cidades. O mais importante é que esta tática é viável à nível econômico.
https://www.instagram.com/reel/DNO_TwCM9tS/?igsh=bHM2cDRsZ3U3d243
https://www.instagram.com/p/DNlJhX4gUtk/?igsh=MWRuY2d4NDRxZmpzMw==
sexta-feira, 22 de agosto de 2025
SECA E CALOR EXTREMO
https://www.instagram.com/reel/DNO_TwCM9tS/?igsh=bHM2cDRsZ3U3d243









