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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

O ADUBO MAIS NOBRE DO PLANETA

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Húmus de Minhoca: o adubo orgânico mais nobre do planeta

Um solo realmente saudável é um solo vivo. Existem milhões de organismos que são fundamentais para a ciclagem de nutrientes no ecossistema edáfico. As minhocas juntamente com cupins, formigas, algumas espécies de besouros e outros insetos formam uma grande rede da macrofauna de decompositores da matéria orgânica. Alem de melhorar a estrutura do solo, a presença de minhocas aumenta a taxa de infiltração, contribui para a formação de agregados e conseqüentemente aumentando à resistência do solo a erosão. O uso de minhocas para acelerar o processo de decomposição da matéria orgânica é chamado de Vermicompostagem.
Sua alimentação é basicamente formada de partículas minerais do solo e resíduos orgânicos como restos vegetais e pequenos animais. Logo ela pode ser considerada onívora, e esse comportamento alimentar que faz das minhocas verdadeiras engenheiras do ecossistema.
Após a ingestão, o alimento passa pelo seu trato intestinal onde sofre a ação de várias enzimas e outros microrganismos presentes tais como, bactérias fixadoras de nitrogênio, catalizadores de hormônios vegetais e solubilizadores de fosfato. Desde modo, um solo com a presença de minhocas sofre alterações em seu pH, e na disponibilidade de nutrientes com destaque para o Calcio, Magnésio, Fosforo, Potássio e Nitrogênio.
No processo digestivo da minhoca, 40% da matéria orgânica consumida é utilizada para seu desenvolvimento e o restante (60%) são transformados em húmus. O que é conhecido como húmus de minhoca nada mais é que seu excremento, também chamado de Coprólito. O húmus influencia diretamente no crescimento das plantas em virtude da presença de hormônios reguladores do crescimento vegetal e ácidos húmicos. Alem disso, estudos recentes também apontam que a utilização do húmus tem um grande potencial de controle de patógenos associados a doenças de plantas, principalmente bactérias e fungos.
Só para ter uma idéia, a concentração média dos principais nutrientes no húmus fica em torno de 1,5% de N (Nitrogênio), 1,3% de P (Fosforo), 1,7% de K (Potássio), 1,4% de Ca (Calcio) e 0,5% de Mg (Magnésio).

Foto 01 inicio do processo de vermicompostagem
Minhocas Vermelha-da-California (Eisenia foetida). Foto: Universidade Orgânica

Baseado nos benefícios das minhocas tanto para o solo quanto para as plantas, que muitos agricultores estão optando pela produção própria do húmus, processo conhecido como Vermicompostagem. Ou seja, uma decomposição controlada, realizada pela macrofauna do solo, neste caso, as minhocas.
Um exemplo de sucesso de criação de minhocas e produção de húmus é o do Sitio Duas Matas, localizado no município fluminense de Varre-Sai, bem na divisa com o município de Guaçuí, Região do Caparaó Capixaba.
Alem da criação de minhocas, o Sítio produz milho e araruta. Toda a administração do minhocário é realizada pelo gerente produção Maxwel Lopes que me explicou todas as etapas do processo produtivo do húmus.
Apesar de ter o minhocário a mais de 8 anos, a criação intensiva para a produção de húmus teve inicio em 2010. Maxwel explica que o processo de vermicompostagem tem 4 etapas.

Maxwel Lopes mostrando o canteiro de produção. Foto: Universidade Orgânica.
Maxwel Lopes mostrando o canteiro de produção. Foto: Universidade Orgânica.

Na primeira etapa ocorre a maturação do esterco bovino, onde ele passa por um processo de pré-compostagem. “Aqui é o principio de tudo, o esterco recém chegado fica aproximadamente 30 dias na quarentena passando da cor esverdeada para uma cor preta, pois está quase ficando curtido.” “De dois em dois dias o esterco é revirado até completar a fermentação, sempre observando a necessidade de água. No final de 30 dias ele já perdeu aproximadamente 40% do seu volume” A 1ª etapa é quando o esterco de curral cru é deixado fermentar sempre mantendo uma umidade numa faixa de 50 a 70%.
Após a 1º etapa é feito um teste medindo a temperatura da pilha de esterco, se a temperatura estiver estabilizada significa que já pode ir para os canteiros diretamente para ser colonizado pelas minhocas. “Esse é o processo mais rápido que tem para preparar uma comida para as minhocas e transformar em húmus, mas existem outros materiais que podem ser adicionados ao esterco para enriquecer o húmus” – Explica Maxwel.

Local de maturação do esterco bovino fresco. Foto:  Universidade Orgânica
Local de maturação do esterco bovino fresco. Foto: Universidade Orgânica

Essa é a segunda etapa quando é feita a compostagem orgânica, utilizando alem do esterco, outros resíduos orgânicos disponíveis no Sítio. Na propriedade rural quase todos os resíduos orgânicos são aproveitados. “Na compostagem a gente usa vários materiais aqui da natureza, restos de jardim, resto de silagem, palha de café, grama forrageira, tudo isso a gente mistura no pátio e a partir de 120 dias o composto orgânico fica pronto para ser servido as minhocas.”
Então são dois caminhos para elaborar o substrato que será transformado em húmus pelas minhocas. O primeiro é a utilização do esterco puro curtido e o segundo, o fornecimento da compostagem que leva mais tempo para ficar pronto, porem produz um húmus de melhor qualidade. “O que faz o húmus ficar melhor é quanto mais diferenciado for os materiais utilizados na produção de alimentos para as minhocas”  – ressalta Maxwel.

Pátio de compostagem. Foto: Universidade Orgânica
Pátio de compostagem. Foto: Universidade Orgânica

Na terceira etapa do processo, depois do alimento das minhocas pronto, tanto o esterco puro, quanto o composto orgânicos são colocados em canteiros de alvenaria, que são chamados de “cochos”. Os canteiros tem 1 metro de largura e 0,40 m de altura. As minhocas são colocadas sobre o canteiro, numa proporção aproximada de 0,5 a 1kg por metro quadrado. Como elas se alimentam sempre da parte superior para a inferior, a cada trinta dias é coletado manualmente uma parte do húmus.
As minhocas são extremamente sensíveis a luz, ao excesso de umidade, e a temperatura então cada canteiro recebe duas coberturas, uma para diminuir a incidência de luz e uma cobertura mais alta para abrigar de chuvas. É nessa etapa que se deve ter o máximo de cuidado, pois a faixa de temperatura de desenvolvimento normal das minhocas deve fica de 15 a 33˚C, e umidade relativa de 75 a 88%.
A principal espécie de minhoca para a produção de húmus é a  foetidEiseniaa, conhecida vulgarmente como Vermelha-da-California, é uma espécie exótica mais apropriada para a produção de húmus. Mas existem outras como a Eudrillus eugeniae(Noturna Africana ou Minhoca do Esterco).

Foto 03 vista dos canteiros de produção
Canteiros de produção. Foto: Universidade Orgânica

Após a coleta do húmus, inicia-se a quarta etapa do processo que é a secagem e embalagem para venda. A secagem é feita a sombra até atingir 30% de umidade, então é embalado em sacos plásticos de 2 a 30kg,  e armazenados em local fresco e a sombra.
O húmus é utilizado por horticultores da região principalmente em cultivos de tomate para mesa. É comercializado também em lojas de jardinagem para uso doméstico em pequenas hortas e plantas ornamentais. Há mercado também para venda de minhocas e casulos para alimentação de animais e outros minhocários.

Local de armazenamento do Húmus. Foto: Universidade Orgânica
Local de armazenamento do Húmus. Foto: Universidade Orgânica

A vermicompostagem é uma forma de substituir o uso de fertilizantes sintéticos e aproveitar toda a matéria orgânica disponível para produzir um adubo orgânico de extrema qualidade. No caso do Sitio Duas Matas, o esterco de curral ainda é todo comprado de pecuaristas da região, mas o plano é integrar com a atividade de pecuária leiteira reduzindo ainda mais o custo de produção. Segundo Maxwel, todos os cuidados são tomados no momento da seleção de fornecedores de esterco, pois as minhocas são sensíveis a qualquer tipo de agrotóxico e excessos de antibióticos utilizados nos animais que podem passar para o esterco, provocando a morte das minhocas.
A integração das atividades utilizando a vermicompostagem dentro da unidade produtiva aumenta a reciclagem de nutrientes, reduz os custos de produção, aumenta a fertilidade do solo, a resistência das plantas a insetos-praga e doenças, alem de produzir alimentos num ambiente equilibrado e  de forma sustentável.
Gostou do artigo, ficou alguma dúvida ou quer dar alguma sugestão? Pode comentar que eu respondo com maior prazer.
http://universidadeorganica.com.br/humus-de-minhoca-producao/

domingo, 13 de dezembro de 2015

COP21 / "JUSTO E AMBICIOSO"






Brasília, 13 dez 2015 (AFP) - O governo brasileiro aplaudiu neste sábado o "justo e ambicioso" acordo climático alcançado em Paris com sua "decisiva participação" e revelou que incentivará acordo de "cooperação sul-sul" sobre o assunto. 

"Comemoramos com todas as nações e todos os povos do mundo por esta conquista que garante o desenvolvimento sustentável, a preservação do planeta e as condições de vida da humanidade", informou o governo em comunicado assinado pela presidente Dilma Rousseff, em que destacou também a "decisiva participação do Brasil". 

Os 195 países que participaram da COP21 aprovaram este histórico acordo mundial contra o aquecimento global, que une pela primeira vez nessa luta países ricos e em desenvolvimento. 

O acordo, que substituirá a partir de 2020, o atual Protocolo de Kyoto, é "justo e ambicioso, fortalecendo o regime multilateral e atendendo aos legítimos anseios da comunidade internacional", considerou a presidente. 

"Se guia pelos princípios da convenção do aquecimento global e respeita as diferenças entre os países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento", afirmou. 

O Brasil aplaudiu o compromisso dos países desenvolvidos de "prover recursos financeiros para as ações dos países em desenvolvimento", que inclui capacitação e transferência de tecnologia. "Fomenta também a possibilidade de apoio voluntário entre países em desenvolvimento, o que permitirá que o Brasil continue promovendo a cooperação sul-sul", ressaltou. 

O governo destacou a incorporação no documento final de uma "proposta conjunta do Brasil e da União Europeia de um mecanismo que promova os investimentos privados em projetos de redução de emissões". 

O Brasil, que se propõe a eliminar o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030, ressaltou também a incorporação de um mecanismo "que permite o reconhecimento e o pagamento por resultados das ações de combate ao desmatamento e à degradação florestal, sendo fundamental para a implementação das metas" do país.

A sétima economia do mundo espera reduzir as emissões de gases poluentes contaminantes em 37% até 2025 e 43% até 2030 em comparação aos níveis de 2005, além de eliminar o desmatamento ilegal, que no entanto aumentou 16% nos últimos 12 meses.

O acordo de Paris estabelece as bases para a redução das emissões de gases de efeito estufa e, mais importante ainda, para começar a sonhar com um mundo sem combustíveis fósseis.

Vamos acompanhar atentamente.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2015/12/12/cop21-brasil-comemora-acordo-do-clima-justo-e-ambicioso.



sábado, 12 de dezembro de 2015

PONTO DE ÔNIBUS VERDE


O que é? Um ponto de ônibus que gera energia solar para carregar os celulares dos usuários do espaço público enquanto eles esperam a hora de embarcar e também armazena água da chuva para irrigar seu telhado verde. Essa foi a estrutura planejada e instalada pelo núcleo de paisagismo da Associação Comercial e Industrial em Florianópolis. Aqui você fica sabendo como ela foi projetada e pode servir de modelo para que pontos de ônibus possam ter mais funções além oferecer sombra aos passageiros enquanto os veículos não chegam.
Pontos de ônibus que fazem mais por quem espera
Pontos de ônibus não precisam de conexão com redes de água e energia, pois foram feitos apenas para oferecer um pouco de conforto àqueles que esperam o próximo veículo, certo? Bom, mais ou menos. Em Florianópolis um ponto de ônibus com teto verde e nichos para carregar celulares foi projetado para oferecer um pouco mais que conforto, mas sem perder a autonomia.
A estrutura foi planejada pela Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif) e estará pronto para receber os primeiros passageiros em 8 de dezembro. O ponto terá 9,8 m² e quatro nichos para carregamento de celulares. Apesar das comodidades adicionadas ao ponto de ônibus, seu papel principal não foi esquecido: também haverá um painel para informar sobre as linhas que param ali e um espaço para deficientes físicos se abrigarem.
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Ponto de ônibus terá nichos para carregar celular e espaço para deficientes (Divulgação)
Foram utilizadas chapas de maneira plástica feitas de material reciclado e produzidas no Presídio Agrícola de Palhoça no forro da cobertura e os bancos. O teto verde é mantido com água recolhida pelo sistema próprio de captação de água da chuva. A energia gerada pelas placas fotovoltaicas, além de alimentarem os nichos carregando celulares, também será usada para iluminar o ambiente. O sistema possui autonomia de três dias e poderá reservar até 180 litros de água para a irrigação do teto verde.
A ideia de fazer a parada ecossustentável foi baseada em outros projetos observados pelo Núcleo de Paisagismo na Alemanha e em Nova York. O grupo concorreu à edição 2013-2015 do Projeto Empreender Competitivo do Sebrae e foi contemplado com as viagens, que fazem parte do programa. Depois de entender como os espaços urbanos como praças e linhas férreas foram ocupados fora do país, o ponto de ônibus foi projetado para ser apresentado em uma das etapas propostas pela Acif ao Sebrae.
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Como o ponto de ônibus sustentável funciona (foto: divulgação)
Patrícia Carmona, uma das arquitetas do núcleo, estava fazendo um projeto para os canteiros do bairro Lagoa da Conceição que incluía pontos de ônibus com telhados verdes. Por isso, suas ideias foram usadas como base e somadas às referências trazidas das viagens. O núcleo conseguiu o apoio de empresas para financiar o projeto que foi doado sem envolvimento do poder público, mas preferiu não revelar quanto foi investido na construção da estrutura.
O protótipo do ponto de ônibus ficará em frente ao Palácio da Agronômica, a residência oficial do governador do estado de Santa Catarina. Localizado no centro de Florianópolis, ele atenderá aproximadamente dez linhas diferentes.  Após a conclusão da instalação, os apoiadores do projeto farão um modelo de contrato de venda para futuras paradas do mesmo modelo.
 http://outracidade.com.br/florianopolis-tera-ponto-de-onibus-com-teto-verde-e-energia-solar/

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

PLANTIO EM GUAPIMIRIM



O cantor Lenine comandou, na sexta-feira (4), mutirão de plantio de mudas de espécies da Mata Atlântica na Área de Proteção Ambiental de Guapimirim (RJ). Saiba mais: http://goo.gl/k4U3uY

#ICMBio #UnidadesdeConservação#Biodiversidade

© Todos os direitos reservados. Foto: Divulgação / Projeto Carbonear




https://www.ICMBio/photos/a.145941932140301.29207.130716810329480/939104699490683/?type=3&theater

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

ONU financia projetos de construções sustentáveis


Governos e ONGs de países em desenvolvimento estão convidados a participar


Por Marta Moraes – Editor: Marco Moreira

O Quadro Decenal de Programas de Consumo e Produção Sustentáveis da ?‎ONU? (10YFP, na sigla em inglês) abriu, nesta quinta-feira (03/12) chamada para apoiar projetos na área ambiental destinada a órgãos públicos e organizações não governamentais. Esta é a quinta chamada do 10YFP e, nesta edição, é voltada para propostas sobre edifícios e construções sustentáveis.
Governos e organizações não governamentais em países em desenvolvimento ou com economias em transição estão convidados a participar. O total de recursos disponíveis é de US$ 500.000. A duração dos projetos deve ser de, no mínimo, 12 meses e, no máximo, 24 meses. Os projetos apresentados podem variar entre US$ 100.000 (mínimo) e US$ 200.000 (máximo). O prazo final para apresentação das propostas é dia 4 de fevereiro de 2016.
SOBRE O FUNDO
O Fundo do 10YFP tem como objetivos receber e mobilizar recursos (públicos e privados) de uma forma estável, sustentável e programada para o desenvolvimento de programas de consumo e produção sustentáveis em países em desenvolvimento ou países com economias de transição, e promover a alocação transparente desses recursos.
Segundo a diretora do Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis do MMA, Raquel Breda, o apoio da cooperação internacional para a execução de projetos tem sido muito importante para a promoção de práticas mais sustentáveis de produção e de consumo no Brasil e em outros países em desenvolvimento. ”A 5ª chamada visa apoiar ações voltadas à sustentabilidade do setor da construção, à redução dos impactos ambientais e climáticos, e ao aumento da resiliência das edificações e da infraestrutura, entre outros objetivos”, explica. “E chega em um momento particularmente estratégico em função da intensificação do processo de urbanização e da crescente ocorrência e da intensificação de fenômenos climáticos e de riscos ambientais”, conclui.

Assessoria de Comunicação (Ascom/MMA) – 61 20281753
http://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=1345

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

MUDAS GRATUITAS PARA REFLORESTAMENTO

Pensando em auxiliar o processo de reflorestamento em diversos pontos do país, o Instituto Brasileiro de Florestas (IBF) criou o projeto “Plante Árvore”, onde mudas de plantas são doadas gratuitamente para que áreas desmatadas comecem a ser ocupadas com plantas nativas. Entre as regras do projeto, está a proibição do corte futuro das árvores que foram doadas.

Instituto Brasileiro de Florestas
Reprodução/sxc.hu

De acordo com Monique Meira, integrante do instituto, no momento o projeto está procurando por pessoas que tenham interesse em plantar na Serra da Cantareira, em São Paulo. Os interessados devem ter propriedade privada na região. “Todas as pessoas que tiverem interesse em mudas tem que ter propriedade privada. O plantio não pode ser feito em terrenos públicos ou de organizações públicas”, explica.
Apesar da procura no momento ser para São Paulo, o instituto também faz doações para outras regiões do Brasil. Todas as mudas doadas são nativas de cada local em que há o interesse de plantio. “Tudo depende da procura da região. Se no momento que alguém quiser a muda nós não tivermos, vamos deixar o nome dela em um cadastro para quando a planta estiver disponível, nós fazermos a doação”.
Para participar do projeto, acesse a página do IBF aqui e preencha o cadastro.
http://topbiologia.com/projeto-doa-mudas-gratuitamente-para-reflorestamento-em-todo-o-brasil/

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

OS "DEZ MAIS" COM AGROTÓXICOS

Alerta da Anvisa! Os 10 alimentos vendidos no Brasil que mais possuem agrotóxicos

Alerta da Anvisa! Os 10 alimentos vendidos no Brasil que mais possuem agrotóxicos
23 abr 2015
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Você tem uma alimentação saudável? A pergunta, aparentemente, fácil de ser respondida, é muito mais complexa do que você imagina. Último levantamento sobre o assunto, divulgado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), apontou que um terço das frutas, vegetais, grãos e hortaliças consumidos, diariamente, pelos brasileiros contém quantidade de agrotóxicos acima do permitido.
Ficou assustado? Infelizmente, tem mais: cerca de dois terços desses alimentos possuem resíduos de, pelo menos, um tipo de agrotóxico que nunca foi sequer registrado no Brasil –como o azaconazol e o tebufempirade – e chegam no país por meio de contrabando.
Usadas para aumentar a produção agrícola, essas substâncias podem causar grandes prejuízos à saúde dos consumidores, provocando desde dores de cabeça e alergias a doenças mais graves, como câncer e distúrbios do sistema nervoso central – entre eles transtorno de déficit de atenção.
Por isso, ter uma alimentação saudável não depende, apenas, dos tipos de comida que você ingere, mas também da forma como são produzidas. Confira, abaixo, os 10 alimentos que mais possuem agrotóxicos acima do permitido, segundo último levantamento da Anvisa, divulgado em 2013, e comece a considerar o consumo de orgânicos.
1. PIMENTÃO
Número de amostras analisadas: 213 (100%)
Número de amostras reprovadas: 190 (89%)
2. MORANGO
Número de amostras analisadas: 211 (100%)
Número de amostras reprovadas: 125 (59%)
3. ALFACE
Número de amostras analisadas: 134 (100%)
Número de amostras reprovadas: 58 (43%)
4. PEPINO
Número de amostras analisadas: 264 (100%)
Número de amostras reprovadas: 111 (42%)
5. ABACAXI
Número de amostras analisadas: 210 (100%)
Número de amostras reprovadas: 86 (41%)
6. CENOURA
Número de amostras analisadas: 229 (100%)
Número de amostras reprovadas: 75 (33%)
7. LARANJA
Número de amostras analisadas: 227 (100%)
Número de amostras reprovadas: 63 (28%)
8. UVA
Número de amostras analisadas: 208 (100%)
Número de amostras reprovadas: 56 (27%)
9. MAMÃO
Número de amostras analisadas: 191 (100%)
Número de amostras reprovadas: 38 (20%)
10. TOMATE
Número de amostras analisadas: 151 (100%)
Número de amostras reprovadas: 18 (12%)
Foto: Abd allah Foteih/Creative Commons


http://www.thegreenestpost.com/os-10-alimentos-que-mais-possuem-agrotoxicos/