https://www./tudosobreplantas/photos/a.261192003892324.72426.135518716459654/1117400084938174/?type=3&theater
Barbara Lucia Guimarães Alves é Doutora em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social pelo Programa EICOS - UFRJ, Mestra em Engenharia Ambiental pela UERJ, com Especialização em Educação para Gestão Ambiental - PDBG/UERJ. Possui graduação em Licenciatura em Ciências Agrícolas pela UFRRJ e graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Atuando nos seguintes temas: árvores, podas, aterros, consumo, gerenciamento ambiental e resíduos.
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016
BRASIL: ENTRE 20 PAÍSES COM MAIOR GERAÇÃO SOLAR EM 2018
Foto: MEC
Estudos para o planejamento do setor elétrico em 2050 estimam que 18% dos domicílios no Brasil contarão com geração fotovoltaica
O mundo contabilizou, ao final de 2014, uma potência instalada de geração de energia solar fotovoltaica de 180 Gigawatts (GW), 40,2 GW a mais que em 2013. Os dados constam do boletim “Energia Solar no Brasil e no Mundo – Ano de Referência – 2014”, publicado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), e apontam que, em dois anos, o Brasil deverá estar entre os 20 países com maior geração de energia solar no mundo.
Os cinco primeiros países em potência instalada – Alemanha, China, Japão, Itália e EUA – respondem por 70% do total mundial nessa fonte. Em 2015, a China deverá alcançar o 1º lugar no ranking mundial de potência instalada. De acordo com o boletim, a Grécia tem o maior percentual de geração solar em relação à sua geração total (9,5%), seguida pela Itália (8,6%).
De acordo com dados da Agência Internacional de Energia (IEA), a energia solar poderá responder por cerca de 11% da oferta mundial de energia elétrica em 2050 (5 mil TWh). A área coberta por painéis fotovoltaicos capaz de gerar essa energia é de 8 mil km², o equivalente a um quadrado de 90 km de lado (quase uma vez e meia a área do DF).
Em 2018, o Brasil deverá estar entre os 20 países com maior geração de energia solar, considerando-se a potência já contratada (2,6 GW) e a escala da expansão dos demais países. O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2024) estima que a capacidade instalada de geração solar chegue a 8.300 MW em 2024, sendo 7.000 MW geração descentralizada e 1.300 MW distribuída. A proporção de geração solar deve chegar a 1% do total.
Estudos para o planejamento do setor elétrico em 2050 estimam que 18% dos domicílios no Brasil contarão com geração fotovoltaica (8,6 TWh), ou 13% da demanda total de eletricidade residencial.
Geração centralizada
Em 2014, houve a primeira contratação de energia solar de geração pública centralizada (890 MW). Em 2015, mais dois leilões foram realizados, totalizando 2.653 MW contratados, com início de suprimento em 2017 e 2018. Os leilões foram realizados na modalidade de energia de reserva, com o objetivo de promover o uso da energia solar fotovoltaica no Brasil, além de fomentar a sua indústria.
O potencial brasileiro para energia solar é enorme. O Nordeste apresenta os maiores valores de irradiação solar global, com a maior média e a menor variabilidade anual, dentre todas as regiões geográficas. Os valores máximos de irradiação solar são observados na região central da Bahia e no noroeste de Minas Gerais.
Incentivos
O Ministério de Minas e Energia lançou, no dia 15 de dezembro DE 2015, o Programa de Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD). O objetivo é de estimular a geração de energia pelos próprios consumidores (residencial, comercial, industrial e rural) com base em fontes renováveis, em especial a fotovoltaica. Há potencial para a instalação de 23,5 GW até 2030.
Fonte: Portal Brasil, com informações do MME
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a licença Creative CommonsCC BY ND 3.0 Brasil http://www.brasil.gov.br/infraestrutura/2016/01/brasil-estara-entre-os-20-paises-com-maior-geracao-solar-em-2018
CARNAVAL SUSTENTÁVEL
CONTAGEM REGRESSIVA
🎉😃🎉
Já sabe como vai curtir o feriadão? Pular, dançar, brincar, viajar ou descansar são ótimas opções! O importante é optar, sempre que possível, pelo sustentável. Não jogue resíduos no chão, há lixeiras por toda parte; use o recursos naturais de forma consciente, outras pessoas também precisam deles; deixe o carro de lado e aproveite pra pedalar ou caminhar, talvez até atrás do trio elétrico; pratique o consumo consciente, que tal um passeio no parque em vez de compras?
Agora é só aproveitar o#CarnavalSustentável
https://www.ministeriomeioambiente/photos/a.313644382070495.58169.312435548858045/751163158318613/?type=3&theater
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
FAZENDA EÓLICA FLUTUANTE / ESCÓCIA
Escócia demonstra interesse em energia limpa e terá a maior fazenda eólica flutuante do mundo
O governo escocês aprovou a construção da primeira fazenda flutuante para desenvolvimento de energia eólica do Reino Unido, que será a maior do mundo. Ela está prevista para ser instalada a 25 quilômetros da costa de Peterhead.
“Hywind é um projeto extremamente emocionante em termos de geração de eletricidade e inovação tecnológica. Ele vai testar nossa experiência do setor e nossa mão-de-obra qualificada, agora que a Statoil escolheu a Escócia para abrigar o maior parque eólico flutuante do mundo”, disse John Swinney, primeiro vice-ministro do país.
A fazenda irá abranger cinco turbinas flutuantes de 6 megawatt (MW) capazes de gerar 135 Gigawatt-hora (GWh) de energia elétrica anualmente. Ao contrário de turbinas eólicas em terra, as turbinasHywind serão ancoradas no fundo do mar e vão transportar sua eletricidade através de cabos submarinos para a costa.
A notícia vem apenas alguns dias após o anúncio de um projeto de parque eólico flutuante gigante no Reino Unido, e sinaliza uma mudança na forma como fornecedores de energia veem fontes de energia renováveis, agora que os preços para a produção dessa energia são competitivos.
Em outubro do ano passado, constatou-se que o mundo está no caminho certo para obter mais de um quarto da sua energia a partir de energias renováveis até 2020. Um feito impressionante, graças ao custo-benefício dos geradores de energia limpa, como turbinas de vento.
É promissor ver governos e empresas com interesses em energia limpa, mesmo que sejam motivados por fatores econômicos, não ambientais. Especialmente, no período que antecedeu às negociações climáticas extremamente importantes, em Paris. “Fazendas flutuantes representam uma nova e cada vez mais significativa e competitiva fonte de energia renovável”, disse Irene Rummelhoff, vice-presidente executiva de novas soluções energéticas da Statoil.
“O objetivo da Statoil com o desenvolvimento deste parque piloto é demonstrar uma solução comercial utilizando o vento em escala flutuante, para aumentar ainda mais o potencial de mercado global. Estamos orgulhosos de desenvolver este projeto único na Escócia, em uma região que tem ótimas condições de vento, uma forte cadeia de abastecimento de petróleo e gás e políticas públicas de apoio”, concluiu.
A fazenda, chamada de Hywind, será desenvolvida pela empresa de energia norueguesa Statoil e deverá gerar energia suficiente para abastecer cerca de 20 mil casas.
http://www.jornalciencia.com/escocia-demonstra-interesse-em-energia-limpa-e-tera-a-maior-fazenda-eolica-flutuante-do-mundo/
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
LAGOS E FONTES
São elementos paisagísticos fundamentais para harmonizar os ambientes, produzem um efeito romântico, trazem a sensação de paz interior. Porém, em tempos de doenças transmitidas por mosquito é importante que tenhamos alguns cuidados como fazer a água recircular, é preciso estar atento com as bombas próprias para isso; pode-se utilizar o "Peixa Beta" que come as larvas de mosquito e também utilizar plantas que purificam a água, muitas estão em matéria aqui no blog (25 de agosto de 2015).Uma muito conhecida é a alface d’água (Pistia sp.) que é ávida por nutrientes orgânicos e poderá converter em massa vegetal de grandes dimensões a partir do material em decomposição presente na água em tratamento, limpando assim o líquido. Outra, a lentilha d’ água (Lemna) é um minúsculo vegetal parecido com uma lentilha, daí seu nome popular. Multiplica-se rapidamente, fica em suspensão na água e tem grande capacidade de oxigenação das águas.
Algumas plantas são usadas também para ornamentar bordas de pequenos laguinhos domésticos, como o papiro (Cyperus papyrus) , ou a sombrinha-chinesa (Cyperus involucratus) , que desenvolvem grandes touceiras e têm boa altura, capaz de bela ornamentação do espaço.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
COMEMORAÇÃO / ÁREAS ÚMIDAS
O Atol das Rocas tem importância ecológica fundamental por sua alta produtividade biológica e por ser uma importante zona de abrigo, alimentação e reprodução de diversas espécies animais.
Por esse motivo foi definido como sítio Ramsar recentemente.
A Convenção de Ramsar motiva ações internacionais para a conservação e o uso sustentável das áreas úmidas e de seus recursos naturais. Saiba mais: http://goo.gl/V1L1fS
#ICMBio #UC #Biodiversidade#DiadasÁreasÚmidas
© Todos os direitos reservados. Foto: Frederico Moreira Osório / Rebio Atol das Rocas
Por esse motivo foi definido como sítio Ramsar recentemente.
A Convenção de Ramsar motiva ações internacionais para a conservação e o uso sustentável das áreas úmidas e de seus recursos naturais. Saiba mais: http://goo.gl/V1L1fS
#ICMBio #UC #Biodiversidade#DiadasÁreasÚmidas
© Todos os direitos reservados. Foto: Frederico Moreira Osório / Rebio Atol das Rocas
https://www.ICMBio/photos/a.775062405894914.1073741845.130716810329480/965278510206635/?type=3&theater
RESÍDUOS SÓLIDOS
A corrida para resolver o problema do lixo começou
Renata Vieira - EXAME.com - 29/01/2016
Leandro Fonseca/Exame
Posto de Coleta no Pão de Açúcar: mudanças para incentivar os consumidores a reciclar
Nos últimos 15 anos, cerca de 95 mil toneladas de embalagens descartadas foram entregues por consumidores em 141 lojas do Pão de Açúcar, maior varejista do país. Criado em parceria com a fabricante de bens de consumo Unilever, o programa envia o material para cooperativas de catadores e, assim, ajuda a diminuir a pressão sobre os aterros sanitários e os quase 2.500 lixões existentes no Brasil.
Desde dezembro, a rede começou a testar mudanças para elevar a média recente, de cerca de 10 mil toneladas por ano. Num projeto piloto, sete pontos passaram por reformas e se tornaram mais visíveis e organizados. Ao entregar os resíduos que separou em casa, o consumidor começa a ser informado sobre as condições em que as embalagens devem ser entregues.
Potes com restos de alimento, por exemplo, não são aproveitados. “Sem informar o cliente, não vamos avançar”, diz Laura Pires, gerente de sustentabilidade do Grupo Pão de Açúcar. A movimentação retrata o início da corrida para atingir metas previstas pelo recém-firmado acordo setorial das embalagens.
Assinado em novembro, após três anos de negociações, faz parte dos esforços de implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, em vigor desde 2010.
Vinte e duas associações empresariais - entre fabricantes de bens de consumo e fabricantes diretos de embalagens - firmaram com o governo federal o compromisso de ajudar a reduzir 22% do volume desses resíduos que chegam aos aterros até 2018, na comparação com 2012.
Estima-se que, para isso, as empresas envolvidas no acordo deverão coletar conjuntamente 3 815 toneladas por dia nos próximos dois anos. Sobram obstáculos no caminho - desde a baixa capilaridade dos postos de coleta no varejo até a pouca informação que o consumidor final tem a respeito do assunto país afora.
A única boa notícia é que o processo de coleta e triagem por catadores de material reciclável está amplamente estabelecido nos principais centros de consumo. “O acordo é o ponto de partida para formalizar uma cadeia enorme já existente”, afirma Victor Bicca, diretor de relações públicas da Coca-Cola e presidente do Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre), uma das entidades que coordenaram a assinatura do documento.
Também nesse quesito, porém, sobram problemas a resolver. Estima-se que hoje existam 600 mil catadores no país. Muitos vivem e trabalham em condições precárias. Apenas 10% deles estão vinculados a uma cooperativa e, ainda assim, isso não significa muita coisa.
A maioria não está legalizada nas prefeituras e sofre com falta de infraestrutura e gestão: não oferece treinamento aos cooperados e tem dificuldade para contabilizar as vendas. Segundo o acordo, caberá às empresas signatárias ajudar a dar corpo a essas cooperativas - uma tarefa que exige muito mais do que dinheiro.
“Montamos um programa para ajudá-las a superar problemas básicos de organização e de segurança no trabalho”, afirma Simone Veltri, gerente de relações socioambientais da fabricante de bebidas Ambev, que mantém um programa de coleta de embalagens desde 2012 e se relaciona hoje com cerca de 60 cooperativas em todo o país.
Hoje uma equipe da empresa faz um diagnóstico técnico de cada uma e estabelece um plano de ação e metas anuais de melhoria. As dificuldades surpreenderam os executivos da fabricante de cosméticos Natura, que há menos de um ano se aproximaram de cinco cooperativas em São Paulo.
Para coordenar o projeto piloto, a empresa escalou o executivo Sérgio Talocchi, que por sete anos foi responsável pela gestão do relacionamento com cooperativas rurais fornecedoras de insumos para cosméticos. “A rotatividade e os problemas de liderança são muito maiores no universo urbano do lixo do que no rural”, diz Talocchi.
Tão árduo quanto o trabalho com os catadores será mudar hábitos do consumidor. Em primeiro lugar, é necessário ter mais pontos de coleta. Nesse sentido, o acordo prevê que as empresas de embalagens deverão custear e operar pontos de entrega voluntária, os chamados PEVs - que deverão ser instalados preferencialmente em supermercados ou em outros pontos de fácil acesso ao público.
A obrigação do varejo é de apenas oferecer espaço nas lojas. Estima-se que 215 pontos como esses existam hoje no Brasil, boa parte em grandes redes de varejo. O objetivo é triplicá-los até 2018 - em Portugal, país muito menor do que o Brasil, esse número é quase 200 vezes maior. Boa parte dessa expansão deverá ser feita em varejistas menores, o que torna a tarefa mais complexa para a indústria.
No que se refere aos incentivos para que os consumidores saiam de casa com seu lixo reciclável nas mãos, alguns testes começam a ser feitos. A cervejaria Heineken, por exemplo, lançou nas lojas do Pão de Açúcar uma promoção em que oferecerá desconto de 30% a consumidores que retornarem 12 garrafas de vidro ou latas de qualquer marca aos PEVs da rede.
A duração será de 30 dias, com término previsto para 12 de fevereiro, e só será válida às terças-feiras. A empresa participa, desde 2014, de um programa de coleta de embalagens de vidro em bares, mas quer entender agora o que pode motivar o consumidor final. “Queremos verificar a eficácia de um incentivo como esse”, afirma Renata Zveibel, diretora de comunicação externa e sustentabilidade da Heineken.
Nesse sentido, o acordo prevê que a indústria fará campanhas massivas de comunicação, sem detalhes sobre prazos e valores envolvidos. “É preciso informar exaustivamente”, diz o português Ricardo Neto, da ERP Recycling Portugal, entidade de gestão de resíduos da União Europeia.
Em Portugal, uma política de gestão de resíduos vigora desde a década de 90 e, ainda hoje, o setor privado investe 2,5 milhões de euros por ano em propaganda sobre o descarte correto do lixo. Em 2018, verificar o sucesso dos esforços dependerá de relatórios produzidos pelas próprias empresas e de dados públicos sobre aterros e lixões.
Existe aí um problema básico: apenas 30% dos municípios brasileiros têm informações confiáveis sobre a natureza e o volume de seus resíduos, o que tornará a checagem dos dados mais difícil. Especialistas afirmam que essas falhas não devem ser motivo para que as empresas não se mexam.
“Esses dois anos serão destinados à experimentação e não caberá penalidade ainda”, afirma Fabricio Soler, advogado do escritório Felsberg e Associados, de São Paulo. Passado esse período, no entanto, multas poderão ser aplicadas.
Para as empresas, é importante mostrar que algo foi feito - até para evitar que o governo decida, a partir de 2018, tomar medidas mais draconianas. Se a indústria ficar para trás na corrida pelo lixo, também poderá acabar com um prejuízo nas mãos.
Há muito que se fazer!!!
Há muito que se fazer!!!
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