Me siga!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

LAGOS E FONTES



São elementos paisagísticos fundamentais para harmonizar os  ambientes, produzem um efeito romântico, trazem a sensação de paz interior. Porém, em tempos de doenças transmitidas por mosquito é importante que  tenhamos alguns cuidados como fazer a água recircular, é preciso estar atento com as bombas próprias para isso; pode-se utilizar o "Peixa Beta" que come as larvas de mosquito e também utilizar plantas que purificam a água, muitas estão em matéria aqui no blog (25 de agosto de 2015).Uma muito conhecida é a alface d’água (Pistia sp.) que é ávida por nutrientes orgânicos e poderá converter em massa vegetal de grandes dimensões a partir do material em decomposição presente na água em tratamento, limpando assim o líquido. Outra, a lentilha d’ água (Lemna) é um minúsculo vegetal parecido com uma lentilha, daí seu nome popular. Multiplica-se rapidamente, fica em suspensão na água e tem grande capacidade de oxigenação das águas.

Algumas plantas são usadas também para ornamentar bordas de pequenos laguinhos domésticos, como o papiro (Cyperus papyrus) , ou sombrinha-chinesa (Cyperus involucratus) , que desenvolvem  grandes touceiras e têm boa altura, capaz de bela ornamentação do espaço.
















terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

COMEMORAÇÃO / ÁREAS ÚMIDAS






O Atol das Rocas tem importância ecológica fundamental por sua alta produtividade biológica e por ser uma importante zona de abrigo, alimentação e reprodução de diversas espécies animais.
Por esse motivo foi definido como sítio Ramsar recentemente.

A Convenção de Ramsar motiva ações internacionais para a conservação e o uso sustentável das áreas úmidas e de seus recursos naturais. Saiba mais: http://goo.gl/V1L1fS

#ICMBio #UC #Biodiversidade#DiadasÁreasÚmidas

© Todos os direitos reservados. Foto: Frederico Moreira Osório / Rebio Atol das Rocas
https://www.ICMBio/photos/a.775062405894914.1073741845.130716810329480/965278510206635/?type=3&theater

RESÍDUOS SÓLIDOS

A corrida para resolver o problema do lixo começou



Renata Vieira - EXAME.com - 29/01/2016



Leandro Fonseca/Exame
Posto de Coleta no Pão de Açúcar: mudanças para incentivar os consumidores a reciclar
Nos últimos 15 anos, cerca de 95 mil toneladas de embalagens descartadas foram entregues por consumidores em 141 lojas do Pão de Açúcar, maior varejista do país. Criado em parceria com a fabricante de bens de consumo Unilever, o programa envia o material para cooperativas de catadores e, assim, ajuda a diminuir a pressão sobre os aterros sanitários e os quase 2.500 lixões existentes no Brasil.


Desde dezembro, a rede começou a testar mudanças para elevar a média recente, de cerca de 10 mil toneladas por ano. Num projeto piloto, sete pontos passaram por reformas e se tornaram mais visíveis e organizados. Ao entregar os resíduos que separou em casa, o consumidor começa a ser informado sobre as condições em que as embalagens devem ser entregues.



Potes com restos de alimento, por exemplo, não são aproveitados. “Sem informar o cliente, não vamos avançar”, diz Laura Pires, gerente de sustentabilidade do Grupo Pão de Açúcar. A movimentação retrata o início da corrida para atingir metas previstas pelo recém-firmado acordo setorial das embalagens.



Assinado em novembro, após três anos de negociações, faz parte dos esforços de implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, em vigor desde 2010.



Vinte e duas associações empresariais - entre fabricantes de bens de consumo e fabricantes diretos de embalagens - firmaram com o governo federal o compromisso de ajudar a reduzir 22% do volume desses resíduos que chegam aos aterros até 2018, na comparação com 2012.



Estima-se que, para isso, as empresas envolvidas no acordo deverão coletar conjuntamente 3 815 toneladas por dia nos próximos dois anos. Sobram obstáculos no caminho - desde a baixa capilaridade dos postos de coleta no varejo até a pouca informação que o consumidor final tem a respeito do assunto país afora.



A única boa notícia é que o processo de coleta e triagem por catadores de material reciclável está amplamente estabelecido nos principais centros de consumo. “O acordo é o ponto de partida para formalizar uma cadeia enorme já existente”, afirma Victor Bicca, diretor de relações públicas da Coca-Cola e presidente do Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre), uma das entidades que coordenaram a assinatura do documento.



Também nesse quesito, porém, sobram problemas a resolver. Estima-se que hoje existam 600 mil catadores no país. Muitos vivem e trabalham em condições precárias. Apenas 10% deles estão vinculados a uma cooperativa e, ainda assim, isso não significa muita coisa.



A maioria não está legalizada nas prefeituras e sofre com falta de infraestrutura e gestão: não oferece treinamento aos cooperados e tem dificuldade para contabilizar as vendas. Segundo o acordo, caberá às empresas signatárias ajudar a dar corpo a essas cooperativas - uma tarefa que exige muito mais do que dinheiro.



“Montamos um programa para ajudá-las a superar problemas básicos de organização e de segurança no trabalho”, afirma Simone Veltri, gerente de relações socioambientais da fabricante de bebidas Ambev, que mantém um programa de coleta de embalagens desde 2012 e se relaciona hoje com cerca de 60 cooperativas em todo o país.



Hoje uma equipe da empresa faz um diagnóstico técnico de cada uma e estabelece um plano de ação e metas anuais de melhoria. As dificuldades surpreen­deram os executivos da fabricante de cosméticos Natura, que há menos de um ano se aproximaram de cinco cooperativas em São Paulo.



Para coordenar o projeto piloto, a empresa escalou o executivo Sérgio Talocchi, que por sete anos foi responsável pela gestão do relacionamento com cooperativas rurais fornecedoras de insumos para cosméticos. “A rotatividade e os problemas de liderança são muito maiores no universo urbano do lixo do que no rural”, diz Talocchi.



Tão árduo quanto o trabalho com os catadores será mudar hábitos do consumidor. Em primeiro lugar, é necessário ter mais pontos de coleta. Nesse sentido, o acordo prevê que as empresas de embalagens deverão custear e operar pontos de entrega voluntária, os chamados PEVs - que deverão ser instalados preferencialmente em supermercados ou em outros pontos de fácil acesso ao público.



A obrigação do varejo é de apenas oferecer espaço nas lojas. Estima-se que 215 pontos como esses existam hoje no Brasil, boa parte em grandes redes de varejo. O objetivo é triplicá-los até 2018 - em Portugal, país muito menor do que o Brasil, esse número é quase 200 vezes maior. Boa parte dessa expansão deverá ser feita em varejistas menores, o que torna a tarefa mais complexa para a indústria.



No que se refere aos incentivos para que os consumidores saiam de casa com seu lixo reciclável nas mãos, alguns testes começam a ser feitos. A cervejaria Heineken, por exemplo, lançou nas lojas do Pão de Açúcar uma promoção em que oferecerá desconto de 30% a consumidores que retornarem 12 garrafas de vidro ou latas de qualquer marca aos PEVs da rede.



A duração será de 30 dias, com término previsto para 12 de fevereiro, e só será válida às terças-feiras. A empresa participa, desde 2014, de um programa de coleta de embalagens de vidro em bares, mas quer entender agora o que pode motivar o consumidor final. “Queremos verificar a eficácia de um incentivo como esse”, afirma Renata Zveibel, diretora de comunicação externa e sustentabilidade da Heineken.



Nesse sentido, o acordo prevê que a indústria fará campanhas massivas de comunicação, sem detalhes sobre prazos e valores envolvidos. “É preciso informar exaustivamente”, diz o português Ricardo Neto, da ERP Recycling Portugal, entidade de gestão de resíduos da União Europeia.



Em Portugal, uma política de gestão de resíduos vigora desde a década de 90 e, ainda hoje, o setor privado investe 2,5 milhões de euros por ano em propaganda sobre o descarte correto do lixo. Em 2018, verificar o sucesso dos esforços dependerá de relatórios produzidos pelas próprias empresas e de dados públicos sobre aterros e lixões.



Existe aí um problema básico: apenas 30% dos municípios brasileiros têm informações confiáveis sobre a natureza e o volume de seus resíduos, o que tornará a checagem dos dados mais difícil. Especialistas afirmam que essas falhas não devem ser motivo para que as empresas não se mexam.



“Esses dois anos serão destinados à experimentação e não caberá penalidade ainda”, afirma Fabricio Soler, advogado do escritório Felsberg e Associados, de São Paulo. Passado esse período, no entanto, multas poderão ser aplicadas.



Para as empresas, é importante mostrar que algo foi feito - até para evitar que o governo decida, a partir de 2018, tomar medidas mais draconianas. Se a indústria ficar para trás na corrida pelo lixo, também poderá acabar com um prejuízo nas mãos.

Há muito que se fazer!!!




http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/corrida-resolver-problema-lixo-comecou-934903.shtml?func=2&utm_source=redesabril_psustentavel&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_psustentavel

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

ÁGUA / PAINEL DA ONU



Painel da ONU sobre água vai mobilizar ação política e investimento


Escassez de água afeta mais de 40% da população global e índice deve aumentar nos próximos anos; pelo menos 663 milhões não têm acesso à água potável.Escassez de água afeta mais de 40% da população global e índice deve aumentar nos próximos anos; pelo menos 663 milhões não têm acesso à água potável.
A ONU e o Banco Mundial lançaram nesta quinta-feira, 21 de janeiro, um painel de alto nível sobre a água.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e o presidente da instituição financeira, Jim Yong Kim, disseram que o objetivo do grupo é mobilizar ações urgentes para se alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6, que trata da água e do saneamento.
Mudança climática
O anúncio foi feito no momento em que vários países estão sofrendo com a falta d’água e desastres relacionados à água que vão piorar devido a falta de melhores decisões políticas para combater a mudança climática.
Ban disse que “a água é um recurso precioso e crucial para se alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ODSs. Segundo ele, o novo painel pode ajudar a motivar ações que transformem ideias em realidade.
As Nações Unidas afirmaram que as enchentes e outros desastres relacionados à água são responsáveis por 70% de todas as mortes causadas por desastres naturais.
Acesso à água
Mais de 1,7 bilhão de pessoas vivem perto de bacias hidrográficas onde o uso da água supera a recarga. Mais de 80% da água poluída por atividades humanas é despejada em rios ou mar sem qualquer tipo de tratamento.
Além disso, pelo menos 663 milhões de pessoas não têm acesso à água potável e 2,4 bilhões não têm acesso a serviços básicos de saneamento.
Segundo a ONU, quase mil crianças morrem todos os dias no mundo devido a doenças causadas por água poluída ou falta de saneamento, como por exemplo, diarreia.
O painel vai ser chefiado pelos presidentes do México e das Ilhas Maurício e incluirá vários chefes de Estado e de governo de países desenvolvidos e em desenvolvimento.
http://abes-dn.org.br/news/?p=770


sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

APP AJUDA A DESCOBRIR NOME DE PANTAS À PARTIR DE UMA FOTO




flor1
Quem trabalha com jardinagem, botânica ou simplesmente é apaixonado por plantas já deve ter passado por essa situação antes: você vê alguma flor diferente e fica morrendo de curiosidade de descobrir qual é. Seja qual for a intenção, nem sempre é fácil achar esse tipo de informação, mas um aplicativo promete dar uma ajudinha nesta tarefa.
Conhecido como Pla@ntNet, o app funciona através de um sistema de informações colaborativo, capaz de identificar diversas espécies de plantas. O projeto busca facilitar o acesso à informação, disponibilizando a tecnologia de reconhecimento através de um aplicativo para smartphones disponível para usuários dos sistemas iOS e Android. Com apenas alguns cliques, é possível descobrir o nome das plantas que você desejar.
Para chegar à informação, o sistema compara a imagem subida pelo usuário com as outras existentes em sua base de dados, que conta com mais de 4,1 mil espécies de plantas cadastradas. O funcionamento é bastante semelhante ao do Merlin Bird Photo ID, um banco de dados que permite que você identifique diversas espécies de pássaros.

http://www.hypeness.com.br/2015/07/app-ajuda-a-descobrir-nome-de-plantas-atraves-de-uma-foto/









quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

REPELENTE À BASE DE PLANTAS / COM AUTORIZAÇÃO DA ANVISA

  • O casal Djalma Marques e Fátima Fonseca criou um repelente à base de plantas, que foi aprovado pela Anvisa
A vida harmônica dos índios com os mosquitos na selva serviu de inspiração para um casal de pesquisadores pernambucanos, que desenvolveram um repelente natural contra o temido mosquito Aedes aegypti. O produto recebeu, em 2015, a autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como protetor eficiente e já está próximo de chegar a prateleiras de redes farmacêuticas.
O produto usa plantas como alecrim, cravo, citronela e andiroba e é fruto de pesquisa do dermatologista Djalma Marques e da engenheira química Fátima Fonseca. Naturalista, Marques conta que, quando voltou ao Recife, em 2005, foram morar em uma região cercada por natureza, e começaram a enfrentar problemas.
"Sentimos a necessidade da pesquisa pois vivíamos em área de muito mosquito, muita muriçoca. Os guris andavam dentro do mato e voltavam sempre picados. Como a gente não usa produto químico sintético, começou a tentar uma forma de fazer uma proteção natural testando uns óleos", afirma.
Divulgação
Repelente à base de plantas foi criado após convívio com índios
Os dois criaram então uma empresa para pesquisar produtos naturais sem uso de nada sintético. Quatro anos depois de pesquisas informais, veio então o passo fundamental para a criação do repelente Biorepely: o financiamento do projeto pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.

Ajuda dos índios

O dermatologista relata que para chegar à fórmula do repelente contou com informações de índios que viviam à margem de rios e conviviam harmonicamente com os mosquitos.
Fomos buscar com os índios o que tinham para viver lá, e, para nossa surpresa, soubemos que eles usam vários tipos de óleos. Perguntamos como eles aprenderam, e disseram que viam os próprios animais utilizar, pois roçam suas peles em árvores que têm óleo
Djalma Marques, dermatologista
Em paralelo, o casal pesquisou quais eram os microrganismos existentes na pele das pessoas que vivem no Brasil. Da pesquisa até a aprovação da Anvisa como repelente contra o mosquito Aedes aegypti foram seis anos, até o ano passado.
"O repelente tem eficácia de duração de quatro horas. Um dos grandes segredos é que ele é um hidratante da pele. A pessoa pode usar quantas vezes quiser", afirma.

Grande procura

No final de 2015, com o surgimento das informações da microcefalia causada pelo zika vírus, os pedidos explodiram, e a empresa dos pesquisadores não deu conta: os 2.000 que existiam em estoque foram vendidos. O produto custa, na internet, cerca de R$ 40.
O professor explica que, assim que tiverem matéria-prima, a produção será feita em grande escala. "Já tem rede de farmácia do Sul procurando."

http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2016/01/24/casal-se-inspira-em-indios-e-cria-repelente-natural-aprovado-pela-anvisa.htm

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

TELHA SUSTENTÁVEL






Pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) estão desenvolvendo o protótipo de uma telha sustentável.
Ela é feita, principalmente, com fibras naturais da Amazônia, como a malva e a juta, e com uma argamassa que inclui areia, resíduos de cerâmica e pouco cimento.
Essa composição, segundo o subcoordenador da pesquisa, o doutor em engenharia João de Almeida Melo Filho, dá mais resistência ao material e pode melhorar a sensação térmica nas residências localizadas nas regiões mais quentes do país.
“Além de ter menos cimento em sua constituição, ela tem também areia, que se torna um material mais barato, além das fibras naturais. A matriz que utiliza o cimento é muito frágil e as fibras naturais é que vão dar a verdadeira resistência a esse material. O conjunto que a gente chama de "material compósito" vai produzir um material com maior resistência mecânica. E a gente já verificou que tem maior desempenho térmico devido ao uso de resíduos cerâmicos”, garantiu.
Para o pesquisador, a telha sustentável terá boa aceitação pelos consumidores porque, além de ser mais barata, será parecida com as disponíveis no mercado.
João de Almeida acredita que a utilização das fibras naturais para a produção das ecotelhas também vai estimular o trabalho de produtores ribeirinhos.
“A gente acredita que o fato de o cultivo dessas fibras ser feito, principalmente, por comunidades ribeirinhas, a utilização dessas fibras no desenvolvimento de um material de construção e a possibilidade de que seja usado em grande escala vai incentivar essas comunidades a produzir e aumentar sua renda.
O pesquisador informou que o protótipo da ecotelha deve ficar pronto em 12 meses.
Após esse processo, ele disse que será necessário um patrocínio para adquirir o maquinário destinado à produção em larga escala.
O projeto recebe o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas.
A entidade concede R$ 50 mil, por meio do programa Sinapse da Inovação, para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras.


http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/pesquisadores-do-amazonas-desenvolvem-telha-sustentavel