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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

AS CRIANÇAS E A NATUREZA

Crianças que não brincam na natureza, não se preocupam em protegê-la, diz artigo

Os ativistas ambientais costumam ser pessoas que passaram a infância imersos na natureza.


Crianças que não brincam na natureza, não se preocupam em protegê-la, diz artigo
A cada ano que passa, as crianças estão mais presas dentro de suas casas | Foto: iStock by getty Images



Se um futuro melhor depende das gerações que ainda estão por vir, então algumas coisas precisam mudar. Em artigo escrito por George Monbiot no jornal britânico The Guardian, o autor coloca em cheque as consequências da falta de contato das crianças atuais com a natureza.
A cada ano que passa, as crianças estão mais presas dentro de suas casas. Segundo Monbiot, no Reino Unido, apenas uma em cada dez crianças têm o hábito de praticar atividades ao ar livre em ambiente natural. Em contrapartida, os adolescentes que têm entre 11 e 15 anos gastam metade do dia em frente a uma tela, seja ela de computador, televisão ou smartphone. A situação é semelhante em diversas partes do mundo.
O autor cita várias hipóteses para essa mudança. Enquanto nas décadas passadas as crianças tinham mais autonomia para brincar na rua e até mesmo se deslocarem sozinhas, hoje os pais têm que lidar com o medo da violência, do trânsito e de pessoas estranhas. Assim, ficar dentro de casa é a opção mais prática, mas não a melhor delas.
Monbiot coloca esse novo hábito “doméstico” como algo perigoso, principalmente para a saúde. A inatividade dos jovens resulta em doenças como diabetes, obesidade, raquitismo e declínio das habilidades cardio-respiratórias. Muitos desses problemas seriam evitados se as brincadeiras em meio à natureza fossem mantidas, como é possível concluir em um estudo conduzido pela Universidade de Illinois, nos EUA. A pesquisa sugere que brincar na grama, entre árvores, ajuda até mesmo a reduzir os sintomas do déficit de atenção e dos problemas de hiperatividade.
| Foto: iStock by Getty Images
| Foto: iStock by Getty Images
Além da saúde, a falta de contato das novas gerações com a natureza pode se transformar em um problema muito maior. Como ter cuidado ou se preocupar com algo que você não conhece e não tem intimidade? Esta é a questão levantada pelo britânico. Para ele, os ativistas ambientais costumam ser pessoas que passaram a infância imersos na natureza. “Sem um sentimento pelo mundo natural e sua função, sem uma intensidade de envolvimento nas experiências da infância, as pessoas não vão dedicar suas vidas à proteção”, conclui o artigo.
http://ciclovivo.com.br/noticia/criancas-que-nao-brincam-na-natureza-nao-se-preocupam-em-protege-la-diz-artigo/


segunda-feira, 30 de novembro de 2015

COP21 / COMEÇA HOJE!



 Conferência do Clima, #COP21, teve início hoje, em Paris. O evento, que acontece até 11 de dezembro, tem como principal objetivo costurar um novo acordo para diminuir as emissões de gases de efeito estufa e limitar o aumento da temperatura global em 2ºC até o fim deste século. 
 Para saber mais sobre a #COP21, acesse o perguntas e respostas elaborado pela ONU:http://goo.gl/au6LSo 

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Acompanhe também série do #MMA sobre o tema:https://goo.gl/HzcsY3




https://www.ministeriomeioambiente/photos/a.313644382070495.58169.312435548858045/723805151054414/?type=3&theater



sábado, 28 de novembro de 2015

MINISTÉRIO PLANEJA REVITALIZAR BACIA DO RIO DOCE






João Freire
ascomchicomendes@icmbio.gov.br


Linhares, ES (24/11/2015) – Desde o dia 5 de novembro, quando a barragem de rejeitos da mineradora Samarco se rompeu, na cidade de Mariana (MG), o Governo Federal está mobilizado para dar atendimento às pessoas atingidas pela lama e para minimizar os danos à natureza, ao longo dos mais de 600 quilômetros do rio Doce. Este é considerado o maior acidente ambiental já ocorrido no Brasil.


Na segunda-feira (23), a ministra do meio ambiente Izabella Teixeira, visitou a região costeira do Espírito Santo, onde a lama chegou há três dias. A ministra sobrevoou as praias do município de Linhares (ES), próximas à foz do rio Doce, para avaliar a situação. “O acidente ainda não acabou. A lama está no mar, concentrada em um raio de dez quilômetros. Não há previsão de impacto na Bahia e em Vitória. Temos que continuar monitorando a situação para avaliar os danos e rever as ações em curso”, definiu a ministra.


A ministra também falou sobre as próximas etapas do trabalho coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). “Serão formados dois grupos de trabalho no MMA: um coordenado pelo Ibama e pelo ICMBio para avaliar o acidente de forma geral, com a participação dos órgãos ambientais e da sociedade civil. O outro grupo será coordenado tecnicamente pela Secretaria de Biodiversidade (SBF) para estudar a recuperação da bacia do rio. Neste trabalho, vamos ter que chamar os estados de Minas Gerais e Espírito Santo para participar. A recuperação vai levar anos”, explicou Teixeira.


“Temos que transformar este evento lamentável em um ativo do país. A revitalização do rio Doce deverá ser um cartão de visita do Brasil: como devolvemos o rio à sociedade de maneira melhor do que estava”, concluiu a ministra.


Acompanharam a ministra na viagem, dirigentes do MMA e de órgãos ambientais federais como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Estes órgãos estão atuando em conjunto nas regiões afetadas, realizando resgates de fauna, monitoramento de rios e praias e avaliando a extensão dos danos à natureza, ao longo do rio Doce.


“Desde o dia do acidente equipes técnicas do ICMBio estão presentes em Minas Gerais e no Espírito Santo. Nosso objetivo é evitar que as consequências do acidente para a biodiversidade sejam ainda maiores”, explicou o presidente do ICMBio, Claúdio Maretti. “O Centro de Tartarugas Marinhas (Tamar) e o Centro Nacional de Peixes Continentais (Cepta) estão resgatando animais e avaliando o impacto da lama sobre a fauna. Este trabalho deve durar pelo menos três meses”, concluiu o presidente.


Em reunião com o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, e com organizações não-governamentais ambientais que atuam na região, a ministra manifestou preocupação com a situação das pessoas que dependem do rio Doce. “Temos que resolver no curto prazo o problema dos pescadores impactados, aumentar a oferta de água e resolver a questão do esgoto que é jogado no rio por muitas cidades, sem tratamento”.


Para o governador, a parceria com o governo federal está funcionando bem desde o primeiro momento. “Agradeço o apoio da ministra e de sua equipe. Quando eu pedi mais pessoas do ministério na área para acompanhar o impacto, fomos atendidos na hora”, comentou o governador. “O desastre é grave, mas muitos dos nossos problemas ambientais são anteriores. Temos uma oportunidade agora: vamos cuidar do desastre e depois vamos resolver as outras coisas e recuperar a bacia do rio”, afirmou Hartung.

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http://www.icmbio.gov.br/portal/comunicacao/noticias/4-destaques/7371-ministerio-planeja-revitalizar-bacia-do-rio-doce.html



sexta-feira, 27 de novembro de 2015

12 AÇÕES PARA ENFRENTAR OS IMPACTOS DA TRAGÉDIA EM MG / ES



Para refletir:
Sim, a tragédia é de responsabilidade da mineradora, e os erros da mineradora  podemos considerar parte de responsabilidade do governo. Seriam essas 12 medidas satisfatórias? Foram de fato cumpridas e suficientes? O emergencial se arrasta, o abastecimento de água parece um problema latente, quanto das espécies ameaçadas se perderam? Isto só para exemplificar o caos que ainda está por vir. A manifestação da ONU é mais que pertinente. Até quando estaremos expostos à tragédias anunciadas?
Embora a tragédia seja de inteira responsabilidade da mineradora, desde o dia da tragédia o governo tomou uma série de medidas para atender as pessoas atingidas e minimizar os danos ocorridos.
Já no dia 5 de novembro, dia do rompimento da barragem a presidenta Dilma Rousseff ligou para o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, colocando o governo federal à disposição para tudo o que o Estado precisasse em suas ações emergenciais.
No dia seguinte, o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, junto com o secretario nacional de Proteção e Defesa Civil, Adriano Pereira Júnior, estiveram em Minas Gerais para acompanhar as ações de socorro.
Desde então, diversas ações foram desencadeadas pelo governo federal para minimizar os impactos do desastre. Saiba mais:
1. Atendimento emergencial
A primeira ação federal efetiva foi atuar no socorro e nas buscas por desaparecidos, com ações da Defesa Civil, do Exército e da FAB, que atuaram logo após o rompimento das barragens. Foram mobilizadas três viaturas do Exército, aeronaves de FAB e nove militares para o apoio às buscas, bem como três técnicos da Integração Nacional para auxiliar no levantamento das necessidades. 
2. Bolsa família antecipado
As mais de 3,6 mil famílias de Mariana inscritas no Bolsa Família tiveram a liberação antecipada do recursos na última terça-feira (17). O saque normalmente é feito sob um calendário que leva em consideração o último algarismo do Número de Identificação Social (NIS) impresso no cartão Bolsa Família. Diante da tragédia, o governo facilitou a liberação dos recursos, para ajudar a população afetada. Em dezembro, o saque antecipado poderá ser realizado no dia 10.  
3. Reconhecimento de emergência em Mariana (MG) e FGTS liberado
O Ministério da Integração Nacional reconheceu no dia 11 de novembro, atendendo a pedido do município de Mariana, a situação de emergência na região de Bento Rodrigues.
O reconhecimento da situação de emergência, por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), é necessário para facilitar o auxílio da União em procedimentos como aquisição e distribuição de alimentos e realização de obras emergenciais.
Foi esse ato, por exemplo, que permitiu à presidenta Dilma editar também um decreto que liberasse às vítimas do rompimento da barragem o saque de até R$ 6.220 do saldo acumulado no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). 
4. Abastecimento de água
O Ministério da Integração Nacional articulou as instituições e órgãos estaduais e federais nas medidas para garantir água para consumo tanto em Mariana como em cidades próximas, ao longo do rio Doce, que receberam a lama com rejeitos lançada pelo rompimento da barragem.
Em Governador Valadares (MG), por exemplo, foi estabelecido um estoque de água mineral para distribuição, feita pelo Exército. Além disso, foi reativada uma estação de tratamento de água, que, associada a uma estação móvel levada até a região, garantiu a retomada do abastecimento regular.
Já no Espírito Santo foram implantados meios alternativos de abastecimento: poços artesianos, carros-pipa e instalação de caixas d´agua em local estratégico.  Em Colatina (ES), a previsão é perfurar cinco poços para levar água à estação de tratamento local e foi criada uma alternativa para captação de água no Rio Pancas. Um canal do Rio Guandu foi desassoreado e limpo para garantir a captação e abastecimento da cidade de Baixo Guandu. 
5. Samarco multada
O governo federal, por meio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), aplicou multas que totalizam mais de R$ 250 milhões contra a Samarco. O governo vem cobrando a atuação da empresa na contenção e na reparação dos danos causados pela tragédia.  
6. Recuperação do Rio Doce
A presidenta Dilma Rousseff iniciou um diálogo com os governos mineiro e capixaba para definir um plano conjunto de recuperação da Bacia Hidrográfica do Rio Doce. O tema também é tratado no âmbito do comitê de trabalho, coordenado pela Casa Civil, que o governo instituiu para avaliação das respostas ao desastre. 
7. Monitoramento 24 horas do Rio Doce
Após acidente, o Serviço Geológico Brasileiro (CPRM) antecipou o início da operação 24 horas de monitoramento contínuo do Sistema de Alerta da Bacia do Rio Doce, que abrange diversos municípios do leste de Minas Gerais e do Espírito Santo.
 8. R$ 9 milhões extras para órgão que fiscaliza mineração
O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) terá R$ 9 milhões adicionais ao seu orçamento para adoção de medidas emergenciais em Minas Gerais. Os recursos serão usados este ano e em 2016 para contratar técnicos e auditores para aumentar a fiscalização os empreendimentos minerários em Minas Gerais, incluindo a segurança das barragens de mineração, que também é feita pelo DNPM de forma complementar à dos órgãos ambientais responsáveis pelo licenciamento de sua construção. Em 06/11, dia seguinte ao acidente, o DNPM determinou a suspensão das atividades do empreendimento, por tempo indeterminado. 
9. Recomposição de documentos
Equipes do Ministério do Trabalho e Previdência estão fazendo, em Mariana, a expedição de carteiras de trabalho das pessoas atingidas pelo rompimento da barragem. 
10. Monitoramento da qualidade da água
O Serviço Geológico do Brasil e a Agência Nacional de Águas (ANA) fazem o monitoramento especial do Rio Doce para acompanhar a evolução da qualidade da água.  
11. Força-tarefa para salvar animais ameaçados
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Brasileiro de Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) vêm fazendo ações de emergência para proteger a fauna da região afetada pela catástrofe, como a retirada de ovos de tartaruga de locais ameaçados na costa capixaba, bem como a captura e transporte de matrizes de peixes também ameaçados. 
12. Liberação de máquinas do PAC a 86 municípios
O Ministério do Desenvolvimento Agrário autorizou o uso de máquinas e equipamentos doados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para auxiliar as ações de socorro, assistência às vítimas e reestabelecimento de serviços sociais. Essas máquinas foram doadas para municípios vizinhos a Mariana (MG). Cada um dos municípios recebeu do governo federal uma retroescavadeira, uma motoniveladora e um caminhão-caçamba. Com isso, 258 equipamentos poderão ser disponibilizados.
Fonte: Portal Brasil
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http://www.brasil.gov.br/defesa-e-seguranca/2015/11/conheca-12-acoes-do-governo-para-enfrentar-os-impactos-da-tragedia-de-mg-e-es











quinta-feira, 26 de novembro de 2015

COP21 / METAS


Como desenvolver e, ao mesmo tempo, diminuir as emissões de carbono na atmosfera?



A resposta está nas políticas públicas de mitigação!


Todas as partes integrantes da #COP21 devem incluir em suas INDCs (contribuição nacionalmente determinada) metas e ações de mitigação. Além de continuar com o trabalho responsável pela grande redução das emissões nos últimos anos, o Brasil tem metas ambiciosas para o futuro. Confira:


- Fim do desmatamento ilegal no Brasil até 2030;

- Reflorestamento de 12 milhões de hectares;

- Recuperação de 15 milhões de hectares de pastagens degradadas;

- Assegurar 45% de fontes renováveis (a média global é de apenas 13%);

- Expandir o uso de fontes renováveis, além da energia hídrica, na matriz de energia para uma participação de 28% a 33% até 2030;

- Fortalecer o cumprimento do Código Florestal;

- Ampliar a escala de sistemas de manejo sustentável de florestas nativas;

- Alcançar 10% de ganhos de eficiência no setor elétrico até 2030.

Quer saber mais sobre o tema

Acompanhe a série sobre #mudançasclimáticas no:goo.gl/0U3DSR







Faz-se necessário cobrar atitudes das  autoridades, pois não só com metas estaremos dando a nossa contribuição para o clima!



quarta-feira, 25 de novembro de 2015

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DAS CIDADES


Quer entender melhor como planejar o desenvolvimento sustentável de uma cidade? Inscreva-se já em nosso curso gratuito em português online “Liderando Desenvolvimento Sustentável das Cidades”. Não fique de fora desta conversa:http://ow.ly/TDIgP #BIDCidades #edx



https://www.facebook.com/BIDBrasil/photos/a.281140435313284.64368.230440947049900/982553335171987/?type=3&theater