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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

COP21 / Próxima de sediar a COP21, França emerge como líder em 'financiamento verde.



A uma semana do início da crucial Conferência do Clima (COP21) em Paris, um novo relatório da Pesquisa do PNUMA relativa ao Plano de um Sistema Financeiro Sustentável e do Instituto para a Economia do Clima (I4CE, em inglês) mostra como a França tem obtido sucesso ao integrar fatores sustentáveis em sua arquitetura financeira.
O relatório, entitulado (Eco)Sistema Financeiro da França – aprimorando a integração de fatores sustentáveis,destaca os passos essenciais tomados por atores públicos e privados na França ao longo das últimas duas décadas, introduzindo neste ano um foco em medidas pioneiras em relação ao clima.
O Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner, disse: “A França é parte de um crescente catálogo de exemplos ao redor do mundo onde a sustentabilidade tem sido levada em conta por decisores do setor público e do privado. Esta mudança nas considerações financeiras é um elemento de ambição coletiva que estamos vendo de todos os cantos para um futuro sustentável. Mais do que isso, ela demonstra o momento acelerado para a sustentabilidade que teremos que construir em Paris para combater a mudança do clima.
O estudo é a primeira análise profunda sobre a progressiva divulgação de questões ambientais no sistema financeiro da França. Ela destaca a liderança do país na promoção da integração de sustentabilidade com fatores climáticos para a tomada de decisão financeira. Isto recentemente tomou a forma de um novo relatório sobre o clima e medidas de análise – notadamente o Artigo 173 – que foi adotado como parte da Lei de 2015 sobre a Transmissão de Energia para o Crescimento Verde.
Nick Robins, Co-diretor da Pesquisa do PNUMA, disse: “Este novo relatório sobre a França adiciona à Pesquisa uma análise em prufundidade sobre as ações que os países ao redor do mundo tem tomado para alinhar os seus sistemas financeiros com o desenvolvimento sustentável. Ele mostra como o mercado e a inovação de políticas podem combinar para aprimorar a performance e a resiliência do sistema financeiro.”
O modelo politico e regulatório é um apenas um dos elementos que contribuem para tornar o Sistema Financeiro da França mais verde. O relatório identifica um vasto “ecossistema” de atores comerciais, públicos e sem fins lucrativos que vêm exercendo um papel essencial para a articulação de questões sustentáveis pelo sistema financeiro.
Os registros da França são baseados em uma crescente atenção a questões ambientais, sociais e de governança ao longo dos últimos 15 anos, tendo sido integradas ao modelo em 2001. Desde então, essa abordagem tem sido expandida para questões adicionais, como medidas que focam em:

  • Aprimorar a disponibilidade de informações através do desenvolvimento de um arranjo de medidas que focam no setor financeiro e nas empresas que o financiam;

  • Estimular o desenvolvimento de uma expertise de mercado através de um mix de iniciativas públicas  e privadas e de debates nacionais sobre questões de desenvolvimento sustentável;

  • Dirigir análises de risco aprimoradas através de requisitos mínimos para as instituições divulgarem sua exposição a riscos relacionados ao clima.

Essas medidas contribuíram para o crescimento dos volumes de finanças do clima na França de mais de 30 bilhões de Euros em 2001 para 36 bilhões de Euros em 2013, de acordo com pesquisa do I4CE.
Sediar a COP21 tem fornecido um estímulo a mais para que esforços domésticos na França tornem mais verde o sistema  financeiro do país. Mirando o futuro, o relatório destaca uma série de prioridades para que seja mantido o momento de inovação de políticas e do mercado.
O estudo de caso da França segue o Relatório global da Pesquisa do PNUMA relativa ao Plano de um Sistema Financeiro Sustentável, lançado recentemente, que apresenta como o potencial do sistema financeiro pode ser aproveitado para entregar a transição para o desenvolvimento sustentável.

Para mais informações, entre em contato:
Romain Morel, Gerente de Projetos de Finanças e Regulação do I4CE: romain.morel@I4CE.org, +33‑1585-0601
Mahenau Agha, Chefe de Informações da Pesquisa do PNUMA: mahenau.agha@unep.org - +4179-105-3614


NOTAS AO EDITOR
Baixe o relatório completo aqui.  

Sobre o I4CE
O Instituto para a Economia do Clima (I4CE, em inglês) é uma iniciativa da Casa dos Deputados (CDC) e da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD)  que fornece expertise e análise independente sobre quesões econômicas relacionadas à políticas para o clima e para a energia na França e ao redor do mundo. Saiba mais em: http://www.i4ce.org/

Sobre a Pesquisa do PNUMA
A Pesquisa do PNUMA relativa ao Plano de um Sistema Financeiro Sustentável foi estabelecida em Janeiro de 2014 com um mandado para fazer avançar as opções políticas que aprimorem a efetividade do sistema financeiro em apoio ao desenvolvimento sustentável.
Apoiada por um Conselho de alto nível de líderes financeiros, a Pesquisa vem analisando com profundidade em mais de 15 países, assim como através de segmentos-chave do sistema financeiro, como bancos, mercados de equidade, investimentos institucionais, seguradoras e políticas monetárias. Para alcançar isso, a Pesquisa tem trabalhado com bancos centrais, ministérios de meio ambiente, instituições financeiras internacionais, grandes bancos, bolsas de valores, fundos de pensão e seguradoras.
O relatório "O Sistema Financeiro que Necessitamos", está disponível aqui

http://web.unep.org/pr%C3%B3xima-de-sediar-cop21-fran%C3%A7a-emerge-como-l%C3%ADder-em-financiamento-verde

terça-feira, 24 de novembro de 2015

MARIANA /MG


Comissão do Senado vota amanhã (25/11) um Projeto de Lei de autoria do Senador Romero Jucá que enfraquece ainda mais o processo de licenciamento ambiental de grandes obras no país. Será que os senadores já se esqueceram da tragédia em Mariana (MG)? Pressione o seu senador a votar contra essa proposta! Saiba mais: http://bit.ly/1QFVSRv



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COMPOSTAGEM


segunda-feira, 23 de novembro de 2015

LIVRO DIGITAL GRATUITO / PLANTAS MEDICINAIS

O Estado de Minas Gerais possui, pelo menos, 383 espécies de plantas medicinais. Para que todos pudessem conhecê-las, a farmacêutica Telma Sueli Mesquita Grandi as compilou num livro digital gratuito, o Tratado das Plantas Medicinais Mineiras, Nativas e Cultivadas
Este incrível presente para os adeptos da medicina alternativa traz, além da descrição detalhada as plantas nativas ou cultivadas em Minas Gerais, observações como melhores formas de preparoaplicação, toxidade e até mesmo contraindicações.

Telma sublinha: “Aponto inclusive a parte que pode ser usada, já que, em muitos casos, não é a planta toda que contém as propriedades desejadas, mas apenas a folha ou a semente, por exemplo. As pessoas acham que tudo é preparado do mesmo jeito, mas não é. Se a parte medicinal está na essência, por exemplo, ao se cozinhar perde-se essa essência e, consequentemente, os benefícios”.

livro2A farmacêutica Telma Sueli Mesquita Grandi

O livro é resultado de diversas experiências profissionais ao longo de quase 40 anos, em que Telma lecionou na Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade de Uberaba e Centro Universitário Newton Paiva. Vale dizer que a farmacêutica entrevistou mais de 80 raizeiros de Minas Gerais para redigir a obra.

Além de sua grande utilidade para pesquisa e tratamento de doenças, o livro ainda conta com uma preocupação estética: o registro das espécies não são fotográficos, mas feitos em aquarela. “São obras de artistas mineiros. Coletava as plantas com flor e as levava para eles desenharem e pintar”, conta Telma. Este processo teve aproximadamente três anos de duração até ser finalizado.
O livro ainda conta com uma versão em DVD. Para baixar o livro em PDF ou fazer o pedido do DVD acesse o site oficial da publicação.




http://www.hypeness.com.br/2015/11/livro-digital-gratuito-reune-informacoes-sobre-quase-400-especies-de-plantas-medicinais/

domingo, 22 de novembro de 2015

FRAUDE EM TESTE DE EMISSÕES






A Volkswagen mentiu para você ao fraudar testes de emissões. O Ibama aplicará multa de 50 milhões na empresa mas não é suficiente! 










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sábado, 21 de novembro de 2015

MAIS VIDA E SAÚDE COM ALIMENTOS ORGÂNICOS


Couve, cenoura, banana, brócolis, pimentão, mato, laranja, vagem, salsinha, berinjela, mato, couve-flor, manga, cebolinha, cebola, abobrinha, nirá, mexerica, mato, batata, hortelã, melão, jiló, menta, alho-poró, mato, ervilha torta e galinhas para “postura” (só para colocar ovos). Tudo isso junto e misturado. Assim é a cultura de consórcio praticada pelos agricultores do Assentamento Colônia I, que comercializam orgânicos em frente ao Ministério do Meio Ambiente e em outros locais de Brasília há 13 anos. O mercado de orgânicos cresce 20% ao ano no Distrito Federal, segundo dados atuais da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan).
“Aqui fazemos o manejo da terra, não precisa capinar tudo, deixar tudo limpinho. Fazemos um controle natural. O mato ajuda a equilibrar, a despistar os insetos”, conta o agricultor José Vitorino Barros, 54, um dos oito produtores do Colônia I. “A ideia nossa é produzir qualidade de vida. O segredo é: quanto mais você olha, mais bonito fica”, revela.

CULTIVO ORGÂNICO
O amor à terra vai aliado a muita prática, conhecimento e manejo. Hoje, o solo ácido do Cerrado, no entorno de Brazlândia (DF), a 65 km da capital federal, se tornou uma terra trabalhada onde tudo dá. “Quando eu era do convencional, 20 anos atrás, o que eu vendia deixava na agropecuária para comprar sementes e aditivos químicos”, explica Vitorino sobre a dependência de agrotóxicos que a agricultura convencional gera nos agricultores.
Orientado por profissionais da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater) e professores da Universidade de Brasília (UnB), o grupo de agricultores vem aprimorando, ao longo dos anos, o cultivo orgânico.
“Antes uma folha de couve furadinha do que recheada de veneno” é a máxima de José Vitorino. A água que irriga a plantação, diariamente, vem de um poço artesiano de 130 metros, cavado por meio de uma “venda solidária”. O agricultor explica: “Meu filho, Watila, teve a ideia de uma venda antecipada para nossos clientes. Cada um colaborou com o que pôde, 100, 200, até 500 reais. Em 90 dias, devolvemos o dinheiro em produtos e, quando o poço ficou pronto, fizemos um almoço para eles”.

QUALIDADE
Anualmente, os agricultores do Assentamento Colônia I produzem 40 variedades de verduras e frutas, sendo 25 semanais, além de bolos, biscoitos e queijos feitos pelas mulheres da Associação dos Produtores do Projeto Colônia 1 (APPC). O que cada um produz é vendido por todos. Levantam uma média de R$ 1,5 mil por feira. “Dá para ter qualidade de vida, não para enricar”, comenta Watila José dos Santos.
A APPC surgiu em 1996, com 24 famílias beneficiadas pelo programa de reforma agrária do Incra. Hoje, oito dessas famílias trabalham com a produção de orgânicos. A APPC é considerada uma instituição importante para a concretização das propostas de desenvolvimento e proteção ambiental da Área de Proteção Ambiental (APA) do Lago Descoberto.

PERIGO
Desde 2008, o Brasil é campeão mundial no uso de agrotóxicos. Ainda hoje pulverizados por via aérea nas plantações no país (prática proibida na Europa), os pesticidas afetam negativamente tanto os seres humanos, gerando desde alergias a câncer, como o meio ambiente. A alarmante extinção das abelhas, responsáveis pela polinização de diversas espécies de plantas, é umas das graves consequências. O veneno também penetra no lençol freático e contamina as águas. E assim por diante.
A produção orgânica tem crescido no país com o aumento da demanda. Consumidores conscientes dos benefícios à saúde e ao meio ambiente se multiplicam, assim como os produtores. Atento a essa demanda social, o governo criou a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO) e, em 2013, o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo).

AGROECOLOGIA
“O Planapo é, também, um reconhecimento da viabilidade econômica, social e ambiental da agroecologia e da produção orgânica. Já iniciamos a elaboração da sua segunda fase", destacou a gerente de Políticas Agroambientais da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Roseli Bueno de Andrade.
Em fase de conclusão, o Programa Nacional de Redução do Uso de Agrotóxico (Pronara), parte do Planapo, foi aprovado em 2014 pela Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO). Trata-se de uma comissão paritária, composta por membros do governo e da sociedade civil.
Com foco na produção saudável de comida, na primeira semana de novembro, aconteceu, em Brasília, a V Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Destacou-se, no evento, a importância vital dos agricultores familiares, que produzem 70% dos alimentos consumidos no país.

O QUE É PRODUTO ORGÂNICO
O alimento orgânico vegetal é aquele obtido sem a utilização de agrotóxicos, pesticidas, adubos químicos ou sementes transgênicas. O de origem animal deve ser produzido sem o uso de hormônios de crescimento, anabolizantes ou drogas, como antibióticos, que favoreçam o seu crescimento de forma não natural. Os orgânicos são considerados mais saborosos e saudáveis, além de terem alto teor de antioxidantes, vitaminas, minerais, fósforo, fibras e outros nutrientes que beneficiam o equilíbrio do organismo.

ONDE ENCONTRAR
Sempre às quintas-feiras, das 6h às 13h, em frente ao Ministério do Meio Ambiente, no bloco B da Esplanada dos Ministérios; no MMA da 505 Norte; na entrada do ICC Norte, na UnB (também às terças-feiras); em frente ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, bloco C da Esplanada dos Ministérios; e em frente à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) - (61) 2028-1173
http://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=1274


sexta-feira, 20 de novembro de 2015

PROTEÇÃO PELA AMAZÔNIA





Quer fazer sua parte pela proteção da Amazônia? Reduza o consumo de carne e encha o SAC dos supermercados para que ele garanta aos consumidores um produto livre de desmatamento. Saiba mais: http://bit.ly/1PPA0l4








http://www.GreenpeaceBrasil/photos/a.174182977542.122535.159103797542/10153212692872543/?type=3&theater