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domingo, 22 de novembro de 2015

FRAUDE EM TESTE DE EMISSÕES






A Volkswagen mentiu para você ao fraudar testes de emissões. O Ibama aplicará multa de 50 milhões na empresa mas não é suficiente! 










https://www.facebook.com/GreenpeaceBrasil/photos/a.174182977542.122535.159103797542/10153202660547543/?type=3&theater







sábado, 21 de novembro de 2015

MAIS VIDA E SAÚDE COM ALIMENTOS ORGÂNICOS


Couve, cenoura, banana, brócolis, pimentão, mato, laranja, vagem, salsinha, berinjela, mato, couve-flor, manga, cebolinha, cebola, abobrinha, nirá, mexerica, mato, batata, hortelã, melão, jiló, menta, alho-poró, mato, ervilha torta e galinhas para “postura” (só para colocar ovos). Tudo isso junto e misturado. Assim é a cultura de consórcio praticada pelos agricultores do Assentamento Colônia I, que comercializam orgânicos em frente ao Ministério do Meio Ambiente e em outros locais de Brasília há 13 anos. O mercado de orgânicos cresce 20% ao ano no Distrito Federal, segundo dados atuais da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan).
“Aqui fazemos o manejo da terra, não precisa capinar tudo, deixar tudo limpinho. Fazemos um controle natural. O mato ajuda a equilibrar, a despistar os insetos”, conta o agricultor José Vitorino Barros, 54, um dos oito produtores do Colônia I. “A ideia nossa é produzir qualidade de vida. O segredo é: quanto mais você olha, mais bonito fica”, revela.

CULTIVO ORGÂNICO
O amor à terra vai aliado a muita prática, conhecimento e manejo. Hoje, o solo ácido do Cerrado, no entorno de Brazlândia (DF), a 65 km da capital federal, se tornou uma terra trabalhada onde tudo dá. “Quando eu era do convencional, 20 anos atrás, o que eu vendia deixava na agropecuária para comprar sementes e aditivos químicos”, explica Vitorino sobre a dependência de agrotóxicos que a agricultura convencional gera nos agricultores.
Orientado por profissionais da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater) e professores da Universidade de Brasília (UnB), o grupo de agricultores vem aprimorando, ao longo dos anos, o cultivo orgânico.
“Antes uma folha de couve furadinha do que recheada de veneno” é a máxima de José Vitorino. A água que irriga a plantação, diariamente, vem de um poço artesiano de 130 metros, cavado por meio de uma “venda solidária”. O agricultor explica: “Meu filho, Watila, teve a ideia de uma venda antecipada para nossos clientes. Cada um colaborou com o que pôde, 100, 200, até 500 reais. Em 90 dias, devolvemos o dinheiro em produtos e, quando o poço ficou pronto, fizemos um almoço para eles”.

QUALIDADE
Anualmente, os agricultores do Assentamento Colônia I produzem 40 variedades de verduras e frutas, sendo 25 semanais, além de bolos, biscoitos e queijos feitos pelas mulheres da Associação dos Produtores do Projeto Colônia 1 (APPC). O que cada um produz é vendido por todos. Levantam uma média de R$ 1,5 mil por feira. “Dá para ter qualidade de vida, não para enricar”, comenta Watila José dos Santos.
A APPC surgiu em 1996, com 24 famílias beneficiadas pelo programa de reforma agrária do Incra. Hoje, oito dessas famílias trabalham com a produção de orgânicos. A APPC é considerada uma instituição importante para a concretização das propostas de desenvolvimento e proteção ambiental da Área de Proteção Ambiental (APA) do Lago Descoberto.

PERIGO
Desde 2008, o Brasil é campeão mundial no uso de agrotóxicos. Ainda hoje pulverizados por via aérea nas plantações no país (prática proibida na Europa), os pesticidas afetam negativamente tanto os seres humanos, gerando desde alergias a câncer, como o meio ambiente. A alarmante extinção das abelhas, responsáveis pela polinização de diversas espécies de plantas, é umas das graves consequências. O veneno também penetra no lençol freático e contamina as águas. E assim por diante.
A produção orgânica tem crescido no país com o aumento da demanda. Consumidores conscientes dos benefícios à saúde e ao meio ambiente se multiplicam, assim como os produtores. Atento a essa demanda social, o governo criou a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO) e, em 2013, o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo).

AGROECOLOGIA
“O Planapo é, também, um reconhecimento da viabilidade econômica, social e ambiental da agroecologia e da produção orgânica. Já iniciamos a elaboração da sua segunda fase", destacou a gerente de Políticas Agroambientais da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Roseli Bueno de Andrade.
Em fase de conclusão, o Programa Nacional de Redução do Uso de Agrotóxico (Pronara), parte do Planapo, foi aprovado em 2014 pela Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO). Trata-se de uma comissão paritária, composta por membros do governo e da sociedade civil.
Com foco na produção saudável de comida, na primeira semana de novembro, aconteceu, em Brasília, a V Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Destacou-se, no evento, a importância vital dos agricultores familiares, que produzem 70% dos alimentos consumidos no país.

O QUE É PRODUTO ORGÂNICO
O alimento orgânico vegetal é aquele obtido sem a utilização de agrotóxicos, pesticidas, adubos químicos ou sementes transgênicas. O de origem animal deve ser produzido sem o uso de hormônios de crescimento, anabolizantes ou drogas, como antibióticos, que favoreçam o seu crescimento de forma não natural. Os orgânicos são considerados mais saborosos e saudáveis, além de terem alto teor de antioxidantes, vitaminas, minerais, fósforo, fibras e outros nutrientes que beneficiam o equilíbrio do organismo.

ONDE ENCONTRAR
Sempre às quintas-feiras, das 6h às 13h, em frente ao Ministério do Meio Ambiente, no bloco B da Esplanada dos Ministérios; no MMA da 505 Norte; na entrada do ICC Norte, na UnB (também às terças-feiras); em frente ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, bloco C da Esplanada dos Ministérios; e em frente à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) - (61) 2028-1173
http://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=1274


sexta-feira, 20 de novembro de 2015

PROTEÇÃO PELA AMAZÔNIA





Quer fazer sua parte pela proteção da Amazônia? Reduza o consumo de carne e encha o SAC dos supermercados para que ele garanta aos consumidores um produto livre de desmatamento. Saiba mais: http://bit.ly/1PPA0l4








http://www.GreenpeaceBrasil/photos/a.174182977542.122535.159103797542/10153212692872543/?type=3&theater








NOVIDADE / NOVO TIPO DE PLÁSTICO




quinta-feira, 19 de novembro de 2015

IBAMA DO RIO DEVOLVE 300 ANIMAIS Á NATUREZA


Operação de soltura será realizada pelas superintendências do Ibama no Rio, no Espírito Santo e na Bahia.

Por Nelson Feitosa, da Ascom/Ibama
Duzentos e oitenta e seis animais silvestres apreendidos em cativeiros ilegais no Rio de Janeiro pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foram reabilitados e serão devolvidos à região de ocorrência, em Porto Seguro, no sul da Bahia.
A operação de soltura dos 274 jabutis, 11 pássaros e uma iguana será realizada pelas superintendências do Ibama no Rio, no Espírito Santo e na Bahia, com apoio da Marinha. Antes disso, passarão por um período de recuperação no Centro de Triagem (Cetas) de Porto Seguro, que inclui exames clínicos e marcação individual para futura identificação.
COMPRADORES
Os animais foram reabilitados no Cetas do Rio e chegaram ao Nordeste nesta quarta-feira (11/11). Todos serão soltos em uma área protegida na localidade de Tremendal. “Muitos animais retirados das matas do Norte e Nordeste são levados ilegalmente para o Sudeste. O tráfico só ocorre porque existem compradores. É importante conscientizar as pessoas para que não comprem animais de origem ilegal”, diz a analista ambiental Taciana Sherlock, do Núcleo de Biodiversidade do Ibama no Rio.
Segundo ela, as espécies de maior ocorrência são pássaros, quelônios e primatas. “A maioria dos animais que chegam ao Cetas do Rio é de outras regiões do País. Esse processo de retorno à região de ocorrência é muito trabalhoso”, acrescentou.
O Centro de Triagem de Animais Silvestres recebe espécies apreendidas em operações contra o tráfico, resgatadas ou entregues de forma voluntária. O processo de reabilitação não é o mesmo para todos. “Alguns animais que estão acostumados com a presença humana demoram mais tempo para serem reabilitados”, diz Taciana. “Trabalhamos com alguns papagaios que levam até seis meses para voltar à natureza.”
http://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=1270

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

FLORADAS/ ESCUMILHA

ESCUMILHA





Lagerstroemia indica

Descrição: Da família das Litráceas. É uma árvore regular, medindo até 10 centímetros de altura, com ramos muito espalhados e compridos; sua casca é lisa, de cor pálida, escamosa, desprendendo-se com lâminas irregulares, suas folhas curto-pecioladas, oblongo lanceoladas ou elípticas, subagudas no ápice, agudas ou arredondadas na base, de 10 a 20 centímetros de comprimento, inteiras, peninervadas, nervuras principais de 10 a 13, finamente reticuladas nas duas páginas, pálidas na página inferior, pecíolos vigorosos, de 2 centímetros de comprimento, pedicelos também vigorosos, pubescentes, crassos na parte superior e articulados do meio para baixo. Suas flores de 5 a 8 centímetro de diâmetro, dispostas em grandes panículas axilares e terminais de 30 centímetros ou mais.
Partes utilizadas: Raiz.
Origem: Índia, Malásia e China.
Propriedades medicinais: Adstringente (raiz), purgativo, drástico e hidragogo (folhas), narcótico (sementes).
Indicações: Sarnas, aftas e estomatites (raiz). Madeira usada na construção.
Escumilha

Pode ser usada em arborização urbana, se adapta em calçadas menores. As flores  despontam na primavera.


 http://www.plantasquecuram.com.br/ervas/escumilha.html#.VkoouHarTIU#ixzz3rgP7WNlB

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

SEBASTIÃO SALGADO PROPÕE FUNDO PARA RECUPERAÇÃO DO RIO DOCE


                                                              Sebastião e Lélia

O fotojornalista Sebastião Salgado antecipou a vinda ao Brasil para se inteirar da tragédia ambiental em Mariana cuja lama atinge a bacia do Rio Doce. Nesta sexta-feira (13), Salgado encontrou-se com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília, para discutir propostas para recuperar a área, incluindo a criação de um “fundo” subsidiado pelas empresas responsáveis pelo desastre para recuperação das áreas.
A região é onde está sediado a organização não-governamental (ONG) Instituto Terra, criado por ele e a mulher Lélia Wanick Salgado, para recuperação de área vegetal e, principalmente, nascentes degradadas. O Instituto fica no município mineiro de Aimorés, onde Salgado nasceu.
Durante a semana, no perfil do Instituto Terra, no Facebook, vários internautas cobraram um posicionamento do fotojornalista sobre a tragédia. Hoje, Salgado está radicado na França. “Instituto Terra. Nenhum comentário sobre o desastre no rio Doce? Vamos ter mais um livro sobre as misérias?! Ou nem isso? Vocês são um instituto de preservação, são patrocinados por uma mineradora (!!) que é no mínimo responsável por 50% de tudo que está acontecendo. E não vão falar NADA????????”, questionou um dos internautas.
Outro internauta disse que o pronunciamento de Sebastião Salgado, “sobre algo que se confunde com a própria biografia dele, teria uma repercussão significativa nesse momento”. Para uma internauta, era “estranho o silêncio do Instituto Terra, sobre a destruição, provavelmente total, do Rio Doce”, mesmo quase dez dias após o acidente.
Sebastião Salgado deve permanecer no Brasil até a próxima semana. Está prevista a ida do fotojornalista até Aimorés. No final da tarde desta sexta-feira, a assessoria de comunicação do Instituto publicou nota no perfil da rede social e no site da ONG.

Acompanhe a íntegra do texto:

“COMUNICADO SOBRE O RIO DOCE
Autor: Comunicação - 13/11/2015
Solidário a todos os atingidos pelo rompimento das barragens de rejeitos no município de Mariana, em Minas Gerais, em especial aos familiares das vítimas, o Instituto Terra entende que o momento exige ações urgentes dos poderes constituídos, no sentido de minimizar o sofrimento da população envolvida e dos impactos causados ao meio ambiente, ao mesmo tempo em que deve atuar na responsabilização das empresas envolvidas, de acordo com a legislação brasileira, no sentido de efetivar a integral compensação pelos danos causados.
Durante toda a sua existência, o Instituto Terra pautou-se pelo verdadeiro sentido da palavra sustentabilidade, buscando ser interlocutor, mediador dos conflitos locais, mas também apresentando soluções técnicas efetivas para promover o equilíbrio entre desenvolvimento e meio ambiente.
Diante do acontecido, o Instituto Terra imediatamente mobilizou todo o seu corpo técnico na elaboração de um projeto para recuperação do Rio Doce. A proposta prevê a criação de um Fundo com recursos financeiros subsidiados pelas empresas responsáveis pelo desastre, que possibilite, além da recuperação de nascentes, absorver todos os investimentos e ações destinados à reconstrução das condições ecológicas, bem como gerar recursos contínuos para projetos sociais, econômicos e de geração de emprego e renda em toda a região que constitui essa bacia hidrográfica.
O fundo deve permitir a criação de um patrimônio perpétuo para promover uma grande transformação no Vale do Rio Doce, saindo de um quadro de intensa devastação para um ambiente equilibrado, desenvolvido e produtivo.
O projeto já foi discutido com os Governadores de Minas Gerais e do Espírito Santo, bem como com o Governo federal. Cofundador e Vice-Presidente do Instituto Terra, Sebastião Salgado tratou do tema diretamente com a presidente Dilma Rousseff, na manhã desta sexta-feira (13 de novembro), em Brasília, que se mostrou empenhada e favorável à iniciativa, e assumiu o compromisso de criar um comitê para negociar com as empresas responsáveis pelas barragens de Mariana.
Além do Governo federal e dos Governos Estaduais, o plano para recuperação do Rio Doce deve envolver os governos municipais, a iniciativa privada e a sociedade civil organizada, para pleno direcionamento dos recursos e tecnologias a serem empregados na região.
Já sabíamos que restabelecer a vida do Rio Doce seria um processo difícil e de longo prazo. Agora, exigirá mais empenho e urgência nas ações, bem como uma aprendizagem ambiental compartilhada com a sociedade.
Mais do que nunca, o resgate do Rio Doce, destruído ecologicamente pelo desastre, passará por medidas de recuperação de todas as nascentes da bacia, para garantir uma maior produção de água, bem como a reconstituição das matas ciliares e das reservas legais, para evitar a sobreposição e acúmulo de mais resíduos, assim como o fortalecimento de um modelo agroecológico de produção rural. Somadas a outras ações socioambientais e de monitoramento, de toda a cadeia produtiva, em especial a industrial, acreditamos que será possível alcançar o pleno restabelecimento da região.
O Instituto Terra reafirma seu compromisso com a missão de replantar a Mata Atlântica e trazer de volta a vida, a água, ao Vale do Rio Doce, com projetos conectados e voltados diretamente para a promoção do desenvolvimento pleno de um Vale que há anos sofre com os efeitos da degradação ambiental”. 




 
http://www.hojeemdia.com.br/horizontes/fotojornalista-sebasti-o-salgado-prop-e-fundo-para-recuperac-o-do-rio-doce-1.359623