Barbara Lucia Guimarães Alves é Doutora em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social pelo Programa EICOS - UFRJ, Mestra em Engenharia Ambiental pela UERJ, com Especialização em Educação para Gestão Ambiental - PDBG/UERJ. Possui graduação em Licenciatura em Ciências Agrícolas pela UFRRJ e graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Atuando nos seguintes temas: árvores, podas, aterros, consumo, gerenciamento ambiental e resíduos.
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sexta-feira, 20 de novembro de 2015
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
IBAMA DO RIO DEVOLVE 300 ANIMAIS Á NATUREZA
Operação de soltura será realizada pelas superintendências do Ibama no Rio, no Espírito Santo e na Bahia.
Por Nelson Feitosa, da Ascom/Ibama
Duzentos e oitenta e seis animais silvestres apreendidos em cativeiros ilegais no Rio de Janeiro pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foram reabilitados e serão devolvidos à região de ocorrência, em Porto Seguro, no sul da Bahia.
A operação de soltura dos 274 jabutis, 11 pássaros e uma iguana será realizada pelas superintendências do Ibama no Rio, no Espírito Santo e na Bahia, com apoio da Marinha. Antes disso, passarão por um período de recuperação no Centro de Triagem (Cetas) de Porto Seguro, que inclui exames clínicos e marcação individual para futura identificação.
COMPRADORES
Os animais foram reabilitados no Cetas do Rio e chegaram ao Nordeste nesta quarta-feira (11/11). Todos serão soltos em uma área protegida na localidade de Tremendal. “Muitos animais retirados das matas do Norte e Nordeste são levados ilegalmente para o Sudeste. O tráfico só ocorre porque existem compradores. É importante conscientizar as pessoas para que não comprem animais de origem ilegal”, diz a analista ambiental Taciana Sherlock, do Núcleo de Biodiversidade do Ibama no Rio.
Segundo ela, as espécies de maior ocorrência são pássaros, quelônios e primatas. “A maioria dos animais que chegam ao Cetas do Rio é de outras regiões do País. Esse processo de retorno à região de ocorrência é muito trabalhoso”, acrescentou.
O Centro de Triagem de Animais Silvestres recebe espécies apreendidas em operações contra o tráfico, resgatadas ou entregues de forma voluntária. O processo de reabilitação não é o mesmo para todos. “Alguns animais que estão acostumados com a presença humana demoram mais tempo para serem reabilitados”, diz Taciana. “Trabalhamos com alguns papagaios que levam até seis meses para voltar à natureza.”
http://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=1270
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
FLORADAS/ ESCUMILHA
ESCUMILHA
Lagerstroemia indica
Descrição: Da família das Litráceas. É uma árvore regular, medindo até 10 centímetros de altura, com ramos muito espalhados e compridos; sua casca é lisa, de cor pálida, escamosa, desprendendo-se com lâminas irregulares, suas folhas curto-pecioladas, oblongo lanceoladas ou elípticas, subagudas no ápice, agudas ou arredondadas na base, de 10 a 20 centímetros de comprimento, inteiras, peninervadas, nervuras principais de 10 a 13, finamente reticuladas nas duas páginas, pálidas na página inferior, pecíolos vigorosos, de 2 centímetros de comprimento, pedicelos também vigorosos, pubescentes, crassos na parte superior e articulados do meio para baixo. Suas flores de 5 a 8 centímetro de diâmetro, dispostas em grandes panículas axilares e terminais de 30 centímetros ou mais.
Partes utilizadas: Raiz.
Origem: Índia, Malásia e China.
Propriedades medicinais: Adstringente (raiz), purgativo, drástico e hidragogo (folhas), narcótico (sementes).
Indicações: Sarnas, aftas e estomatites (raiz). Madeira usada na construção.
Pode ser usada em arborização urbana, se adapta em calçadas menores. As flores despontam na primavera.
http://www.plantasquecuram.com.br/ervas/escumilha.html#.VkoouHarTIU#ixzz3rgP7WNlB
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
SEBASTIÃO SALGADO PROPÕE FUNDO PARA RECUPERAÇÃO DO RIO DOCE
Sebastião e Lélia
O fotojornalista Sebastião Salgado antecipou a vinda ao Brasil para se inteirar da tragédia ambiental em Mariana cuja lama atinge a bacia do Rio Doce. Nesta sexta-feira (13), Salgado encontrou-se com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília, para discutir propostas para recuperar a área, incluindo a criação de um “fundo” subsidiado pelas empresas responsáveis pelo desastre para recuperação das áreas.
A região é onde está sediado a organização não-governamental (ONG) Instituto Terra, criado por ele e a mulher Lélia Wanick Salgado, para recuperação de área vegetal e, principalmente, nascentes degradadas. O Instituto fica no município mineiro de Aimorés, onde Salgado nasceu.
Durante a semana, no perfil do Instituto Terra, no Facebook, vários internautas cobraram um posicionamento do fotojornalista sobre a tragédia. Hoje, Salgado está radicado na França. “Instituto Terra. Nenhum comentário sobre o desastre no rio Doce? Vamos ter mais um livro sobre as misérias?! Ou nem isso? Vocês são um instituto de preservação, são patrocinados por uma mineradora (!!) que é no mínimo responsável por 50% de tudo que está acontecendo. E não vão falar NADA????????”, questionou um dos internautas.
Outro internauta disse que o pronunciamento de Sebastião Salgado, “sobre algo que se confunde com a própria biografia dele, teria uma repercussão significativa nesse momento”. Para uma internauta, era “estranho o silêncio do Instituto Terra, sobre a destruição, provavelmente total, do Rio Doce”, mesmo quase dez dias após o acidente.
Sebastião Salgado deve permanecer no Brasil até a próxima semana. Está prevista a ida do fotojornalista até Aimorés. No final da tarde desta sexta-feira, a assessoria de comunicação do Instituto publicou nota no perfil da rede social e no site da ONG.
Acompanhe a íntegra do texto:
“COMUNICADO SOBRE O RIO DOCE
Autor: Comunicação - 13/11/2015
Autor: Comunicação - 13/11/2015
Solidário a todos os atingidos pelo rompimento das barragens de rejeitos no município de Mariana, em Minas Gerais, em especial aos familiares das vítimas, o Instituto Terra entende que o momento exige ações urgentes dos poderes constituídos, no sentido de minimizar o sofrimento da população envolvida e dos impactos causados ao meio ambiente, ao mesmo tempo em que deve atuar na responsabilização das empresas envolvidas, de acordo com a legislação brasileira, no sentido de efetivar a integral compensação pelos danos causados.
Durante toda a sua existência, o Instituto Terra pautou-se pelo verdadeiro sentido da palavra sustentabilidade, buscando ser interlocutor, mediador dos conflitos locais, mas também apresentando soluções técnicas efetivas para promover o equilíbrio entre desenvolvimento e meio ambiente.
Diante do acontecido, o Instituto Terra imediatamente mobilizou todo o seu corpo técnico na elaboração de um projeto para recuperação do Rio Doce. A proposta prevê a criação de um Fundo com recursos financeiros subsidiados pelas empresas responsáveis pelo desastre, que possibilite, além da recuperação de nascentes, absorver todos os investimentos e ações destinados à reconstrução das condições ecológicas, bem como gerar recursos contínuos para projetos sociais, econômicos e de geração de emprego e renda em toda a região que constitui essa bacia hidrográfica.
O fundo deve permitir a criação de um patrimônio perpétuo para promover uma grande transformação no Vale do Rio Doce, saindo de um quadro de intensa devastação para um ambiente equilibrado, desenvolvido e produtivo.
O projeto já foi discutido com os Governadores de Minas Gerais e do Espírito Santo, bem como com o Governo federal. Cofundador e Vice-Presidente do Instituto Terra, Sebastião Salgado tratou do tema diretamente com a presidente Dilma Rousseff, na manhã desta sexta-feira (13 de novembro), em Brasília, que se mostrou empenhada e favorável à iniciativa, e assumiu o compromisso de criar um comitê para negociar com as empresas responsáveis pelas barragens de Mariana.
Além do Governo federal e dos Governos Estaduais, o plano para recuperação do Rio Doce deve envolver os governos municipais, a iniciativa privada e a sociedade civil organizada, para pleno direcionamento dos recursos e tecnologias a serem empregados na região.
Já sabíamos que restabelecer a vida do Rio Doce seria um processo difícil e de longo prazo. Agora, exigirá mais empenho e urgência nas ações, bem como uma aprendizagem ambiental compartilhada com a sociedade.
Mais do que nunca, o resgate do Rio Doce, destruído ecologicamente pelo desastre, passará por medidas de recuperação de todas as nascentes da bacia, para garantir uma maior produção de água, bem como a reconstituição das matas ciliares e das reservas legais, para evitar a sobreposição e acúmulo de mais resíduos, assim como o fortalecimento de um modelo agroecológico de produção rural. Somadas a outras ações socioambientais e de monitoramento, de toda a cadeia produtiva, em especial a industrial, acreditamos que será possível alcançar o pleno restabelecimento da região.
O Instituto Terra reafirma seu compromisso com a missão de replantar a Mata Atlântica e trazer de volta a vida, a água, ao Vale do Rio Doce, com projetos conectados e voltados diretamente para a promoção do desenvolvimento pleno de um Vale que há anos sofre com os efeitos da degradação ambiental”.
http://www.hojeemdia.com.br/horizontes/fotojornalista-sebasti-o-salgado-prop-e-fundo-para-recuperac-o-do-rio-doce-1.359623
MARIANA
UMA IMAGEM PODE FALAR MAIS DO QUE MIL PALAVRAS
http://www.photo.php?fbid=1199388850087764&set=gm.952662358159693&type=3&theater
MARIANA - MG /TRAGÉDIA
"Tsunami de Lama podia ter sido evitado", diz especialista
"Se cuidássemos dos reservatórios de água e das centenas de barragens de rejeito, tragédias como a de Mariana poderiam ser evitadas ou minimizadas", afirmou o pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT – Luiz Antonio Pereira de Souza, o Laps. Em entrevista exclusiva ao Geofísica Brasil, o especialista em investigação geofísica de áreas submersas rasas explica que "cuidar inclui, entre outras atividades, executar levantamentos geofísicos periódicos para avaliação do processo de acúmulo de sedimentos ao longo da vida útil do reservatório".
Como a Geofísica pode ser utilizada para ajudar na prevenção de riscos ambientais de uma barragem de rejeitos minerais?
Não tenho duvidas de que a geofísica cumpre papel extremamente relevante em projetos desta natureza e pode ajudar em pelo menos dois momentos distintos:
No momento inicial dos estudos de viabilidade do projeto de construção da barragem e do lago propriamente dito, quando a investigação geológica do terreno se faz necessária. Neste momento, ensaios geofísicos vão contribuir para a caracterização física dos terrenos sob o ponto de vista da engenharia, ou seja, da viabilidade do projeto. Inclui-se nesta fase ensaios geofísicos de eletrorresistividade, refração sísmica, e eventualmente reflexão (sísmica) e/ou GPR (Radar de Penetração do Solo). A análise sismológica da região onde vai ser implantado o projeto é também atividade importante que ira subsidiar a decisão sobre a viabilidade do projeto, pois áreas eventualmente suscetíveis a tremores podem e devem ser descartadas.
Num segundo momento, a geofísica contribui para o monitoramento da obra já instalada, tanto da barragem como do lago.
No corpo da barragem propriamente dito, os ensaios geofísicos, como eletrorresistividade e GPR podem mapear a eventual ocorrência de setores fragilizados, pela presença de vazios ou água, neste caso originada a partir de alguma deficiência do sistema de impermeabilização.
No lago, ensaios sísmicos podem mapear a espessura da camada sedimentar acumulada desde a formação do lago. Levantamentos sísmicos periódicos podem indicar como está ocorrendo o processo de compactação dos sedimentos despejados na lagoa, o que pode indicar exatamente o momento em que o processo de despejo de resíduos na lagoa deve ser interrompido, e consequentemente outra lagoa de decantação deve ser construída. Fontes acústicas do tipo Chirp, SBP 3.5,7 ou 10 kHz por exemplo, fornecem excelentes perfis sísmicos nos quais é possível observar as camadas depositadas, bem como diferenciá-las em termos de nível de compactação.
Quais as ferramentas, (equipamentos e métodos) possíveis de serem utilizados?
Em terra, a eletrorresistividade, a reflexão sísmica e o GPR são exemplos de métodos geofísicos que fornecem dados extremamente relevantes tanto na fase de análise de viabilidade do projeto, como na fase de monitoramento.
No lago, sistemas de perfilagem sísmica contínua como chirp, SBP 3.5, 7 e 10 kHz são utilizados para avaliar a espessura das camadas sedimentares acumuladas ao longo dos anos. A periodicidade destes ensaios é extremamente importante para o acompanhamento da evolução do processo de descarga de resíduos.
É possível monitorar a movimentação interna dessas barragens de rejeitos?
Não a movimentação em si, que pode ser monitorada pelos próprios sistemas de engenharia dedicados, mas com a geofísica é possível monitorar a evolução de anomalias internas ao corpo da barragem que podem se transformar em problemas.
No corpo da barragem, ensaios periódicos de eletrorresistividade e GPR podem ressaltar anomalias relativas à presença de vazios ou água e, portanto, de vazamentos que de alguma forma podem ser responsáveis por eventual desestabilização da barragem.
Em água, os ensaios de perfilagem sísmica contínua informam a espessura das camadas depositadas, que em algum momento podem atingir a capacitação (peso e volume) prevista no projeto original do lago de decantação.
E agora, após a tragédia acontecida em Mariana (MG), a Geofísica teria recursos para ajudar a localizar pessoas e objetos desaparecidos na lama?
Localizar pessoas ou objetos na lama talvez seja um procedimento muito complexo neste momento, pelo próprio ambiente gerado pelo acidente. Num primeiro momento me parece inviável realizar qualquer ensaio geofísico na superfície de lama. Num futuro próximo quando a lama estiver consolidada, eventualmente ensaios com GPR ( Radar de Penetração) podem contribuir em alguma busca específica de determinados objetos ou pessoas. A magnetometria também pode contribuir na localização de peças metálicas, como por exemplo um veículo soterrado.
O IPT faz ou já fez algum tipo de monitoramento ou de pesquisa geofísica em barragens de rejeitos?
o IPT tem ampla experiência no uso da geofísica tanto na fase de estudos de viabilidade como na fase de monitoramento de projetos de implantação de barragens. Possui equipe altamente capacitada em geofísica e equipamentos de ultima geração , para operar ensaios geofísicos diversos, nas várias fases de um projeto desta natureza, incluindo ensaios sísmicos em água.
Importante ressaltar que o monitoramento de projetos desta natureza passa necessariamente pelo estabelecimento de uma efetiva periodicidade na realização dos ensaios, sejam geofísicos (ensaios indiretos), sejam ensaios diretos (sondagens ou amostragens)
domingo, 15 de novembro de 2015
POLUIÇÃO SONORA
O direito ao sossego consiste em um direito da personalidade, decorrente do direito à vida e à saúde. Decorre, também, do direito de vizinhança e da garantia de um meio ambiente equilibrado. Partindo-se desse conceito, podemos afirmar que todas as pessoas têm direito ao sossego de acordo com o artigo 42 da Lei das Contravenções Penais (Decreto-Lei n. 3.688/1941). Saiba mais sobre esse decreto:http://bit.ly/KVDzc9.
http://www.cnj.oficial/photos/a.191159914290110.47167.105872382818864/779460625460033/?type=3&theater
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