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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

MARIANA


UMA IMAGEM PODE FALAR MAIS DO QUE MIL PALAVRAS







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MARIANA - MG /TRAGÉDIA

laps 2015 facebook
"Se cuidássemos dos reservatórios de água e das centenas de barragens de rejeito, tragédias como a de Mariana poderiam ser evitadas ou minimizadas", afirmou o pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT – Luiz Antonio Pereira de Souza, o Laps. Em entrevista exclusiva ao Geofísica Brasil, o especialista em investigação geofísica de áreas submersas rasas explica que "cuidar inclui, entre outras atividades, executar levantamentos geofísicos periódicos para avaliação do processo de acúmulo de sedimentos ao longo da vida útil do reservatório". 

Como a Geofísica pode ser utilizada para ajudar na prevenção de riscos ambientais de uma barragem de rejeitos minerais?

Não tenho duvidas de que a geofísica cumpre papel extremamente relevante em projetos desta natureza e pode ajudar em pelo menos dois momentos distintos:
No momento inicial dos estudos de viabilidade do projeto de construção da barragem e do lago propriamente dito, quando a investigação geológica do terreno se faz necessária. Neste momento, ensaios geofísicos vão contribuir para a caracterização física dos terrenos sob o ponto de vista da engenharia, ou seja, da viabilidade do projeto. Inclui-se nesta fase ensaios geofísicos de eletrorresistividade, refração sísmica, e eventualmente reflexão (sísmica) e/ou GPR (Radar de Penetração do Solo). A análise sismológica da região onde vai ser implantado o projeto é também atividade importante que ira subsidiar a decisão sobre a viabilidade do projeto, pois áreas eventualmente suscetíveis a tremores podem e devem ser descartadas.
Num segundo momento, a geofísica contribui para o monitoramento da obra já instalada, tanto da barragem como do lago.
No corpo da barragem propriamente dito, os ensaios geofísicos, como eletrorresistividade e GPR podem mapear a eventual ocorrência de setores fragilizados, pela presença de vazios ou água, neste caso originada a partir de alguma deficiência do sistema de impermeabilização.
No lago, ensaios sísmicos podem mapear a espessura da camada sedimentar acumulada desde a formação do lago. Levantamentos sísmicos periódicos podem indicar como está ocorrendo o processo de compactação dos sedimentos despejados na lagoa, o que pode indicar exatamente o momento em que o processo de despejo de resíduos na lagoa deve ser interrompido, e consequentemente outra lagoa de decantação deve ser construída. Fontes acústicas do tipo Chirp, SBP 3.5,7 ou 10 kHz por exemplo, fornecem excelentes perfis sísmicos nos quais é possível observar as camadas depositadas, bem como diferenciá-las em termos de nível de  compactação.

Quais as ferramentas, (equipamentos e métodos) possíveis de serem utilizados?

Em terra, a eletrorresistividade, a reflexão sísmica e o GPR são exemplos de métodos geofísicos que fornecem dados extremamente relevantes tanto na fase de análise de viabilidade do projeto, como na fase de monitoramento.
No lago, sistemas de perfilagem sísmica contínua como chirp, SBP 3.5, 7 e 10 kHz são utilizados para avaliar a espessura das camadas sedimentares acumuladas ao longo dos anos. A periodicidade destes ensaios é extremamente importante para o acompanhamento da evolução do processo de descarga de resíduos.

É possível monitorar a movimentação interna dessas barragens de rejeitos?

Não a movimentação em si, que pode ser monitorada pelos próprios sistemas de engenharia dedicados, mas com a geofísica é possível monitorar a evolução de anomalias internas ao corpo da barragem que podem se transformar em problemas.
No corpo da barragem, ensaios periódicos de eletrorresistividade e GPR podem ressaltar anomalias relativas à presença de vazios ou água e, portanto, de vazamentos que de alguma forma podem ser responsáveis por eventual desestabilização da barragem.
Em água, os ensaios de perfilagem sísmica contínua informam a espessura das camadas depositadas, que em algum momento podem atingir a capacitação (peso e volume) prevista no projeto original do lago de decantação.

E agora, após a tragédia acontecida em Mariana (MG), a Geofísica teria recursos para ajudar a localizar pessoas e objetos desaparecidos na lama?

Localizar pessoas ou objetos na lama talvez seja um procedimento muito complexo neste momento, pelo próprio ambiente gerado pelo acidente. Num primeiro momento me parece inviável realizar qualquer ensaio geofísico na superfície de lama. Num futuro próximo quando a lama estiver consolidada, eventualmente ensaios com GPR ( Radar de Penetração) podem contribuir em alguma busca específica de determinados objetos ou pessoas. A magnetometria também pode contribuir na localização de peças metálicas, como por exemplo um veículo soterrado.

O IPT faz ou já fez algum tipo de monitoramento ou de pesquisa geofísica em barragens de rejeitos?

o IPT tem ampla experiência no uso da geofísica tanto na fase de estudos de viabilidade como na fase de monitoramento de projetos de implantação de barragens. Possui equipe altamente capacitada em geofísica e equipamentos de ultima geração , para operar ensaios geofísicos diversos, nas várias fases de um projeto desta natureza, incluindo ensaios sísmicos em água.
Importante ressaltar que o monitoramento de projetos desta natureza passa necessariamente pelo estabelecimento de uma efetiva periodicidade na realização dos ensaios, sejam geofísicos (ensaios indiretos),  sejam ensaios diretos (sondagens ou amostragens)

www.ipt.br

domingo, 15 de novembro de 2015

POLUIÇÃO SONORA






O direito ao sossego consiste em um direito da personalidade, decorrente do direito à vida e à saúde. Decorre, também, do direito de vizinhança e da garantia de um meio ambiente equilibrado. Partindo-se desse conceito, podemos afirmar que todas as pessoas têm direito ao sossego de acordo com o artigo 42 da Lei das Contravenções Penais (Decreto-Lei n. 3.688/1941). Saiba mais sobre esse decreto:http://bit.ly/KVDzc9.


CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
http://www.cnj.oficial/photos/a.191159914290110.47167.105872382818864/779460625460033/?type=3&theater

sábado, 14 de novembro de 2015

ORGÂNICOS



Aprenda a fazer uma horta orgânica dentro de casa

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Horta orgânica: comida saborosa, saudável e sustentável.

Cultivar uma horta orgânica, independente do tamanho e da variedade de alimentos plantados, é sempre bom. Bom para a saúde e o bem-estar da família, que irá ingerir alimentos mais saudáveis e livres e agrotóxicos, e também para o meio ambiente, que deixará de receber produtos químicos e ter seus recursos naturais, como solo e água, explorados de forma insustentável. Fazer uma horta em casa aumenta o seu contato com a natureza e economiza nas feiras e supermercados.
É preciso ficar atento e tomar alguns cuidados na hora de montar a sua horta. Elas podem ser feitas em todos os tipos de casas e apartamentos, só precisam ser adaptadas ao espaço e aos recursos disponíveis.

Preparativos
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Confira o clima, o solo, o local de plantio e as espécies antes de começar sua horta/Foto: Almargem

Antes de iniciar sua horta, fique atento aos seguintes fatores:

Clima – ele é determinante na adaptação de certas culturas e deve ser levado em consideração na seleção de variedades. As diferenças entre estações, quanto à temperatura e volume de chuva devem ser verificados, servindo como base para um calendário de épocas de plantio.

Solo - muita atenção ao tipo e cuidado do solo. O solo é considerado um organismo vivo, que interage com a vegetação em todas as fases de seu ciclo de vida. Devem ser analisados em seus aspectos físico (textura e estrutura), químico (nutrientes) e biológico (organismos vivos existentes no solo).

Local – o lugar da instalação da horta tem de ser de fácil acesso, maior insolação possível, água disponível em quantidade e próxima ao local. Não devem ser usados terrenos encharcados. Os canteiros devem ser feitos na direção norte-sul, ou voltados para o norte para aproveitar melhor o sol. No local da horta não é aconselhável a entrada de galinhas, cachorros ou coelhos.

Espécies – escolha com cuidado o tipo de vegetal que você irá plantar. Cada espécie precisa de um tipo de tratamento e possui um ciclo de crescimento próprio. Informe-se na hora de comprar as mudas e sementes e verifique se aquele tipo irá se adequar à sua horta.

Dentro de casa

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Dentro de casa, prefira os vasos e as espécies menores, como temperos/Foto: Drang

Para montar uma horta em espaços pequenos, como apartamentos, prefira os vasos. Eles podem ser de qualquer tamanho, apenas assegure-se de só plantar espécies que irão se adaptar ali.

Passo a passo:

1. Escolha um vaso com furos;
2. Encha um terço do vaso com brita ou pó de brita, para a drenagem;
3. Coloque uma mistura de duas partes de terra, uma parte de composto orgânico e uma parte de húmus até a borda do vaso;
4. Espalhe um pouco de areia;
5. Plante as mudas;

Em espaços médios

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Use sempre adubos orgânicos, como os compostos/Foto: terracotabolsas

Se você dispõe de um espaço um pouco maior, pode plantar as espécies diretamente na terra, em um canteiro. Você pode cultivar os mesmo alimentos indicados para os vasos, além de outros, que precisam de mais espaço.

Passo a passo:

1. Revolver o solo com enxada ou pá, deixando a terra bem solta e fofa;
2. Misturar o composto orgânico;
3. Deixar o canteiro 20 centímetros acima do nível do terreno;
4. A largura do canteiro deve ser de no máximo 1,20 m;
5. Marcar os espaçamentos (exemplo: os pés de alface devem ficar a dois palmos um do outro);
6. Posicionar as mudas de maneira intercalada, em forma de triângulo, para evitar a erosão;
7. Misturar as sementes com areia e espalhar com a mão sobre o canteiro de maneira mais uniforme possível;
8. Regar pelo menos uma vez ao dia. Em regiões quentes, duas vezes ao dia até as mudas emergirem. Regar nas horas frescas, de preferência pela manhã.

Em espaços grandes

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Hortas grandes exigem mais cuidados, mas a recompensa pode ser grande/Foto: blog visão

Se você possui uma área maior, como um terreno ou um amplo quintal, pode fazer uma horta mais estruturada e com maior variedade de alimentos. Essas dão mais trabalho, mas certamente você será compensado.

Passo a passo:

1. Monte a sua horta orgânica em uma área sem muito movimento. Se você tiver animais, coloque uma cerca de bambu, madeira ou outro material para que eles não entrem.  Escolha um lugar que receba muito sol. Se você mora em uma região seca, é preciso ter uma fonte de água próxima.
2. Limpe a área que será plantada. Você precisa tirar as ervas, o capim, as plantas velhas e as pedras. Aproveite esses resíduos naturais para produzir seu próprio adubo natural.
3. Are a terra quando tiver limpado o terreno. Use enxada ou arado para remover bem. A terra deve estar úmida para ser arada.
4. Coloque o composto orgânico na terra para que ela seja mais fértil e as frutas, verduras e legumes cresçam facilmente. Espalhe uma camada de 4 cm de adubo e misture bem com a terra da superfície.
5. Para plantar, faça um desenho da sua horta. Informe-se sobre como cresce cada fruta (pomar), verdura e legume que você pretende plantar, como eles devem ser agrupados e qual é a distância necessária entre eles para um bom crescimento.
6. Faça sulcos (caminhos) de 30 cm, que atravessem a horta inteira. Isso organizará suas frutas e verduras e permitirá que você se desloque sem problemas pela plantação. Coloque tijolos, pedras ou madeiras dentro dessas passagens para poder andar sem pisar nas plantas.
7. Siga as instruções das embalagens das sementes. Informe-se sobre o crescimento e agrupe-as de acordo com as informações que você obteve ou as indicações de um especialista.
8. Proteja a sua horta contra pragas e insetos. Remova as ervas-daninhas que crescerem entre as plantas, já que elas absorvem a água que a sua horta precisa para crescer.

Dicas:
  • Se o seu terreno é muito argiloso, acrescente areia junto com o adubo, para ele ficar mais permeável à água.
  • A irrigação é fundamental para um bom crescimento. O sistema por gotejamento é o ideal.
  • Você pode colocar palha nos sulcos(ruas) para evitar o crescimento de ervas-daninhas.
  • Os tempos de crescimento de cada verdura, cada fruta e cada legume são diferentes, assim como as estações do ano em que cada um deve ser plantado. Informe-se bem a respeito e confira a tabela abaixo para saber quando plantar cada muda.
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OBS: É importante lembrar que deve-se deixar o mato no entorno da horta orgânica, dessa forma estaremos evitando possíveis patógenos, que estarão no seu habitat natural. Pode-se também consorciar as hortaliças com outras plantas aromáticas (ex: manjericão, coentro, etc...), pois essas também espantarão organismos indesejáveis.
Quando da formação de canteiros, o comprimento pode ser variável, mas a largura deve aproximar-se  de 1 m - 1,20 m, para que se alcance facilmente as hortaliças do centro por ocasião dos cuidados e colheita. Entre os canteiros podemos deixar ruas de aproximadamente 30 cm.




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sexta-feira, 13 de novembro de 2015

CONTRIBUIÇÕES NACIONALMENTE DETERMINADAS





 #MudançasClimáticas - Para entender melhor como irá funcionar a 21ª Conferência do Clima das Nações Unidas (#COP21), é importante saber o que são Contribuições Nacionalmente Determinadas (INDCs, na sigla em inglês). 
📝
 As INDCs representam o compromisso dos países signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) com a redução de emissões de gases de efeito estufa em seus próprios territórios. Elas formarão a base do acordo que deverá ser alcançado durante a #COP21. 

🌀
 Cada país apresentou a sua INDC com percentuais de corte de carbono e ações para alcançá-los antes da Conferência do Clima, que será realizada em dezembro, em Paris. Juntas, as metas de cada nação devem ser capazes de limitar o aumento da temperatura média global a até 2°C. 
Relatório das Nações Unidas, divulgado no dia 30 de outubro, destaca que “um esforço sem precedentes em todo o mundo está em andamento para combater a mudança climática”
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 O levantamento traz os planos nacionais de clima apresentados por 146 países até o dia 1º de outubro. Esse número representa todas as nações desenvolvidas e três quartos dos países no âmbito da UNFCCC em desenvolvimento, cobrindo 86% das emissões globais de gases de efeito estufa. 

http//:www.ministeriomeioambiente/photos/a.313644382070495.58169.312435548858045/716431818458414/?type=3&theater



A FAMÍLIA QUE PRODUZ A PRÓPRIA COMIDA EM 370 METROS QUADRADOS

PRODUÇÃO: 2700 KG DE COMIDA




quinta-feira, 12 de novembro de 2015

SISTEMA CANTAREIRA / REFLORESTAMENTO

Fundo Clima ajuda a recuperar o Cantareira



Medidas de reflorestamento, produção florestal e pesquisa científica serão novas aliadas no combate à crise hídrica de São Paulo. Projeto apoiado pelo Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), promoverá a reposição de 50 mil mudas e a recuperação de 25 hectares na região do Sistema Canteira, entre outras ações. Ao todo, R$ 500 mil serão investidos.
 A restauração ocorrerá em nascentes, córregos e rios nos municípios paulistas de Piracaia, Joanópolis e Nazaré Paulista. A Agência Ambiental Pick-upau é a responsável pela execução do projeto. “Há vários relatos de produtores locais de que muitas nascentes situadas nas propriedades dessas regiões estão desaparecendo”, alerta o CEO da instituição, Júlio Andrade. Segundo ele, o processo já foi iniciado em alguns pontos.
 MUDAS
A primeira pesquisa do projeto analisou um processo de mudança de recipientes entre mudas de espécies florestais. Publicado na Darwin Society Magazine, o estudo concluiu que 82% das mudas selecionadas sobreviveram à mudança de sacos plásticos para tubetes. A maioria das espécies analisadas era nativa da Mata Atlântica. Além das pesquisas científicas, o projeto prevê a restauração ecológica com 50 mil mudas de espécies arbóreas e arbustivas.
 A taxa de sobrevivência é alta, na avaliação de Júlio Andrade. De acordo com ele, o método usado é agressivo, porque coloca os indivíduos em um tubo mais apertado e com menos nutrientes. Ainda assim, a maior parte das mudas sobreviveu. “Muitas vezes, o produtor precisa aumentar a produção em um espaço pequeno”, justifica. “Com a pesquisa, ele vai saber o quanto pode perder no transplante de recipiente e avaliar se é vantajoso ou não.”
Em campo, os pesquisadores constatam o empenho da comunidade local em adotar medidas sustentáveis e, com isso, contribuir para a resolução da questão hídrica em São Paulo. “Os proprietários de terras na região têm consciência ambiental e sabem que, sem água, não vão poder continuar produzindo”, constata Andrade. “Todos estão dispostos a cercar uma parte dos terrenos para fazer o plantio.”
 SAIBA MAIS
Pioneiro no apoio a pesquisas e programas de mitigação e adaptação, o Fundo Clima é um dos principais instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). Com natureza contábil e vinculado ao MMA, é administrado por um comitê formado por representantes de órgãos federais, da sociedade civil, do terceiro setor, dos estados e dos municípios.

http://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=1249