Barbara Lucia Guimarães Alves é Doutora em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social pelo Programa EICOS - UFRJ, Mestra em Engenharia Ambiental pela UERJ, com Especialização em Educação para Gestão Ambiental - PDBG/UERJ. Possui graduação em Licenciatura em Ciências Agrícolas pela UFRRJ e graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Atuando nos seguintes temas: árvores, podas, aterros, consumo, gerenciamento ambiental e resíduos.
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domingo, 21 de junho de 2015
sexta-feira, 19 de junho de 2015
Agrotóxicos
Aumento do Uso de Agrotóxicos
Brasil despeja mais de um milhão de toneladas de agrotóxicos nas lavouras por ano. O que daria, em média, 5 quilos de veneno agrícola por pessoa.
Um
relatório, divulgado, pelo Instituto Nacional de
Câncer, alerta para o risco que os brasileiros correm por viver num país que é
o campeão mundial no consumo de agrotóxicos.
O Brasil
despeja mais de um milhão de toneladas de agrotóxicos nas lavouras por ano. O
que daria, em média, cinco quilos de veneno agrícola por pessoa.Os números
estão em um documento divulgado pelo Inca, o Instituto Nacional do Câncer, que
alerta sobre os riscos do excesso de pesticidas no campo. Quem lida diretamente
com as lavouras está mais sujeito à intoxicação. Mas o documento afirma que a
exposição a resíduos de agrotóxicos nos alimentos e no ambiente, geralmente em
doses baixas, pode afetar toda a população.
Os problemas
podem aparecer muito tempo depois, entre eles estão infertilidade, impotência,
abortos, malformações, efeitos no sistema imunológico e câncer.
O Inca
também critica a permissão do uso no Brasil, de agrotóxicos já banidos em
outros países. Caso do glifosato, um dos herbicida mais comuns nas lavouras
brasileiras, classificado como provável causador de câncer.
Apesar da
preocupação com os agrotóxicos, o Inca deixa claro que as pessoas não devem
diminuir o consumo de frutas, legumes e verduras, fundamentais para uma
alimentação saudável. O Instituto defende a redução do uso de pesticidas e
maior incentivo à produção de alimentos orgânicos.
“Os alimentos
orgânicos e produzidos sem agrotóxicos têm uma concentração maior de vitaminas,
minerais, e de compostos que previnem o câncer”, explica Fábio Gomes,
nutricionista – INCA.
A Associação
que representa o setor de defensivos agrícolas, diz que o documento do Inca é
alarmista. E ressalta que os agrotóxicos usados no Brasil passam por rigorosos
métodos de análise e regulamentação dos ministérios da Saúde, Agricultura e
Meio Ambiente.
De acordo
com a última análise feita pela Anvisa em mais de 1.300 amostras, de 22
alimentos, 75% estavam dentro dos padrões. Mas 25% tinham agrotóxicos não
permitidos ou acima do limite. A abobrinha foi a campeã: quase metade das
amostras estava irregular.
O que levar
para mesa de casa, é uma escolha difícil para o consumidor. “É uma uma roleta russa”, afirma um consumidor.
A Anvisa
anunciou que os agrotóxicos citados no relatório do Inca vão ser reavaliados.
Segundo o Ministério da Agricultura, a legislação brasileira do setor segue
padrões reconhecidos pela comunidade científica internacional. E a fiscalização
da venda e do uso de agrotóxicos cabe aos estados e municípios.
Reproduzido na íntegra: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/04/relatorio-alerta-sobre-riscos-do-excesso-de-agrotoxicos-no-campo.html
quinta-feira, 18 de junho de 2015
quarta-feira, 17 de junho de 2015
Crimes Ambientais/Lagoa de Jacarepaguá/RIO2016
VANDALISMO NA LAGOA DE JACAREPAGUÁ
Estamos nos referindo à postagem anterior a esta, que fala da recuperação do manguezal na área do Parque Olímpico. Infelizmente, 70 mudas de mangue-vermelho (do qual já falamos aqui no blog, nas primeiras postagens) foram cortadas, de acordo com Mário Moscatelli, na Lagoa de Jacarepaguá. O biólogo está investindo há cerca de 1 ano num projeto de plantio de mudas de mangue, as quais entre coleta de sementes, produção, plantio e cuidados demoraram 5 anos para atingir o seu ponto ideal para serem levadas a esse local. A motivação pode ser retaliação à retirada de moradores da Vila Autódromo, na Barra da Tijuca, A recuperação da faixa marginal da lagoa é o maior legado ambiental do Parque Olímpico, pois pássaros e capivaras já começam a voltar ao local. A área de recuperação é estimada em 57 mil metros quadrados, descaracterizada devido a ocupação irregular iniciada nos anos 60. Até agora foram retiradas por volta de 50 toneladas de resíduos e estima-se que 35% dos trabalhos foram concluídos, faltando plantar 20 mil mudas no trecho de mangue.
Em: Jornal O Globo, 16/06/2015, Pág.. 16
Em: Jornal O Globo, 16/06/2015, Pág.. 16
terça-feira, 16 de junho de 2015
Iniciativas/ Papa Francisco/Meio Ambiente
O PAPA FRANCISCO E SUA ENCÍCLICA
O clima está no centro das preocupações do Papa Francisco.
Ele está tão preocupado com as mudanças do clima e a poluição que escreveu uma
encíclica sobre o meio ambiente. Nela, acusa o homem de ser o principal
responsável pelo aquecimento do planeta e condena duramente os países mais
ricos que resistem em adotar medidas para reduzir as emissões de carbono.
Antecipada em dois dias pela revista italiana L’Expresso, a
encíclica, já chamada de ‘verde’ e de ‘ambientalista’ pelos meios de
comunicação, tem quase 200 páginas. É a primeira encíclica escrita inteiramente
pelo Papa Francisco e possui o seu estilo inconfundível. A versão publicada não
é ainda final, segundo o porta voz do Vaticano, padre Federico Lombardi.
O texto fala da importância de se preservar o bem comum e os
bens de Deus, e do abuso irresponsável que se faz deles. “A destruição do
ambiente humano é muito séria”, afirma o Papa.
O texto indica uma relação íntima entre a pobreza e a
fragilidade do planeta, fala da grande responsabilidade da política
internacional e condena a cultura do desperdício. “A água pura e potável é um
direito humano essencial”.
Francisco cita a Amazônia como um dos pulmões do planeta.
Para os países pobres, a prioridade são o fim da miséria e o desenvolvimento
social dos habitantes. O Papa também se refere ao excesso de lucro das empresas
como uma distorção conceitual de economia e questiona o papel da política para
tornar a economia mais justa.
Faz um apelo para a redução do consumo de materiais
plásticos. “A Terra, nossa casa, parece se transformar a cada dia em um imenso
depósito de lixo”, afirma Francisco.
O documento contém outras passagens fortes. O Papa critica o
poder econômico e comenta que o exaurimento de algumas riquezas naturais pode
provocar outras guerras. O vazamento do texto da encíclica, que será divulgada
oficialmente na quinta, provocou muita irritação no Vaticano.
Copiado na íntegra de: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2015/06/papa-francisco-escreve-enciclica-verde-e-ambientalista.html
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