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sábado, 6 de setembro de 2025

RELAÇÃO ENTRE PAISAGISMO E MEIO AMBIENTE


 Já  fomos questionados sobre a escolha do título da página.  Por vezes, alguns acham que deveríamos optar por um dos temas chave. Primeiramente, destacamos que a questão ambiental permeia todos os temas relacionados à vida na terra. E, como somos urbanos, no nosso caso, o paisagismo é a ferramenta para trazer a natureza para os centros de cidade e particularmente uma paixão, um instrumento de contemplação. 

O paisagismo pode estar em todo o lugar, e é uma forma de inserção de espécies nativas - preferencialmente, e exóticas quando não há outras opções. Nesse âmbito gostaria de destacar o trabalho atual de dois mestres que podem servir de referência para o tema, são eles - Harri Lorenzi e Ricardo Cardim. O primeiro é  mais generalista, considera a importância  das espécies, trabalhando na domesticação de nativas de interesse paisagístico.  Já o segundo é extremamente radical na instrução de espécies nativas e endêmicas. Cabe aqui diferenciarmos a classificação anterior - as nativas ocorrem naturalmente numa determinada região, mas podem ser encontradas  em outros locais também, já  uma espécie endêmica é uma espécie nativa que só existe numa área geográfica específica. Resumindo, todas as espécies endêmicas são nativas, mas nem todas as nativas são endêmicas. Nesse ínterim,  não podemos deixar de mencionar a nossa referência maior e mais completa, Roberto Burle Marx, pelo legado deixado pelo mundo, através dos seus desenhos projetados para grandes áreas verdes, pelo seu enorme acervo e sua notória relevância na missão de construção de espaços de contemplação da natureza.

Figura: @papodepaisagista


sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Aphelandra squarrosa




 Características gerais

  • Família: Acanthaceae
  • Origem: Florestas tropicais do Brasil
  • Porte: Arbusto perene, geralmente entre 30–80 cm de altura em cultivo
  • Folhas: Grandes, verde-escuras, com nervuras claras em contraste
  • Flores: Inflorescências em espiga, com brácteas amarelas vistosas que podem durar várias semanas; flores verdadeiras são pequenas e efêmeras

 Luz e ambiente

  • Prefere luz indireta intensa.
  • Sol direto pode queimar as folhas; pouca luz enfraquece a planta e reduz a floração.
  • Ideal em ambientes internos bem iluminados ou varandas protegidas.
  • Sensível a correntes de ar frio e a variações bruscas de temperatura.

Temperatura ideal: entre 18 °C e 24 °C. Não tolera frio abaixo de 12 °C.
Umidade: gosta de alta umidade (60–70% ou mais). Em ambientes secos, usar umidificador, bandeja com água/pedrinhas ou borrifar levemente as folhas.


 Solo e substrato

  • Precisa de substrato rico em matéria orgânica, leve e bem drenado.
  • Uma mistura ideal:
    • 1 parte de terra vegetal
    • 1 parte de turfa ou fibra de coco
    • 1 parte de areia grossa ou perlita

pH: levemente ácido a neutro (5,5–6,5).


 Rega

  • Mantém-se o solo levemente úmido, sem encharcar.
  • Regar quando a camada superficial do substrato começar a secar.
  • Água em excesso causa apodrecimento de raízes.
  • Água em falta provoca murcha rápida e queda de folhas.

 Floração

  • Normalmente floresce no verão e início do outono, quando bem cuidada.
  • Inflorescências amarelas podem durar até 6 semanas.
  • Após a floração, recomenda-se cortar a haste floral para estimular novo crescimento.

Cuidados extras

  • Adubação: quinzenal na primavera e verão com adubo líquido rico em fósforo (para estimular floração) e equilibrado em nitrogênio (para manter folhas bonitas). No outono/inverno, reduzir para mensal.
  • Poda: apenas para remoção de folhas velhas ou secas; pode-se pinçar as pontas para estimular maior ramificação.
  • Replantio: a cada 1–2 anos, preferencialmente na primavera.

Multiplicação

  • Feita por estaquia de caule com pelo menos duas folhas, em substrato úmido e protegido.
  • Enraizamento costuma levar 3–4 semanas.

 Problemas comuns

  • Folhas amareladas: excesso de rega ou substrato encharcado.
  • Folhas murchas: falta de água ou baixa umidade do ar.
  • Não floresce: falta de luz, nutrientes insuficientes ou planta jovem.
  • Pragas possíveis: cochonilhas, pulgões e ácaros — tratar com óleo de neem ou inseticida apropriado.





quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Importância dos oceanos para o equilíbrio climático da Terra


 Relação das Mudanças Climáticas com os Mares

Papel dos mares como reguladores de temperatura e grandes sumidouros de carbono.

2. Impactos Físicos e Químicos nos Mares

1. Aquecimento das águas oceânicas

Aumento da temperatura da superfície do mar.

Alteração nas correntes marinhas.

Intensificação de eventos extremos (furacões, ciclones).

2. Derretimento das geleiras e calotas polares

Elevação do nível do mar.

Risco para zonas costeiras e ilhas baixas.

3. Acidificação dos oceanos

Maior absorção de CO₂ atmosférico.

Alteração do pH marinho.

Impactos na calcificação de corais, moluscos e plânctons.


3. Impactos nos Ecossistemas Marinhos

1. Recifes de corais

Branqueamento devido ao aquecimento das águas.

Perda de biodiversidade.

2. Biodiversidade marinha

Alterações nas rotas migratórias de peixes e mamíferos marinhos.

Mudança na disponibilidade de nutrientes.

3. Pesca e segurança alimentar

Redução de estoques pesqueiros.

Ameaça às populações costeiras dependentes da pesca.


4. Impactos Sociais e Econômicos

1. Comunidades costeiras

Risco de inundação e erosão.

Deslocamentos populacionais (refugiados climáticos).

2. Economia

Prejuízos à pesca, turismo e transporte marítimo.

Custos de adaptação em portos e cidades costeiras.

5. Respostas e Estratégias de Adaptação

1. Mitigação

Redução das emissões de gases de efeito estufa.

Expansão de áreas marinhas protegidas.

2. Adaptação

Construção de barreiras costeiras.

Planejamento urbano sustentável em áreas costeiras.

Fortalecimento da pesca sustentável.

3. Pesquisa e monitoramento

Investimento em ciência oceânica.

Sistemas de alerta precoce para eventos extremos.


6. Conclusão

Os mares estão no centro das consequências das mudanças climáticas.

A relação é de dupla via: os mares sofrem os impactos, mas também ajudam a amortecer os efeitos climáticos.

Ações urgentes são necessárias para proteger tanto os oceanos quanto as populações humanas que deles dependem.